quinta-feira, 25 de junho de 2015

Os governantes precisam temer a Deus



A nação brasileira vive uma das maiores crises de sua história desde o Brasil Colônia, desde o Brasil Império e desde o Brasil República. A crise mais profunda que enfrentamos hoje é a crise de integridade, ou seja, a corrupção instalada nos meandros dos poderes constituídos. O Brasil caminha trôpego e cambaleante, enfermo e combalido pela crise moral que feriu mortalmente nosso parlamento e nossos governantes. O país sangra, o povo geme e o futuro torna-se sombrio. A inflação acelera enquanto o índice de crescimento dá marcha ré. O povo já empobrecido e as empresas já pagando mais tributos do que conseguem, ainda são convocados a pagar mais impostos, sem qualquer promessa de retorno. Tudo para pagar os rombos da roubalheira e a gastança perdulária daqueles que se empoleiram no poder para se servir do povo em vez de servirem ao povo.

O rei Davi está proferindo suas últimas palavras. É nesse contexto que proclama uma verdade solene: “… aquele que domina com justiça sobre os homens, que domina no temor de Deus é como a luz da manhã, quando sai o sol, como manhã sem nuvens, cujo esplendor, depois da chuva, faz brotar da terra a erva” (2Sm 23.3,4). O que Davi está dizendo, ao fechar as cortinas de sua vida, não emana dele mesmo, mas vem do próprio Deus. Que verdade é essa? Duas coisas são exigidas dos governantes: justiça e temor a Deus. O governante que não pauta sua administração pelas normas da justiça, faz de seu governo um covil de salteadores. Quem não teme a Deus no exercício de seu governo, entrega-se à insensatez e acaba oprimindo o povo em vez de servir ao povo. Quando os governantes pautam sua vida e suas ações pela justiça e pelo temor a Deus, o resultado é a bênção da prosperidade, assim como a luz que vem depois da chuva, faz brotar a erva da terra. A injustiça e a impiedade têm sido, infelizmente, o manto de muitos governantes. Roubam e deixam roubar. Oprimem e toleram a opressão. O povo, em vez de ser abençoado, amarga derrotas fragorosas e geme esmagado sob o peso da opressão. Por outro lado, a palavra de Deus diz: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor…” (Sl 33.12).

O apóstolo Paulo diz que as autoridades superiores procedem de Deus e foram instituídas por ele. Opor-se gratuitamente à autoridade, portanto, é resistir à ordenação de Deus (Rm 13.1,2). As autoridades superiores são ministros de Deus e recebem de Deus uma dupla responsabilidade: promover o bem e reprimir o mal (Rm 13.4). O governante exerce o seu ministério em nome de Deus e sob a autoridade de Deus. Para que o governante cumpra esse papel devemos dar a ele honra e respeito e pagar a ele tributos e impostos (Rm 13.6,7). O governante precisa firme e resoluto tanto na promoção do bem como na punição do mal (Rm 13.4). E o povo precisa sujeitar-se ao governante não apenas por medo de punição, mas, sobretudo, por dever de consciência (Rm 13.5).

Mas, e se o governante, em vez de cumprir o seu papel, esquecer-se de Deus e colocar a si mesmo acima de Deus e da lei para promover o mal e reprimir o bem? E se o governante em vez de ser um diácono de Deus a serviço do povo (Rm 13.4), apostatar-se de Deus, para oprimir o povo? Nesse caso, cabe à igreja, como consciência do Estado, exercer sua voz profética e alertar a autoridade constituída, a mudar o rumo de sua ação e voltar-se Deus, a fim de servir ao povo em vez de oprimir o povo. Onde falta profecia, o povo se corrompe. Quando a igreja se cala, a sociedade se corrompe. Que Deus nos dê governantes justos e tementes a Deus! Que Deus nos conceda, nesta nação, um tempo de restauração, prosperidade, ordem e progresso!

Rev. Hernandes Dias Lopes
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Fonte: Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário

terça-feira, 16 de junho de 2015

Jejum, uma prática a ser resgatada

Por Rev. Hernandes Dias Lopes

O jejum é uma prática milenar, porém em desuso na igreja cristã contemporânea. Está presente tanto no Antigo como no Novo Testamento. Os profetas, os apóstolos, Jesus e muitos homens de Deus, ao longo da história, experimentaram os benefícios espirituais do jejum. Os santos de Deus em todos os tempos não somente creram no jejum, como também o praticaram. Hoje, porém, são poucos os crentes que jejuam com regularidade e ainda há muitas dúvidas acerca da sua necessidade e de seu funcionamento. Destacaremos três pontos para nosso ensino:

Em primeiro lugar, o significado do jejum. O que é jejum? É a abstenção de alimento por um período definido para um propósito definido. O jejum não é apenas abstinência de alimento. Jejum é fome de Deus, saudade do céu. Nós comemos e bebemos para a glória de Deus e também jejuamos para a glória de Deus (1Co 10.31). Se comemos para a glória de Deus e jejuamos para a glória de Deus, qual é a diferença entre comer e jejuar? John Piper diz que, quando jejuamos nos alimentamos do pão da terra, símbolo do Pão do céu; mas quando jejuamos, não nos alimentamos do símbolo, mas da própria essência, ou seja, nos alimentamos do próprio Pão do céu. Jejuar é amar a realidade acima do emblema. O alimento é bom, mas Deus é melhor. A comunhão com Deus deve ser a nossa mais urgente e apetitosa refeição. Nós glorificamos a Deus quando o preferimos acima dos seus dons.

Em segundo lugar, os obstáculos para a prática do jejum. Há muitos obstáculos que nos afastam do caminho do jejum. O maior obstáculo para o jejum, porém, não são as coisas más, mas as coisas boas. Nem sempre nos afastamos de Deus por coisas pecaminosas em si mesmas. Os mais mortíferos apetites não são pelos venenos do mal, mas pelos prazeres da terra, os deleites da vida (Lc 8.14; Mc 4.19). “Os prazeres desta vida” e “os desejos por outras coisas” não são um mal em si mesmos. Não são vícios; são dons de Deus. No entanto, esses dons podem tornar-se substitutos mortíferos do próprio Deus em nossa vida. Jesus disse que antes de sua volta as pessoas estarão vivendo desatentas como a geração que pereceu no dilúvio. E o que elas estavam fazendo? Comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento (Mt 24.37-39). Que mal há em comer e beber, casar e dar-se em casamento? Nenhum! Mas, quando nos deleitamos nas coisas boas e substituímos Deus pelas dádivas de Deus estamos em grande perigo. O jejum não é fome de coisas boas; o jejum é fome de Deus. O jejum não é fome das coisas que Deus dá; o jejum é fome do Deus doador. Nossa geração corre sôfrega atrás das bênçãos de Deus em vez de buscar o Deus das bênçãos. Deus é melhor do que suas dádivas. O abençoador é melhor do que sua bênção. Jejum é fome de Deus e não das dádivas de Deus!

Em terceiro lugar, o propósito do jejum. O jejum não é uma promoção pessoal nem uma trombeta a alardear nossa espiritualidade diante dos homens. O jejum não é meritório. Jejuamos para nos deleitarmos em Deus. Jejuamos porque temos saudade de Deus e não podemos viver vitoriosamente sem ele. O propósito do jejum não é obter o favor de Deus ou mudar a sua vontade (Is 58.1-12). Tampouco impressionar os outros com uma espiritualidade farisaica (Mt 6.16-18). Jejuar para ser admirado pelos homens é ter uma motivação errada. Jejum é fome do próprio Deus e não busca por aplausos humanos (Lc 18.12). O jejum é para nos humilharmos diante de Deus (Dn 10.1-12), para suplicarmos a sua ajuda (2Cr 20.3; Ed 4.16) e para voltarmo-nos para Deus com todo o nosso coração (Jl 2.12,13). O jejum é para reconhecermos a nossa total dependência divina (Ed 8.21-23). O jejum é um instrumento para fortalecer-nos com poder divino, em face dos ataques do inferno (Mc 9.28,29). É tempo da igreja jejuar! É tempo da igreja voltar-se para Deus de todo o seu coração, com jejuns e com pranto (Jl 2.12). É tempo de buscarmos um reavivamento verdadeiro, que traga fome de Deus em nossas entranhas e traga um profundo anseio pela presença manifesta de Deus em nossa igreja, em nossa cidade, em nossa nação!
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Fonte:http://hernandesdiaslopes.com.br/
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Em Cristo,
Mário

segunda-feira, 1 de junho de 2015

APOSTASIA

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Por Mário César de Abreu

 ​Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, 1Tm 4:1

Apostasia: (em grego antigo: απόστασις [apóstasis], "estar longe de") tem o sentido de um afastamento definitivo e deliberado de alguma coisa, uma renúncia de sua anterior fé ou doutrinação. Ao contrário da crença popular, não se refere a um mero desvio ou um afastamento em relação à sua  e à prática religiosa. Pode manifestar-se abertamente ou de modo oculto.(wikipedia)

Amados,senti a forte necessidade de escrever sobre este tema devido ao momento que estamos vivendo, no qual  a apostasia já se manifesta em massa,na minha opinião,fato este, que tem sido ignorado por muitos.

As pessoas não precisam sair das igrejas para apostatar,elas podem e estão trazendo para dentro de suas denominações,na pessoa do seu líder ou até de membros,costumes estranhos à fé cristã. Estão praticando um outro evangelho,uma imitação "barata" que é doutrina de demônios. Isto já é apostasia que de um modo dissimulado se instalou no meio do povo evangélico.

Muitas denominações e comunidades evangélicas  se descaracterizaram completamente,tomando uma forma totalmente mundana. Outras, por sua vez, estão divididas entre a fé e o mundo e nelas podemos observar episódios que envergonham o evangelho. Aqui na cidade,onde resido,por exemplo, tem um pastor que cancelou o culto de sábado à noite para usar o salão anexo ao templo, para uma festa pessoal de membros, afirmando que o culto "atrapalharia" o evento; será que preciso falar mais alguma coisa de tal pastor e do comportamento de todos os envolvidos? Não fica evidente que estão bem mais próximos da apostasia do que imaginam?  Será que eles estão conscientes da transgressão contra Deus?   O que seria necessário para que  percebessem que foram pedra de tropeço para aqueles que foram impedidos de prestarem o culto a Deus por causa de  uma festividade particular de alguns outros membros da mesma congregação? 

Temos  também aqui na cidade, um outro caso de desvios doutrinários muito sérios de um velho pastor que embora tenha nascido no evangelho,juntou se à seu genro e começaram em Sorocaba e aqui em Capão Bonito, uma comunidade evangélica há alguns anos  atrás e que hoje reivindicam ser um "ministério apostólico" tendo um falso apóstolo como lider. Veja o que disse o apóstolo Paulo enfrentando o mesmo problema no primeiro século:   ​"Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. ​E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. ​Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras. 2Co 11:13-15"

Eles têm também práticas judaizantes como idolatria a Israel,toque de  shofar no culto,etc.  O pior é que estão levando muitos a fazerem aquele tal ENCONTRO SECRETO cheio de heresias e doutrinas de demônios e ainda cobram R$150,00 por pessoa participante. Lá eles  criam confusão na mente de incautos e desavisados que ficam um fim de semana em aprendizado e  práticas  que NEGAM a suficiência da a obra redentora de Cristo.

Nesta mesma comunidade, ainda praticam a chamada reunião de libertação e quebra de maldições  que é outra coisa que desconsidera o poder absoluto que tem a morte e ressurreição do Senhor Jesus para nos salvar e libertar de todo mal. Mas veja o que disse Paulo sobre Cristo e sua obra na cruz: "​tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz; ​e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz.  Col 2:14,15"

  Amados,não há condenação e nem maldição para aqueles que estão em Cristo,que entregaram suas vidas a Ele. O diabo e seus demônios foram derrotados e expostos ao desprezo público.Esta é uma linguagem militar que Paulo usa comparando a derrota de satanás com as dos reis que perdiam as batalhas e que eram despojados de seus bens e de suas armas e ainda eram humilhados em desfile publico. Cristo já esmagou a cabeça da serpente,o diabo,que é inimigo vencido e nada pode contra os filhos de Deus; Olha só o que o apóstolo João nos disse:"  ​Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca.1Jo 5:18"
 Satanás aguarda o  dia do Juízo final para ser lançado no lago de fogo,a sua derrota é irreversível e é para lá também, que vai todo aquele que, definitivamente, apostatar da fé.
E sobre o poder do Senhor Jesus veja este versículo:
 "E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2Co 5:17"

Estes, foram apenas dois exemplos para ilustrar que a apostasia está entre nós e que onde ela ainda não reina absoluta, já está causando episódios isolados que nada tem a ver com cristianismo senão com interesses pessoais e outras coisas que não são concernentes ao reino de Deus


A falta de visão teológica,o abandono às Escrituras e o desprezo pela Sã Doutrina, tem assolado a igreja(denominações) no Brasil e no mundo. Estes dias eu ouvi um "pregador" em um culto de domingo, fazer comentários desmerecendo a hermenêutica e a exegese bíblicas que são as ferramentas para a interpretação do texto sagrado; em seus comentários, ele deu somente  ênfase à oração para que Deus fale aos corações. Para mim, isto é um total desconhecimento de causa pois, Deus só vai falar aos corações através de Sua  Palavra e como falará se for a mesma apresentada incorretamente por um "pregador" que não leva em conta a correta interpretação do texto?

 Muito se fala sobre Deus, mas não há pleno conhecimento da verdade;as fábulas e os muitos "doutores" tentam destruir o conjunto de valores e dogmas da verdadeira fé cristã que é o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
O sincretismo religioso (mistura de crenças),a teologia da prosperidade,confissão positiva,triunfalismo e outras coisas do gênero, estão tão arraigados no meio das denominações evangélicas  que precisaríamos de uma total reforma para eliminar todo o mal que adentrou às nossas portas. 

Para não me alongar em uma só postagem, paro por aqui e fica o  alerta que embora, alguns deixem as igrejas apostatando e não mais querendo a Cristo, a apostasia está também dentro das nossas igrejas.  Lembremo-nos das palavras do Senhor Jesus: Lc 18:8b .......Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?

Em Cristo,
Mário César de Abreu
Bacharel em teologia e apologista cristão

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