sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

A mulher agraciada

Maria, a mãe de Jesus, é uma das figuras mais importantes da história. Ao longo dos séculos, muitos debates aconteceram em torno do seu nome. Há aqueles que atribuem à ela o que a Escritura não diz e há outros, que a privam de privilégios que Deus a concedeu. Destacaremos, aqui, dois pontos:

1. O que disseram sobre ela que não confere com a Escritura

Não podemos honrar Maria atribuindo a ela, o que não está na Bíblia tampouco fazia parte de sua fé. Há aqueles que a chamam de Mãe Deus, mas Jesus, como Deus preexistiu à criação do universo. Portanto, Jesus como Deus não teve mãe e como Homem não teve pai. Também, colocam-na na posição de Mediadora e Co-redentora. Porém, a Escritura afirma explicitamente que não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos, exceto o nome de Jesus e que não há outro mediador entre Deus e os homens, exceto Jesus. Ele é a porta do céu. Ele é o caminho para Deus. Ainda afirmam que ela não teve outros filhos. Jesus, porém, foi o unigênito do Pai, mas o primogênito de Maria. José não a conheceu até o nascimento de Jesus. Obviamente, depois José e Maria tiveram um relacionamento normal como marido e mulher.

2. O que a Bíblia diz a respeito dela

Maria foi visitada pelo anjo Gabriel na cidade de Nazaré. O anjo a saudou, chamando-a de bem-aventurada. Comunicou-a que seria mãe do Salvador, o Filho do Altíssimo. Ela argumenta que é virgem. Pergunta como isso poderia acontecer. O anjo explica que a sombra do Altíssimo a envolveria e que sua gravidez seria obra do Espírito Santo. Então, depois de explicar que Isabel, sua prima, estava grávida apesar da velhice e esterilidade, declarou que para o Senhor não há impossíveis. Maria, então coloca-se à disposição do Senhor para cumprir seu propósito.

Esse gesto de Maria, aponta para sua submissão plena ao Senhor. Outrossim, revela a coragem de Maria, pois precisaria lidar com a suspeita do povo e com a possível rejeição de José. Maria não recua diante dos prováveis problemas. Ela corajosamente está pronta a enfrentar todos os desafios. Ainda, Maria demonstra humildade, pois longe de envaidecer-se pelo inaudito privilégio, reconhece que é uma serva e seu papel é cumprir a vontade soberana de Deus. Maria, também, está pronta a enfrentar sacrifícios. No final da gravidez faz uma viagem longa para Belém. Ao chegar à cidade não encontraram nenhuma hospedaria e ela deu à luz ao seu filho primogênito, numa gruta de pastores, e o coxo de um animal foi o berço de seu Filho. Maria viu Jesus crescer em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Viu-o tornar-se carpinteiro de Nazaré. Viu-o iniciando seus milagres numa festa de casamento em Caná. Estava presente quando ele foi crucificado em Jerusalem. Estava presente com seus filho no Cenáculo, quando foram todos cheios do Espírito Santo. Doravante, Maria não aparece mais nas Escrituras, mas seu testemunho de serva humilde, corajosa e fiel servem de exemplo para todas as gerações.

 

Rev. Hernandes Dias Lopes

Em Cristo,

Mário César de Abreu

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

A ESTUPIDEZ DA FALSA RELIGIÃO

 

A falsa religião é engendrada no laboratório do enganoso coração humano. Como declarou João Calvino, nas Institutas da Religião Crista, o coração do homem é uma fábrica de ídolos. Um exemplo clássico dessa triste realidade é o rei Jeroboão. Ele foi escolhido por Deus para ser o agente da disciplina divina ao rei Salomão. Este, a despeito de sua notória sabedoria e afamada riqueza; inobstante ter construído o templo de Jerusalém e liderado o povo na adoração a Deus, deixou o seu coração se corromper e acabou erigindo capelas aos deuses de suas mulheres estrangeiras e ele mesmo se prostrou diante de divindades pagãs. 

 

O profeta Aías encontra o jovem Jeroboão, servo de Salomão, e revela a ele que Deus lhe daria dez das doze tribos de Israel. Exortou-o a ser fiel a Deus e à sua aliança, com garantia de que Deus lhe daria uma casa segura, uma dinastia sucessória bem-sucedida. Ao saber dessa profecia, Salomão tentou matar Jeroboão, que precisou buscar asilo político, sob as asas de Sisaque, rei do Egito. Ao tomar conhecimento da morte de Salomão e coroação de seu filho Roboão, Jeroboão retorna a Israel e lidera as dez tribos do norte, com reivindicações ao novo monarca. Queriam alívio dos pesados tributos e a suspensão de trabalhos forçados. Prometeram em contrapartida que se submeteriam ao rei. Roboão, entrementes, seguindo a inclinação de seu coração soberbo, não apenas deixou de atender os rogos do povo, mas prometeu ser ainda mais severo de que seu pai. Essa foi a gota d’água para o rompimento das dez tribos do norte com a dinastia davídica e a consequente coroação de Jeroboão como rei sobre eles.

 

Jeroboão ao assumir o governo, com medo de seus súditos voltarem a Jerusalém para adorar e temendo pela sua própria sobrevivência, caso seu povo se voltasse para a dinastia davídica, cria em Israel uma nova religião, com uma nova divindade (bezerros de ouro), com novos templos, com novos locais de adoração (Betel e Dã), com novos sacerdotes, com nova liturgia e com novo calendário religioso. Essa inovação foi feita segundo o bel-prazer do rei. Era a religião da conveniência, para garantir os interesses políticos do monarca. Essa falsa religião inventada por Jeroboão foi a estrada escorregadia por onde todos os demais reis do reino do norte caminharam e caíram. Todos eles andaram nos caminhos de Jeroboão. Todos se tornaram idólatras e jamais se voltaram para o Senhor. Essa falsa religião idólatra e sincrética foi a causa principal do declínio vertiginoso desse reino e a razão determinante de sua queda em 722 a.C., nas mãos do império assírio. Jeroboão tornou-se o patrono dos políticos que usam a religião para se beneficiarem e alcançar seus interesses inconfessos.

 

A falsa religião é, ainda hoje, uma ameaça aos governantes e aos governados; é a causa da decadência dos povos e a da manifestação da justa ira de Deus. Falsos deuses, falsos templos, falsos cultos, falsos sacerdotes, falsas liturgias, falsos calendários religiosos produzem falsos adoradores. A falsa religião é uma religião humanista, inventada pelo homem e não revelada por Deus; procede do coração humano e não das Escrituras Sagradas; produz idolatria e depravação moral e não santidade; provoca a ira de Deus e não o seu agrado. A falsa religião pode ser popular, mas jamais verdadeira; pode ser funcional, mas jamais agradável a Deus; pode reunir multidões, mas jamais oferecerá esperança. 

 

A verdadeira religião não é criada pelo homem, mas revelada por Deus. O verdadeiro Deus não é feito pelas mãos humanas, mas é o criador, provedor e redentor. O verdadeiro culto não é mediado por imagens fabricadas pelo engenho humano, mas em espírito e em verdade. Os verdadeiros sacerdotes não são constituídos por vontade humana, mas separados por Deus para essa sacrossanta vocação. A liturgia do culto não é realizada segundo a criatividade do homem, mas conforme as prescrições da palavra de Deus. O calendário religioso não é alterado segundo a conveniência humana, mas determinado pelo próprio Deus. A falsa religião é uma estupidez. Dela devemos fugir para adorar ao único Deus vivo e verdadeiro, digno de toda adoração e louvor.

 

Rev. Hernandes Dias Lopes

Em Cristo,

Mário César de Abreu

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Cristo, o sumo pontífice da igreja

 


“Eu também te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”  (Mt 16l18)

Este é um dos textos mais importantes das Escrituras, porque de sua correta interpretação depende o futuro do cristianismo. Tem sido motivo de acirrados debates desde as mais priscas eras, a identidade da pedra sobre a qual a igreja está edificada. Três são as principais interpretações ao longo da história: Pedro, a declaração de Pedro e Cristo. Há na língua grega uma espécie de trocadilho entre as palavras Pedro e Pedra. “Pétros” é fragmento de pedra, enquanto “Pétra” é rocha inabalável. O contexto mostra que Jesus não está se referindo a Pedro, mas a si mesmo quando fala do fundamento da igreja. Quatro são as afirmações de Jesus no texto em tela: Jesus é o fundamento da igreja, o dono da igreja, o fundamento da igreja e o protetor da igreja. A igreja não está edificada sobre um homem, mas sobre o Filho de Deus!

A afirmação de que Pedro foi o primeiro papa e todo papa é um legítimo sucessor de Pedro, carece de base bíblica, teológica e histórica. Pedro nunca foi bispo da igreja de Roma nem mesmo o bispo universal da igreja. Pedro jamais se considerou um papa, mas um presbítero entre outros presbíteros. Jesus e não Pedro é o sumo pontífice da igreja. O termo “sumo pontífice” significa “supremo construtor de pontes ou supremo mediador”. A Palavra de Deus diz que há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem (1Tm 2.5). O próprio Jesus afirmou que “ninguém pode ir até o Pai a não ser por ele” (Jo 14.6). Jesus é o grande Sumo Sacerdote que está à destra de Deus intercedendo por nós. Ele é o Advogado, o Justo.

Procurar chegar até Deus por intermédio de outros mediadores é uma afronta o pontificado exclusivo de Jesus, pois ele é o Caminho para Deus, a porta do céu, o único Mediador entre Deus e os homens. O véu do templo foi rasgado de alto a baixo. Não precisamos mais recorrer a um mediador humano para chegarmos até Deus. Agora, temos livre acesso ao trono da graça. Fomos constituídos reino e sacerdote.

Jesus é o cabeça da igreja, ele a governa. Jesus é o Salvador da igreja, ele a salva. Jesus é o Senhor da igreja, ele a comanda. Jesus é o pastor da igreja, ele a apascenta. Jesus é protetor da igreja, ele a protege. Jesus é o Sumo Sacerdote da igreja, ele intercede por ela. Jesus é o noivo a igreja, ele voltará para ela. Jesus é tudo em todos. Tudo no tempo e na eternidade. Tudo no Antigo e no Novo Testamento. Tudo na igreja e na história. Tudo na terra e no céu. Ele é o amado da nossa alma, o nosso glorioso Redentor, a nossa esperança, a nossa paz, a nossa alegria. Ele é o Sumo Pontífice da Igreja e não há outro!

Rev. Hernandes Dias Lopes

 

Tessalônica, uma cidade estratégica



O apóstolo Paulo, na sua segunda viagem missionária queria entrar na Ásia, porém, foi conduzido pelo Espírito Santo, a direcionar sua viagem para o ocidente. Então, entrou em Filipos e depois chegou em TESSALÔNICA, a capital da província da Macedônia. Esta cidade sempre teve grande relevância histórica. Aqui começa o império grego. Felipe foi rei da Macedônia. Seu Filho, Alexandre, o Grande, era da Macedônia. A cidade recebeu este nome de TESSALÔNICA, irmã de Alexandre. A cidade, banhada pelo mar Egeu, era também, cortada pela via Egnácia. Quando Paulo esteve na cidade por três semanas, período em que plantou a igreja, TESSALÔNICA tinha mais de duzentos mil habitantes. Hoje a cidade tem um milhão e quinhentos mil habitantes, ocupando o segundo lugar no ranking das maiores cidades da Grécia, só superada por Atenas, a capital.

A igreja que Paulo plantou em TESSALÔNICA tornou-se modelo para as demais igrejas. Demonstrou uma fé operosa, um amor acendrado e uma viva esperança. O evangelho chegou na cidade com demonstração de poder. Paulo não pregou apenas aos ouvidos, mas, também aos olhos. Para a igreja de TESSALÔNICA, da cidade de Corinto, capital da Acaia, Paulo escreveu duas epístolas, nas quais destaca com primazia, a gloriosa doutrina da segunda vinda de Cristo.

A localização de TESSALÔNICA é assaz estratégica. O fato de ser banhada pelo mar Egeu e também cortada por uma das mais importantes estradas do mundo, que conectava o ocidente com o oriente, o evangelho não apenas floresceu nesta cidade, mas daqui, espalhou-se para outros horizontes do vasto império romano.

A estada do apóstolo Paulo nesta promissora cidade foi marcada por grande sofrimento. Mesmo tendo uma acolhida tão entusiástica dos gentios, os judeus suscitaram o povo contra Paulo, dizendo que ele pregava uma mensagem de rebeldia a César. O resultado foi que o veterano apóstolo precisou fugir para Bereia, onde também plantou uma igreja zelosa das Escrituras. O sofrimento, porém, jamais abalou a igreja. A igreja de TESSALÔNICA floresceu apesar da oposição. Quase dois mil anos depois, estando aqui em TESSALÔNICA, pude verificar que a chegada do evangelho nesta terra, pela instrumentalidade de Paulo, é contada com entusiasmo e, talvez, a principal razão pela qual os turistas do mundo inteiro visitam essa bela e encantadora cidade.

Rendo graças a Deus pelo privilégio de, depois de pregar quatro décadas acerca da igreja de TESSALÔNICA, visitar hoje, pela primeira vez, esta região da Macedônia, na Grécia. Minha mente me leva de volta ao passado, quando o grande bandeirante do Cristianismo aqui chegou, depois de ter sido preso e açoitado em Filipos. Aqui passou apenas três finais de semana, tempo suficiente para deixar as marcas do seu ministério frutífero, plantando uma igreja que se tornou modelo para as demais igrejas. Em tudo isso, podemos ver, com clareza diáfana, o poder do Evangelho para salvar os pecadores. Tributo ao Senhor minha gratidão por essa marcante experiência!

Rev. Hernandes Dias Lopes

Em Cristo,
Mário César de Abreu

 

O fruto do Espírito

Depois de listar as obras da carne (Gl 5.19-21), o apóstolo Paulo passa a falar sobre o fruto do Espírito (Gl 5.22,23). Se as obras da carne tratam de pluralidade, o fruto do Espírito tem a ver com a singularidade. Não são frutos, mas fruto. As virtudes elencadas são gomos de um mesmo fruto. Têm a mesma fonte, o Espírito Santo. De tal maneira, que uma pessoa não poder este fruto e não ter aquele. O fruto é um só, com vários aspectos. Vejamos:

Em primeiro lugar, amor. O amor é a principal virtude cristã. É o maior mandamento e, também, o próprio cumprimento da lei de Deus. O amor é a evidência do verdadeiro discipulado.

Em segundo lugar, alegria. A alegria é o apanágio do crente. Fomos alcançados pela boas novas de grande alegria. O reino de Deus que está dentro de nós é alegria no Espírito Santo. A ordem de Deus é: “Alegrai-vos”. A alegria do Senhor é a nossa força.

Em terceiro lugar, paz. A paz é resulto da nossa reconciliação com Deus e na nossa intimidade com Deus. Temos paz com Deus e experimentamos a paz de Deus. Aqueles que são governados pelo Espírito Santo têm a alma pacificada. Vive em paz, é mensageiro da paz e pacificador.

Em quarto lugar, longanimidade. Esta virtude tem a ver com a paciência triunfadora. É possuir um ânimo longo. É não perder as estribeiras diante das adversidades e ou perseguições. Longanimidade é caminhar a segunda milha, é reagir transcendentalmente.

Em quinto lugar, benignidade. Benignidade é revelar amor no trato, doçura no falar e bondade nas ações. É pensar bem do próximo, colocá-lo em primeiro lugar, buscar a honra do outro antes da honra própria.

Em sexto lugar, bondade. Bondade é pensar no bem do próximo e fazer o que é melhor para ele. É colocar o outro na frente do eu. É buscar meios e formas de honrar o outro, cuidar do outro e socorrê-lo em suas necessidades.

Em sétimo lugar, fidelidade. Felicidade é ser íntegro, é respeitar a honra do próximo e cumprir os compromissos assumidos. Ser fiel é empenhar a palavra e a honra no cumprimento dos votos assumidos.

Em oitavo lugar, mansidão. Mansidão é poder sob controle. É força domesticada. É vencer o mal com o bem. Ser manso não é ser fraco, é antes, a disposição de sofrer o dano, mesmo tendo oportunidade de prevalecer sobre o próximo.

Em nono lugar, domínio próprio. Ter domínio próprio é ter controle sobre si mesmo. É viver sem perder as rédeas dos sentimentos. É saber a hora certa de falar e de agir. É ser controlado pelo Espírito Santo. Esses gomos do fruto do Espírito são uma expressão eloquente das virtudes de Cristo estampadas em nós.

Rev. Hernandes Dias Lopes

Em Cristo,

Mário César de Abreu


quinta-feira, 23 de maio de 2024

ONDE VOCE QUER PASSAR A ETERNIDADE?

Por Mário César de Abreu


O que motiva a sua vida  nesta terra? O que faz voce feliz ? Quais são seus medos ou ansiedades  
Voce sabia que estas questões estão intimamente ligadas à separação que os homens vivem de Deus devido ao pecado? A propósito, voce sabe o que é pecado? E que todos os homens são pecadores?
Tantas perguntas e com certeza muitas são as respostas que se tem encontrado para elas sem contudo, responde-las. Mas, a bíblia que, é a Palavra de Deus, tem estas e outras respostas para a sua vida e que podem mudar completamente seu presente e futuro, tanto quanto, podem apagar as más lembranças de um passado sem Deus.

A Bíblia nos esclarece em suas preciosas páginas, que Deus criou todas as coisas, inclusive o homem"No princípio criou Deus os céus e a terra."(Gênesis 1:1);"E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou."(Gênesis 1:27);ela diz também que tudo foi criado com perfeição:"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto."(Gênesis 1:31).

Deus cuidou do homem com amor: "E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado.E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda a árvore agradável à vista, e boa para comida; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal."(Gênesis 2:8,9).O homem tinha comunhão com  Deus e recebeu também a responsabilidade de cuidar do jardim e uma única restrição que era não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, para que não morresse ou seja, perdesse a comunhão com Deus que é a morte espiritual."E tomou o SENHOR Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar."E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente,"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás."(Gênesis 2:15-17).

Infelizmente o homem e sua mulher,Adão e Eva, desobedeceram a Deus,comendo do fruto que fora proibido e aí aconteceu o primeiro pecado que nada mais é que a desobediência a Deus e constitui rebeldia contra o Criador"E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela." (Gênesis 3:6) e aí entrou a maldição,a dor e a morte no mundo,tanto a morte espiritual quanto a morte física, que leva o homem de volta ao pó."E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida."Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo.No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás."(Gênesis 3:17-19).

Queridos leitores, foi assim que surgiram os problemas do homem,as dores e o sofrimento que nos fazem lembrar das perguntas no começo desta postagem. Adão representava a humanidade e quando pecou, todos pecaram:"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;"(Romanos 3:23).Mas Deus em sua infinita misericórdia providenciou um Salvador:"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."(João 3:16) e o filho de Deus,Jesus, morreu em lugar do homem pecador,pagando sua dívida para com Deus."Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras."(I Coríntios 15:3,4).
Para receber a salvação o homem precisa somente crer em Jesus e em sua obra na cruz pois assim é justificado e  tem paz com Deus mediante a fé "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;"(Romanos 5:1).
Mas, voce deve ter em mente que quem não crê  e não aceita Jesus como Salvador já está condenado- "Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus."(João 3 : 18).-
Assim existe duas escolhas para o homem,uma que leva à morte e outra que conduz à vida:"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."  (Romanos 6 : 23).

Jesus é o Bom Pastor e  dá segurança às suas ovelhas(aquele que crê Nele), voce pode  ter certeza da salvação veja:"As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão."  (João 10: 27, 28); depois de aceitar a Cristo como Salvador da sua vida,e segui-lo,fazendo Dele também, Senhor da sua vida ,de modo que Ele possa lhe guiar os passos,então voce se torna uma de suas ovelhas a quem Ele promete que "nunca hão de perecer" e garante que ninguém tem o poder de arrebata-las das suas mãos. Que glorioso é este fato. Além disso Jesus promete uma vida onde as necessidades do homem, ainda neste mundo, são supridas,desde que se busque o Seu Reino em primeiro lugar-"Não pergunteis, pois, que haveis de comer, ou que haveis de beber, e não andeis inquietos.Porque as nações do mundo buscam todas essas coisas; mas vosso Pai sabe que precisais delas.Buscai antes o reino de Deus, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."(Lucas 12:29-31).

Bom,agora que voce conhece os dois caminhos e as duas unicas escolhas que existem,eu pergunto: onde voce quer passar a eternidade?


Em Cristo,
Mário César de Abreu

A SUBLIME MISSÃO DE UMA MÃE

 

A maternidade é dom excelente, uma missão sublime e um ministério glorioso. A mãe tem não apenas o privilégio de gestar no ventre os seus filhos, mas, também, de nutri-los, amamentá-los, carregá-los nos braços e ensinar a eles as primeiras e mais essenciais lições da vida. A Bíblia reaça o papel de muitas mulheres que foram mães piedosas, como Joquebede, a mãe de Moisés; Ana, a mãe de Samuel; Maria, a mãe de Jesus; e, Eunice, a mãe de Timóteo. Aqui, destacaremos o exemplo de três mães que influenciaram a história.

Em primeiro lugar, Mônica, a mãe de Aurélio Agostinho.  Essa santa mulher orou pelo seu filho, Agostinho trinta anos. Ele era homem culto, professor de oratória, mas levava uma vida devassa. Mônica nunca desistiu de orar por ele e de esperar sua conversão. Depois de trinta anos de lágrimas, o filho de suas súplicas, foi convertido, ao ler uma passagem de Romanos, capítulo 13. Agostinho tornou-se não apenas um cristão piedoso, mas, também, o maior teólogo da igreja de seu tempo, nos séculos IV e V. Sua teologia influenciou os reformadores. Suas obras são lidas e apreciadas ainda hoje. Sua influência atravessou os séculos e lança luz no entendimento das Escrituras aos amantes da Palavra de Deus. Ambrósio, eminente pai da igreja, referindo-se a Agostinho disse: “Um filho de tantas lágrimas, jamais poderia se perder”.

Em segundo lugar, Suzana Wesley, a mãe de João Wesley. Suzana teve dezenove filhos. Mesmo vivendo com grandes limitações financeiras e muitas tensões no seu lar, reservava uma hora por dia para entrar no seu quarto e orar pelos seus filhos. Todos sabiam que ela não devia ser interrompida, pois enquanto estava orando pelos filhos, Deus estava agindo em favor deles. É correto o lema: “Mães de joelhos, filhos de pé”. Dois de seus filhos se destacaram no século XVIII, João Wesley, como grande pregador e avivalista e Carlos Wesley, como um músico extraordinário. Suzana não apenas deu ao mundo o consagrado ministro do evangelho João Wesley, mas foi sua intercessora e conselheira enquanto viveu, escrevendo cartas semanalmente para o filho. Seu exemplo inspira. Seu testemunho encoraja. Seu legado enriquece.

Em terceiro lugar, a mãe de Abraham Lincoln. Abraham Lincoln foi o décimo sexto presidente dos Estados Unidos da América, o maior estadista da história americana. Ficou órfão de pai ainda criança e estudou com muitas limitações financeiras. Sua mãe foi sua educadora e intercessora. Abraham Lincoln chegou a dizer que tudo o que alcançou na vida, devia à sua mãe. Disse ainda, que um filho nunca é pobre, se tem uma mãe que ora por ele.  Abraham Lincoln governou o seu país nos anos mais turbulentos da guerra da civil americana. Seu nome hoje está estampado na marca de carros, em prédios públicos, em praças e monumentos. Sendo um cristão comprometido com Deus, liderou sua nação nas horas mais decisivas de sua história.

Como nos tempos bíblicos e ao longo da história, precisamos de mães que ousem ser guarda das fontes, intercessoras e  educadoras, que se coloquem na brecha em favor de seus filhos, a fim de que eles sejam reparadores de brechas e vasos de honra nas mãos do Senhor.

Rev. Hernandes Dias Lopes

 Em Cristo,

Mário César de Abreu

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