quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pressão evangélica faz Renato Aragão desistir de filme, afirma jornalista



A polêmica e a falta de apoio da Sony Pictures fizeram com que o projeto do filme fosse adiado
por Leiliane Roberta Lopes



Pressão evangélica faz Renato Aragão desistir de filme, afirma jornalista

O jornalista Lauro Jardim, do Radar On-line, escreveu nesta quinta-feira (30) em sua coluna no site da revista Veja, que Renato Aragão desistiu de prosseguir com o projeto do filme “O Segundo Filho de Deus”, filme que gerou muita polêmica entre os evangélicos.

A polêmica aconteceu pelos pequenos detalhes do longa que foram divulgados dizendo que o ator seria um segundo filho de Deus que iria cumprir a missão que Jesus não teria conseguido.

Renato Aragão chegou a dizer que o roteiro do filme não tinha como objetivo afetar a fé das pessoas de forma negativa, já que ele é católico, e que seu personagem seria um atrapalhado, assim como fora em seus outros filmes.

As críticas do público religioso na internet não foram os únicos fatores que fizeram com que o eterno Didi desistisse do projeto. Lauro Jardim garante que a além da repercussão ruim do projeto a falta de apoio da Sony Pictures também ajudou o ator da Globo de tomar a decisão de abandonar o projeto, pelo menos por enquanto.

A primeira notícia sobre o filme saiu na imprensa na última sexta-feira (24) anunciando a aprovação do orçamento que seria de R$ 8,1 milhão. A Focus Filmes, produtora do projeto, nega que a trama seja a divulgada na internet.



No site da Agência Nacional do Cinema (Ancine) encontramos o seguinte relato a cerca da obra:

“No retorno do personagem Didi ao cinema, após 5 anos, em seu 49º longa, as brincadeiras e trapalhadas de Didi dessa vez pontuam uma história dramática e de fundo espiritual, trazendo uma bela espontânea mensagem através da recriação da história de Jesus Cristo adaptada para o mundo de hoje.
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Fonte: Gospel Prime
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Filme de Renato Aragão sobre o “segundo filho de Deus” gera polêmica nas redes sociais


Evangélicos protestam contra enredo do novo filme de Didi.
por Jarbas Aragão



Filme de Renato Aragão sobre o “segundo filho de Deus” gera polêmica nas redes sociais

Nos últimos dias, as redes sociais, em especial o Facebook, mostraram um movimento dos evangélicos contra a nova produção de Renato Aragão. O enredo do 49º filme de sua carreira contará a história de um “segundo filho de Deus” enviado a Terra para concluir a missão que Jesus não terminou.

Orçado em 8,1 milhões de reais, o longa será dirigido por Paulo Aragão, seu filho. Embora se considere católico, Renato já disse acreditar em reencarnação e seu primeiro romance, “Amizade Sem Fim”, tinha temática espírita. Ele conta a história de um jovem milionário que fez voto de pobreza e durante uma regressão hipnótica ele descobre que em uma de suas vidas passadas, teve uma conexão de amizade com Jesus Cristo.

Milhares de posts tem pedido um boicote ao filme, que ainda nem começou a ser filmado. Pede também que os cristãos, em especial os evangélicos, defendam sua fé.

Várias imagens de Renato Aragão, o Didi, foram acompanhadas de pedidos como “Parem esse homem” e “chega de desrespeito aos cristãos”. A campanha que teve mais repercussão até o momento foi a do perfil Na_igreja que escreveu: “O Didi não tem mais graça, agora quer usar a Graça de Deus para fazer graça… Eu sou totalmente contra essa palhaçada, e caso você também seja, COMPARTILHE”.

Confira as imagens:






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Fonte : Gospel Prime
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Com nojo,
Mário César de Abreu

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Missões, um investimento de consequências eternas


 

Jesus, o Filho de Deus, deixou a glória que tinha com o Pai, no céu, e veio ao mundo, encarnou-se e habitou entre nós. Veio como nosso representante e substituto. Veio para morrer em nosso lugar. Seu nascimento foi um milagre, sua vida foi um exemplo, sua morte foi um sacrifício vicário, sua ressurreição uma vitória retumbante. Jesus concluiu sua obra redentora e comissionou sua igreja a ir por todo o mundo, proclamando o evangelho a toda a criatura. Por essa razão, a obra missionária merece nossos melhores investimentos. Destacamos, aqui, dois investimentos que devemos fazer na obra missionária:


Em primeiro lugar, o investimento de recursos financeiros.
A Bíblia diz que aquele que ganha almas é sábio (Pv 11.30). Investir na obra missionária é fazer um investimento para a eternidade; é fazer um investimento de consequências eternas. Nada trouxemos para este mundo nem nada dele levaremos. Os recursos que Deus nos dá não são apenas para o nosso deleite. Devemos empregar, também, esses recursos para promover o reino de Deus, levando o evangelho até aos confins da terra. A contribuição cristã não é um peso, mas um privilégio; não é um fardo, mas uma graça. Deus nos dá a honra de sermos cooperadores com ele na implantação do seu reino. Não fazemos um favor para Deus contribuindo com sua obra; é Deus quem nos dá o favor imerecido de sermos seus parceiros. Estou convencido, portanto, de que a melhor dieta para uma igreja é a dieta missionária. Quando Oswald Smith chegou à Igreja do Povo, em Toronto, com vistas a assumir o pastorado daquela igreja, fez uma série de conferências de uma semana. Nos três primeiros dias pregou sobre missões. A liderança da igreja reuniu-se e disse ao pastor que a igreja estava com muitas dívidas e que aquele não era o momento oportuno de falar sobre missões. Smith continuou nessa mesma toada e no final da semana fez um grande levantamento de recursos para missões. O resultado é que aquela igreja, por longas décadas, jamais enfrentou crise financeira. Até hoje, ela investe mais de cinquenta por cento de seu orçamento em missões mundiais.


Em segundo lugar, investimento de vida.
A obra de Deus não é feita apenas com recursos financeiros, mas, sobretudo, com recursos humanos. Fazemos missões com as mãos dos que contribuem, com os joelhos dos que oram e com os pés dos que saem para levar as boas novas de salvação. Tanto os que ficam como os que vão são importantes nesse processo de proclamar o evangelho de Cristo às nações. Os missionários que vão aos campos e as igrejas enviadoras precisam estar aliançados. William Carey, o pai das missões modernas, disse que aqueles que seguram as cordas são tão importantes como aqueles que descem às profundezas para socorrer os aflitos. Os que guardam a bagagem e os que lutam no campo aberto recebem os mesmos despojos. Devemos fazer missões aqui, ali e além fronteiras concomitantemente. Devemos empregar o melhor dos nossos recursos, o melhor do nosso tempo e da nossa vida para que povos conheçam a Cristo e se alegrem em sua salvação. Alexandre Duff, missionário presbiteriano na Índia, retornou à Escócia, seu país de origem, depois de longos anos de trabalho. Seu propósito era desafiar os jovens presbiterianos a continuarem a obra missionária na Índia. Esse velho missionário, numa grande assembleia de jovens, desafiou-os a se levantarem para essa mais urgente tarefa. Nenhum jovem atendeu seu apelo. Sua tristeza foi tamanha, que ele desmaiou no púlpito. Os médicos levaram-no para uma sala anexa e massagearam-lhe o peito. Ao retornar à consciência, rogou-lhes que o levassem de volta ao púlpito, para concluir seu apelo. Eles disseram: “O senhor não pode”. Ele foi peremptório: “Eu preciso”. Dirigiu-se, então, aos moços nesses termos: “Jovens presbiterianos, se a rainha da Escócia vos convidasse para ir a qualquer lugar do mundo como embaixadores, iríeis com orgulho. O Rei dos reis vos convoca para ir à Índia e não quereis ir. Pois, irei eu, já velho e cansado. Não poderei fazer muita coisa, mas pelo menos morrerei às margens do Ganges e aquele povo saberá que alguém o amou e se dispôs a levar-lhe o evangelho”. Nesse instante, dezenas de jovens se levantaram e se colocaram nas mãos de Deus para a obra missionária!
Hernandes Dias Lopes                                        Blog: Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

“Chuva de Bíblias” no céu da Coreia do Norte


Projeto missionário utiliza estratégia pouco convencional

por Jarbas Aragão

“Chuva de Bíblias” no céu da Coreia do Norte

No dia 19 de julho, uma equipe de missionários se reuniu perto de Paju, Coreia do Sul, para lançar 30 balões de gás carregados de Novos Testamentos, folhetos com versículos bíblicos e outras mensagens cristãs para a Coreia do Norte. Tendo analisado as condições favoráveis do clima e um vento que soprava forte na direção desejada, os balões foram diretamente para o norte alcançando aquele país isolado.

“O evangelho é a boa notícia que irá salvar os galhos secos na Coreia do Norte, como uma chuva de boas-vindas”, exclamou um dos missionários durante uma oração feita antes do lançamento. A equipe responsável pelo envio era composta de missionários, voluntários, estudantes universitários e cristãos que têm parentes vivendo na Coreia do Norte.

Soldados sul-coreanos visitaram o local de lançamento, como de costume, mas em menor número do que no ano passado. Apesar do clima favorável, desta vez apenas 10 dos 30 balões preparados alçaram voo. O motivo foram problemas com o combustível a base de hidrogênio. Mesmo assim, a equipe orou antes do lançamento agradecendo por que foram enviadas 1.000 Bíblias e 90.000 folhetos.

“Estes homens e mulheres mostram uma paixão pelo lançamento de balões, pois sabem que a Palavra de Deus é enviada nesses balões por suas mãos”, escreveu um membro da Missão A Voz dos Mártires. ”Embora eles não possam entrar na Coreia do Norte, estes panfletos podem.”

Mais de 7.900 Novos Testamentos já foram enviados à Coreia do Norte em 2012.

A Seoul EUA é uma ONG coreano-americana que lança material evangélico desta maneira de 70 a 80 vezes por ano. Mas para os que duvidam da eficácia de seus métodos, eles agora tem provas de que seus balões estão atingindo o alvo.

O uso de dispositivos de rastreamento GPS acoplados aos balões confirma a localização precisa de vários de seus lançamentos este ano e as imagens fotográficas podem ser acompanhadas em seu site.

“Há muitos anos sabemos que os lançamentos de nossos balões têm atingido as áreas que planejamos por causa da resposta irada do governo norte-coreano”, disse o Presidente da ONG, o pastor Eric Foley. ”Mas os dispositivos de GPS nos fornecem dados precisos que nos ajudarão a aumentar ainda mais a precisão dos lançamentos futuros.”

A Coreia do Norte é o pais mais fechado do mundo para o Evangelho, lembra Foley. “Quando o governo sul-coreano tentou acalmar a tensão politica com a Coreia do Norte na década de 1990″, continua Foley, “eles perguntaram aos norte-coreanos, ‘Como podemos deixar vocês felizes?” ”Parem de mandar balões e parem de fazer transmissões cristãs de rádio” foi a resposta. Embora o governo norte-coreano tente de tudo para impedir as transmissões de rádio e os balões, a mensagem de Deus continua chegando pelos céus.

Estima-se que o regime norte-coreano ainda tenha mais de 70.000 cristãos aprisionados em campos de concentração.Uma pessoa pode ir para a prisão por toda a vida apenas pelo “crime” de possuir uma Bíblia.

Traduzido e adaptado de Charisma News  ***                                   Fonte: Gospel Prime
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

MUNDO GOSPEL? (…) NEM ME INCLUA DENTRO DESSE “IDIOTIZADO” MERCADO – DECLARA JOÃO ALEXANDRE


Peço licença para uma declaração:


Não faço mais parte, definitivamente, nem em número, nem em gênero e nem em grau, do importado movimento “GOSPEL”!


Por favor, quando alguém se referir a mim ou ao meu trabalho, não utilize esta forma de me definir e nem me inclua dentro desse “idiotizado” mercado, pelo bem da verdadeira Música Cristã Brasileira e de seus honrados e dedicados compositores, artistas e poetas que, assim como eu, sobrevivem, a duras penas, de seus talentos e trabalhos, nadando na contramão da escravidão imposta pela grande mídia!


Simplesmente me chamem de João Alexandre, músico (e olha lá!)!O termo “Gospel” tem uma conotação mercadológica baseada na fama, na grana e na idolatria de artistas, bandas, gravadoras, formatos musicais, mensagens positivistas, entre outras distorções que variam conforme a conveniência dos tempos e dos “bolsos” dos brasileiros, cristãos ou não!


Só quero, assim como qualquer músico que busca a excelência, fazer o melhor que posso com aquilo que tenho, de forma honesta e verdadeira, dormir com a consciência tranquila de que cumpro a missão que Deus me deu (de cantar sempre a Verdade!) e agradecer todos os dias a Ele por aqueles que me deixam fazer parte de seus ouvidos e de suas existências!


Se vc está no meu time, compartilhe! Se não, me perdoe!

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Via Face do João Alexandre. Fonte: Púlpito Cristão *** Divulgação: Púlpito Cristão/Jesus é o Senhor

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Em Cristo,
Mário César de Abreu

Igreja Mundial vende “Fronha dos Sonhos” por R$ 91

MEUS QUERIDOS,FALEMOS SÉRIO,ESTE HOMEM É UM SAFADO,CHARLATÃO E ESTELIONATÁRIO DA FÉ MAS TENHO CERTEZA QUE O MEU DEUS ,O NOSSO DEUS, ENTRARÁ EM JUÍZO COM ESTE FILHO DO DIABO NO MOMENTO CERTO.

AMÉM?  
MÁRIO CÉSAR
Na TV, o líder Valdemiro Santiago oferece o objeto em troca da realização dos sonhos, da cura e da libertação.

por Leiliane Roberta Lopes

Igreja Mundial vende “Fronha dos Sonhos” por R$ 91

Depois das toalhas “Se Tu Uma Benção” e das meias, a Igreja Mundial do Poder de Deus está vendendo a “Fronha dos Sonhos” para que os fiéis coloquem nos travesseiros de pessoas que estejam com problemas.

Na TV o apóstolo Valdemiro Santiago oferece o artigo que custa R$ 91 cada um. “Você vai vestir o travesseiro do drogado, do alcoólatra, do enfermo, do desempregado ou o seu”, diz ele prometendo milagres até mesmo para aqueles não conseguem dormir pensando nos problemas.

O valor da “Fronha dos Sonhos” teria dois significados, segundo o apóstolo Santiago, o primeiro deles seria uma referência ao Salmo 91, famoso por falar de proteção contra o mal. O segundo motivo é que os R$ 91 também significam as 91 colunas da nova Cidade Mundial que foi inaugurada nas últimas semanas na cidade do Rio de Janeiro.

“Qual é o seu maior sonho?”, questiona o líder religioso que oferece o produto para quem quer honrar a “obra de Deus com uma oferta simbólica” que fará com que os sonhos sejam realizados.

“Eu já sonhei muito na vida e meus sonhos se tornaram realidade e a cada dia os meus sonhos estão se tornando realidade e os seus também serão assim”, garante o líder.

Na fronha há o símbolo da IMPD e ainda a inscrição “Minha fé pelo meu maior sonho”, abaixo ainda encontramos os dizeres “Cidade Mundial”.
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Fonte:Gospel Prime
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Indignado,
Mário César de Abreu

domingo, 26 de agosto de 2012

JAMES K.A. SMITH – CARTA ABERTA AOS GRUPOS DE LOUVOR


Querido Grupo de Louvor,

Eu aprecio muito a sua disponibilidade e desejo de oferecer seus dons a Deus em adoração. Aprecio sua devoção e celebro sua fidelidade — arrastando-se para a igreja cedo, domingo após domingo, separando tempo para ensaiar durante a semana, aprendendo e escrevendo novas canções, e tantas coisas mais. Assim como aqueles artistas e artesãos que Deus usou para criar o tabernáculo (Êxodo 36), vocês são dispostos a dispor seus dons artísticos a serviço do Deus Triuno.

Portanto, por favor, recebam esta pequena carta no espírito que ela carrega: como um encorajamento a refletir sobre a prática de “conduzir a adoração”. A mim parece que vocês frequentemente simplesmente optaram por uma prática sem serem encorajados a refletir em sua lógica, sua “razão de ser”. Em outras palavras, a mim parece que vocês são frequentemente recrutados a “conduzir a adoração” sem muita oportunidade de parar e refletir na natureza da “adoração” e o que significaria “conduzir”.

Especificamente, minha preocupação é que nós, a igreja, tenhamos involuntariamente encorajado vocês a simplesmente importar práticas musicais para a adoração cristã que — ainda que elas possam ser apropriadas em outro lugar — sejam prejudiciais à adoração congregacional. Mais enfaticamente, usando a linguagem que eu empreguei primeiramente em Desiring the Kingdom¹, às vezes me preocupo de que tenhamos involuntariamente encorajado vocês a importar certas formas de execução que são, efetivamente, “liturgias seculares” e não apenas “métodos” neutros. Sem perceber, as práticas dominantes de execução nos treinam a relacionar com a música (e os músicos) de certa maneira: como algo para o nosso prazer, como entretenimento, como uma experiência predominantemente passiva. A função e o objetivo da música nestas “liturgias seculares” é bem diferente da função e o objetivo da música na adoração cristã.

Então deixe-me oferecer apenas alguns breves conceitos com a esperança de encorajar uma nova reflexão na prática da “condução da adoração”:

1. Se nós, a congregação, não conseguimos ouvir a nós mesmos, não é adoração. A adoração cristã não é um concerto. Em um concerto (uma particular “forma de execução”), nós frequentemente esperamos ser sobrepujados pelo som, particularmente em certos estilos de música. Em um concerto, nós acabamos esperando aquele estranho tipo de privação dos sentidos que acontece com a sobrecarga sensorial, quando o golpe do grave em nosso peito e o fluir da música sobre a multidão nos deixa com a sensação de uma certa vertigem auditiva. E não há nada de errado com concertos! Só que a adoração cristã não é um concerto. A adoração cristã é uma prática coletiva, pública e congregacional — e o som e a harmonia reunidos de uma congregação cantando em uníssono é essencial à prática da adoração. É uma maneira “desempenhar” a realidade de que, em Cristo, nós somos um corpo. Mas isso requer que nós na verdade sejamos capazes de ouvir a nós mesmos, e ouvir nossas irmãs e irmãos cantando ao nosso lado. Quando o som ampliado do grupo de louvor sobrepuja às vozes congregacionais, não podemos ouvir a nós mesmos cantando — então perdemos aquele aspecto de comunhão da congregação e somos encorajados a efetivamente nos tornarmos adoradores “privados” e passivos.

2. Se nós, a congregação, não podemos cantar juntos, não é adoração. Em outras formas de execução musical, os músicos e as bandas irão querer improvisar e “serem criativos”, oferecendo novas execuções e exibindo sua virtuosidade com todo tipo de diferentes trills e pausas e improvisações na melodia recebida. Novamente, isso pode ser um aspecto prazeroso de um concerto, mas na adoração cristã isso significa apenas que nós, a congregação, não conseguimos cantar junto. Então sua virtuosidade desperta nossa passividade; sua criatividade simplesmente encoraja nosso silêncio. E enquanto vocês possam estar adorando com sua criatividade, a mesma criatividade na verdade desliga a canção congregacional.

3. Se vocês, o grupo de louvor, são o centro da atenção, não é adoração. Eu sei que geralmente não é sua culpa que os tenhamos colocado na frente da igreja. E eu sei que vocês querem modelar a adoração para que nós imitemos. Mas por termos encorajado vocês a basicamente importar formas de execução do local do concerto para o santuário, podemos não perceber que também involuntariamente encorajamos a sensação de que vocês são o centro das atenções. E quando sua performance se torna uma exibição de sua virtuosidade — mesmo com as melhores das intenções — é difícil opor-se à tentação de fazer do grupo de louvor o foco de nossa atenção. Quando o grupo de louvor executa longos riffs, ainda que sua intenção seja “ofertá-los a Deus”, nós na congregação nos tornamos completamente passivos, e por termos adotado o hábito de relacionar a música com os Grammys e o local de concerto, nós involuntariamente fazemos de vocês o centro das atenções. Me pergunto se há alguma ligação intencional na localização (ao lado? conduzir de trás?) e na execução que possa nos ajudar a opor-nos contra estes hábitos que trazemos conosco para a adoração.

Por favor, considerem estes pontos com atenção e reconheçam o que eu não estou dizendo. Este não é apenas algum apelo pela adoração “tradicional” e uma crítica à adoração “contemporânea”. Não pense que isto é uma defesa aos órgãos de tubos e uma crítica às guitarras e baterias (ou banjos e bandolins). Minha preocupação não é com o estilo, mas com a forma: O que estamos tentando fazer quando “conduzimos a adoração?” Se temos a intenção que a adoração seja uma prática congregacional de comunhão que nos traz a um encontro dialógico com o Deus vivo — em que a adoração não seja meramente expressiva, mas também formativa² — então podemos fazer isso com violoncelos, guitarras, órgãos de tubos ou tambores africanos.

Muito, muito mais poderia ser dito. Mas deixe-me parar por aqui, e por favor receba esta carta como o encorajamento que ela foi feita para ser. Eu adoraria vê-los continuar a oferecer seus dons artísticos ao Deus Triuno que está nos ensinando uma nova canção.

Sinceramente,
Jamie
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Notas:
¹Desiring the Kingdom – Worship, Worldview, and Cultural Formation (Desejando o Reino – Adoração, Cosmovisão e Formação Cultural) [N. do T.]

² De acordo com o The Colossian Forum, a despeito de a adoração ser encarada hoje em dia apenas como algo que se vai em direção a Deus (expressão), ao longo da história ela sempre foi encarada também como a causadora de algo em nós (formação). “A adoração cristã é também uma prática formativa justamente porque a adoração também é um encontro ‘descendente’ no qual Deus é o atuante primário” (Fonte: http://www.colossianforum.org/2011/11/09/glossary-worship-expression-and-formation/). [N. do T.]

Por James K.A. Smith. Original: forsclavigera.blogspot.com.br
Tradução: canteasescrituras.com.

Divulgação: Púlpito Cristão/JESUS É O SENHOR

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Em Cristo,
Mário César de Abreu

sábado, 25 de agosto de 2012

Delegados Tomam Cuidado com Orientação Sexual


Austin Ruse
NOVA IORQUE, EUA, 24 de agosto (C-FAM) A ONU está no meio de uma campanha de vários anos para normalizar a homossexualidade e outras condutas no sistema de direito internacional.
As escaramuças começaram muitos anos atrás com as tentativas do Brasil de colocar a orientação sexual dentro de uma resolução na Comissão de Direitos Humanos em Genebra. As tentativas do Brasil fracassaram mais de uma vez, mas foi uma ação de teste para ver a postura de todos. [Veja nos links no final deste artigo histórico da luta pioneiro do governo brasileiro para sacralizar o homossexualismo na ONU]
A cena mudou para a sede da ONU em Nova Iorque onde vários grupos homossexuais polêmicos solicitaram condição de organização não governamental no Conselho Econômico e Social (CES). Os governos no Comitê de ONGs puderam bloquear essa manobra durante muitos anos até que o conjunto do CES começou a medida rara de invalidar as decisões do comitê.
Então veio a “declaração” liderada pela França sobre orientação sexual e identidade de gênero tornando categorias de não discriminação nas leis internacionais. Os promotores acusaram os governos recalcitrantes de apoiarem o assassinato de homossexuais. Essa acusação foi realmente jogada contra a Igreja Católica. Os defensores dessa declaração levaram meses para obter 85 assinaturas para esse documento, que foi apresentado de forma errada na imprensa como uma resolução oficial da Assembleia Geral da ONU. O que mal foi mencionado nas reportagens é que o Egito iniciou uma declaração contrária e no curso de apenas poucas semanas obteve assinaturas de 80 países.
Então vieram debates adicionais sobre a pena de morte, especificamente a resolução contra execução sumária e assassinatos extrajudiciais na Assembleia Geral. Aí os promotores tentaram introduzir na resolução uma linguagem que incluiria homossexuais na categoria. Essa ação foi derrotada e então numa medida rara foi reaberta e teve consenso.
Então no verão passado uma ambiciosa versão preliminar de uma resolução sobre direitos homossexuais no Conselho de Direitos Humanosfoi enfraquecida, tornando-se uma resolução sem eficácia que meramente solicitava que o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU comissionasse um estudo. A resolução foi aprovada por 23 votos contra 19, o que quer dizer que foi aprovada por uma mera fração dos 193 países membros da ONU. A resolução nunca chegou a mencionar indivíduos LGBT nem de algum modo pedia uma nova categoria de direitos humanos para orientação sexual ou identidade de gênero, focando apenas nas “leis e práticas discriminatórias” e atos de violência. Comprovadamente, essa foi ainda outra derrota, mas as autoridades dos EUA a saudaram como um grande acontecimento, com a secretária de Estado Clinton chamando-a de um “momento histórico” para os direitos LGBT.
Assim, um pedido de um simples estudo foi alardeado como uma vitória imensa para os homossexuais, levando as pessoas a acreditarem que algo normativo havia mudado. Evidentemente, nada parecido aconteceu. Mas tal é a natureza desonesta desse debate e a razão por que os delegados da ONU que representam pessoas tradicionais precisam estar sempre vigilantes e nunca cederem um só centímetro nessa questão.
Essa questão não é sobre assassinato de homossexuais. É sobre uma campanha desonesta para forçar os governos a aceitarem o casamento homossexuais, a adoção de crianças por duplas gays e propaganda homossexual sendo ensinada para seus filhos.
Preciso deixar claro que condenamos todas as sanções criminais bárbaras que estão sendo usadas contra os homossexuais em alguns países. Mas adotar essa posição difere muito de aceitar o que é o principal desejo dos ativistas homossexuais e especialistas legais e que é tornar a orientação sexual e a identidade de gênero novas categorias de não discriminação nas leis internacionais.
Estamos bem conscientes da extrema pressão que o governo dos EUA está pondo em governos relutantes. Muitos governos que queriam votar contra essas medidas foram visitados por equipes de diplomatas americanos que estão fazendo ameaças não tão veladas.
Se os governos não permanecerem fortes e unidos, então nos próximos anos os comitês da ONU vão tornar a vida de todos ainda mais desgraçada do que já estão fazendo. Ajuda de desenvolvimento cada vez mais será dada sob a condição de aceitar a ampla agenda homossexual. Advogados de ONGs dos EUA e UE invadirão os países e no fim você será rotulado como não melhor do que os que apoiam o assassinato de homossexuais, e igual aos racistas descarados que devem ser isolados.
Nossa expectativa é que os defensores da agenda gay tentarão algo mais na próxima Assembleia Geral. Os delegados precisam começar a conversar aqui e agora sobre estratégias para deter essa agressão.
Fonte e Tradução: www.juliosevero.com
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Mário César de Abreu

120 líderes pró-família revoltados depois que embaixador dos EUA participa de parada gay na República Checa

Julio Severo

Posted in Alveda King, Congresso Mundial de Famílias, Embaixada dos EUA, Mike Huckabee, Norman L. Eisen, República Checa by juliosevero on 24 de agosto de 2012

120 líderes pró-família revoltados depois que embaixador dos EUA participa de parada gay na República Checa
Thaddeus Baklinski
PRAGA, República Checa, 22 de agosto de 2012 (LifeSiteNews.com) — Líderes pró-família do mundo inteiro condenaram o apoio que o embaixador dos EUA na República Checa deu a um festival homossexual checo realizado no final de semana.
O Congresso Mundial de Famílias (CMF) lançou uma carta aberta (a edição em inglês está aqui, e a edição em português está aqui) assinada por mais de 120 líderes pró-família e pró-vida de 11 países, depois que Norman Eisen, embaixador dos EUA na República Checa, deu palestra na abertura do Festival de Orgulho de Praga em 13 de agosto.
“Sinto-me verdadeiramente honrado de estar aqui hoje representando os Estados Unidos e o presidente Obama na campanha para garantir os direitos da população LGBT no mundo inteiro”, disse Eisen, acrescentando que ele falou no nome de embaixadores da Bélgica, Inglaterra, Canadá, Finlândia, Irlanda, Noruega, Suécia e Suíça, e dos agentes diplomáticos das embaixadas dinamarquesa e holandesa, que assinaram uma carta de apoio ao evento homossexual.


Norman Eisen: apoio a festival gay em nome do governo dos EUA

Assinantes da carta do CMF incluem Alveda King, sobrinha de Martin Luther King; Mike Huckabee, ex-governador do Arkansas; Tom DeLay, ex-presidente da Câmara dos Deputados dos EUA; o rabino Yehuda Levin, que representa mais de 1.200 rabinos ortodoxos; e representantes de dezenas de organizações pró-família nos EUA, Europa e América Latina*.
Os signatários da carta do CMF comentam que o governo de Obama tem feito da promoção de “direitos” homossexuais — inclusive “casamento” de mesmo sexo — uma política externa prioritária. Contudo, eles dizem: “O povo americano na sua maioria esmagadora rejeita o ‘casamento’ de mesmo sexo adotado pelo governo de Obama”.
A carta também argumenta que é irônico que aqueles que se queixam de “imperialismo cultural” estejam tentando forçar as cosmovisões da esquerda americana nas sociedades que têm valores tradicionais.
“A ONU nunca confirmou casamento ou direitos homossexuais”, enquanto a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU especificamente diz que “Homens e mulheres… têm o direito de se casar e constituir uma família”, diz a carta.
A carta conclui com uma menção honrosa a Michal Semin, presidente de Akce DOST, e outros líderes pró-vida e pró-família checos por sua defesa inflexível da família natural.
Akce DOST, que organizou comícios pró-vida e pró-família na mesma data do festival gay “Orgulho de Praga 2012”, entregou uma carta de protesto ao prefeito de Praga e à embaixada dos EUA declarando: “Em grande parte, o festival representa uma farra de uma semana de homoerorismo e da indústria pornográfica”.
Descrições e fotos do comício do Akce DOST em Praga estão disponíveis no site da organização (em checo) aqui.
O texto completo da “Carta de Líderes Pró-Família do Mundo Inteiro em Protesto contra a Participação da Embaixada dos EUA em Praga na Parada do ‘Orgulho Gay’” está disponível em inglês aqui e em português aqui.
Para fazer seu protesto à embaixada americana na República Checa:
Norman L. Eisen
Ambassador of the United States to the Czech Republic
Tržiště 15
118 01 Praha 1 – Malá Strana
Czech Republic
Phone: (+420) 257 022 000
Fax: (+420) 257 022 809
Email: linhartovaa@state.gov
* Nota: Julio Severo consta como um dos signatários.
Traduzido do artigo de LifeSiteNews: 120 pro-family leaders outraged after U.S. ambassador participates in Czech ‘gay pride’
Fonte: www.juliosevero.com
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Mário César de Abreu

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

VOCÊ “ADICIONARIA” O APÓSTOLO PAULO?



Por Mike Pohlman
Precisamos de mais gente como Onesíforo na igreja de hoje. Ele é um desses personages bíblicos que são facilmente esquecidos por causa de nossa tendência a focar nos “gigantes” das Escrituras (por exemplo, Abraão, Moisés, Davi, Pedro, Paulo, etc).

Considere, por exemplo, o que aprendemos sobre Onesíforo em 2 Timóteo 1:15-18: Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram; dentre eles cito Fígelo e Hermógenes. Conceda o Senhor misericórdia à casa de Onesíforo, porque, muitas vezes, me deu ânimo e nunca se envergonhou das minhas algemas; antes, tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar. O Senhor lhe conceda, naquele Dia, achar misericórdia da parte do Senhor. E tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso.

Três coisas sobre Onesíforo se destacam:

1. Quando todos os outros abandonaram Paulo, Onesíforo foi até ele. Onesíforo não era um daqueles que simplesmente “vão junto com a multidão”. Ele se arriscou ao ridículo, à zombaria e ao desprezo para realmente ir contra a corrente predominante da opinião popular sobre Paulo.

2. Onesíforo perseverou frente às dificuldades.
Tantos de nós têm um grande idealismo – até que as coisas fiquem difíceis. Então, viramos as costas. Onesíforo não. Quando ele chegou em Roma e não conseguiu encontrar Paulo, o apóstolo fala da perseverança de Onesíforo: ” tendo ele chegado a Roma, me procurou solicitamente até me encontrar”. Lindo.

3. Onesíforo se orgulhava de Paulo.
Isso é muito maior do que simplesmente dizer “Onesíforo me deu ânimo”. Se Paulo só dissesse isso, poderíamos imaginar Onesíforo fazendo-o silenciosamente – talvez à noite quando ninguém pudesse ver. Teria Onesíforo entrado sorrateiramente na cela de Paulo quando ninguém estava olhando porque ele tinha vergonha de sua associação com Paulo? Não este amigo. Paulo, talvez com lágrimas, escreveu que Onesíforo “nunca se envergonhou das minhas algemas”. Onesíforo não ligava se as pessoas fofocavam ou murmuravam – ele estava orgulhoso da determinação de Paulo a sofrer por amor de Cristo.

O que capacitou Onesíforo a agir desta forma? O que faz alguém ser tão contra-cultural? Eu só posso concluir que Onesíforo estava tão consumido por seu amor por Jesus que ele agora era livre da aprovação das pessoas; livre do medo de desprezo; livre do fascínio do mundo; livre da indiferença. Onesíforo, pelo poder do Evangelho, era livre para amar.

O que eu vejo em Onesíforo é a incorporação de Gálatas 5:6, a saber, “a fé que atua pelo amor”. A fé que havia em Onesíforo tinha um impulso – e este impulso era o amor. E este amor não era fraco ou medroso ou egoísta de forma alguma.

Que Deus me ajude a amar assim.
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Traduzido por Daniel TC | iPródigo | Texto original aqui | Compartilhado no PCamaral. Divulgação:Púlpito Cristão/Jesus é o Senhor
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mãe, coloque o ninho de seus filhos nas alturas




A Bíblia diz que a águia habita no cume do penhasco, em lugar seguro, onde faz sua morada. Ali nas alturas, ela faz o ninho dos seus filhos (Jó 39.27,28). Esse fato nos enseja algumas lições preciosas. A águia pode se tornar pedagoga para as mães. Precisamos, também, colocar o ninho dos nossos filhos nos lugares altos, longe dos predadores. Vivemos cercados de muitos perigos. A televisão, a internet, as amizades, a falta de valores absolutos e as filosofias prevalecentes neste mundo tenebroso conspiram, não poucas vezes, com a formação moral e espiritual da família. Precisamos estar atentos para proteger os nossos filhos dos aleivosos predadores. Como a águia pode ensinar as mães nesse bendito ministério de educar os filhos?

1. Proteja seus filhos, colocando o ninho deles em lugares altos Mãe, você é como uma guarda das fontes. O estadista americano Abraham Lincoln disse que as mãos que embalam o berço movem o mundo. Sua presença, seus conselhos e sua proteção são fundamentais para o êxito de seus filhos. Você precisa estar atenta para saber quem são os amigos de seus filhos, com quem eles andam, onde estão indo e a que horas chegam em casa. Você precisa saber o que eles vêem na televisão e em que mares navegam na internet. Você precisa proteger seus filhos dos perigos que conspiram constantemente contra eles.

2. Ensine seus filhos pelo exemplo e não apenas por palavras Quando os filhotes da águia precisam sair do ninho, ela começa a voar sobre o ninho deles para estimulá-los a sair e enfrentar os desafios da vida. O exemplo não é apenas uma forma de ensinar, é a única forma eficaz. Ensinamos mais com a vida do que com palavras. Devemos ensinar os nossos filhos no caminho e não apenas o caminho. Antes de inculcarmos neles a verdade, essa verdade precisa estar no nosso coração. 

3. Ouse disciplinar seus filhos, pois a disciplina é um ato responsável de amor Quando os filhotes da águia se acomodam no ninho em vez de sair para os desafios da vida, ela tira toda penugem deles e deixa apenas os espinhos para acicatar os filhos. A superproteção aos filhos não os equipa para a vida. Os pais precisam dar aos filhos não o que eles querem, mas o que eles precisam. O rei Davi colheu muitas derrotas na criação de seus filhos por não ter coragem de confrontá-los. O sacerdote Eli perdeu seus filhos por não corrigi-los. Quem ama, disciplina!

4. Não desista nunca de seus filhos, eles devem ser seus discípulos
A atitude mais radical da águia com seus filhos é arrancá-los do ninho e lançá-los no espaço. Os filhotes saem dando cambalhotas no ar e a águia deixa. Porém, antes de caírem ao chão, ela os toma com suas possantes garras e leva-os novamente para as alturas e de lá os arroja. Ela faz isso uma, duas, cinco, dez vezes até que o filhote aprende a voar sozinho. A águia jamais desiste de investir nos seus filhos. Ela faz deles verdadeiros discípulos. Precisamos de mães que invistam nos seus filhos, que tenham paciência com seus filhos e que jamais abram mão de seus filhos. Precisamos de mães intercessoras, de mães que estejam dispostas a pagar qualquer preço para ver seus filhos salvos, de mães que ensinem a Palavra de Deus e lutem pela proteção de seus filhos. Uma família sempre terá esperança onde houver mães que orem, que vivam e ensinem a Palavra de Deus a seus filhos, sabendo que são filhos da promessa, herança de Deus e devem ser vasos de honra nas mãos do Senhor.


Rev. Hernandes Dias Lopes              Blog: Palavra da Verdade


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Em Cristo,
Mário César de Abreu

NA DEPENDÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO



por Mário César de Abreu

Quem voces ouvem? De quem voces dependem para assuntos espirituias? já se deram conta de todo o misticismo e sincretismo religioso que está acontecendo? É copo com água em cima da tv,rosa ungida,toalhinha ungida,cajado disso ou daquilo,entre outras coisas tolas que se tem ensinado e praticado com tanta frequência que já se tornaram "verdades" fabricadas ou seja,já estão achando que isso tudo faz parte do evangelho.

Por isso os crentes precisam da orientação constante do Espírito Santo,o Consolador,que Jesus disse que guiaria os que crêssem "em toda a verdade":"Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir."(João 16.13)

O grande problema está em que muitos crentes não são sensíveis à voz do Consolador e nem buscam o seu conselho ou quando buscam,não esperam pela resposta.Vejam nestes textos como Paulo e outros confiavam no Espírito Santo:"E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado."  (Atos 13 : 2)- "E, achando discípulos, ficamos ali sete dias; e eles pelo Espírito diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém."  (Atos 21 : 4)-"Senão o que o Espírito Santo de cidade em cidade me revela, dizendo que me esperam prisões e tribulações."  (Atos 20 : 23)


Nos textos acima,o Espírito Santo ordena,orienta,revela e não deixa que fiquem às escuras.Amados,hoje não é diferente,se voces orarem com confiança e ficarem atentos,o Espírito vai guia-los no caminho certo,no caminho do evangelho puro que se encontra em sua Palavra,a Bíblia.
Ele é o autor das Escrituras e leva voces ao pleno conhecimento da verdade."Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;"  (II Timóteo 3 : 16)

Muitas vezes ao escrever ou pregar a mensagem do evangelho puro,o pregador,encontra resistência dos seus ouvintes que não aprenderam a ouvir o Espírito Santo e preferem as fábulas em vez da sã doutrina do Senhor."E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas."  (II Timóteo 4 : 4)Vejam voces que este verso cita pessoas voltando às fábulas,o que significa que estavam no caminho e se desviaram dele.Notem o que o Espírito diz para os ultimos dias:"MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;" (I Timóteo 4:1,2)
Esta é uma afirmação direta e muito clara e ela é prioridade para os dias de hoje,onde existem, além do que ja foi citado no início da postagem,muitas outras heresias acontecendo.

A apostasia de alguns,onde apostasia é negar as verdades essenciais do evangelho,é causada por "espíritos enganadores"(falsos mestres) que pregam "doutrinas de demonios" que é tudo aquilo que não tem base bíblica e tem sua inspiração em Satanás.
Vejam que estes homems do diabo usam de hipocrisias,(grego hupokrisía,siginifica: Fingimento de bondade de ideias ou de opiniões apreciáveis.)eles fingem que suas inspirações são divinas,falam que tiveram visões ou que Deus falou com eles.
E o pior de tudo é que segundo o texto,suas conciências estão cauterizadas,são cegos espirituais.Devido ao fato de terem se afastado da Palavra  perderam a sensibilidade à verdade e ficam condicionados à mentira que pregam.

Não se esqueçam que se voces não estiverem atentos à voz do Espírito,estarão sujeitos a seguirem os falsos ensinadores e mercenários da fé dos quais Pedro diz:"E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita."  (II Pedro 2 : 3)além de levarem voces ao engano e à apostasia,ainda lucrarão com isso ensinando falácias(palavras fingidas)como por exemplo, a teologia da prosperidade.

Amados,o evangelho do Senhor Jesus fala de Salvação pela Graça de Deus,de arrependimento de pecados e de ser nova criatura em Cristo.Permaneçam neste caminho,sejam verdadeiros discípulos de Jesus e não de homens."Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos;"  (João 8 : 31)

Em Cristo,

Mário César de Abreu

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

AS TRÊS PENEIRAS DE PAULO



 Por Judiclay Santos

Sócrates, o pai da filosofia, costumava falar sobre a necessidade de passarmos tudo que ouvimos por três peneiras. Ele estabeleceu como critério o que mais tarde passou a ser chamado de As Peneiras de Sócrates.

Quando alguém chegava para contar-lhe alguma coisa ele perguntava: você já passou o que esta me contando pelas três peneiras? Então, o filósofo fazia três criteriosas perguntas.

A primeira peneira: É verdade o que você está falando? Se a pessoa titubeasse, dizendo: “Eu escutei falar que é verdade.” Sócrates prontamente dizia: “Bom se você escutou falar, você não tem certeza”. A segunda peneira: Você já falou para pessoa envolvida o que está me falando? Se você se importa tanto, a primeira pessoa que deve saber é a pessoa diretamente envolvida. A terceira peneira: O que você vai me contar vai ajudar essa pessoa? Vai ser boa, vai ser útil, vai beneficiar, vai ajudar alguma coisa? Se a pessoa não pudesse responder positivamente ao crivo dessas três perguntas, Sócrates então dizia: Não precisa nem contar; não quero saber.

A Palavra de Deus nos exorta a tomar muito cuidado com o uso da língua. Como cristãos devemos submeter nossa vida ao senhorio de Cristo, inclusive a nossa língua. As Escrituras nos orientam a passar nossas palavras no que iremos chamar de As três Peneiras de Paulo.

A PENEIRA DA VERDADE.

Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Ef 4.25

A PENEIRA DO AMOR.

Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Ef 4.15

A PENEIRA DA GRAÇA.

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe; e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. Ef 4.29

A santificação no falar é uma bênção, pois evita que pequemos contra o Senhor e contra o nosso próximo. Peçamos a Deus toda sabedoria necessária para que possamos abençoar vidas e glorifica-lo por meio do que falamos. Nós todos deveríamos orar como o salmista: “Põe guarda, Senhor, à minha boca. Vigia a porta dos meus lábios”. Sl 141.3 “As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu!” Sl 19.14.

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Fonte: Judiclay Santos, via Ministério Batista Beréia. Divulgação: Púlpito Cristão/Jesus é o Senhor
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Estudo aponta que o Sol é a esfera mais perfeita da natureza

OS CIENTISTAS FICAM IMPRESSIONADOS MAS NÓS QUE SOMOS CRENTES,SABEMOS QUE DEUS FEZ TUDO COM PERFEIÇÃO ABSOLUTA.
"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto."  (Gênesis 1 : 31)
MÁRIO

As medidas da Estrela seriam de 1.4 milhões de diâmetro em uma perfeição até antes nunca vista
por Leiliane Roberta Lopes

Estudo aponta que o Sol é a esfera mais perfeita da natureza

Novo estudo conseguiu medir as dimensões do Sol deixando os estudiosos da Universidade do Havaí “chocados” pela perfeição. Pela forma como se movimenta, os estudiosos acreditavam que a região mais próxima do equador solar seria mais alongada que os polos, mas a pesquisa percebeu que não.

O Sol tem 1.4 milhões de quilômetros de diâmetro e a diferença entre o diâmetro polar e o equatorial é de apenas 10 km. O astrofísico Jeffrey Kuhn é o autor desse estudo que foi publicado na revista Science.

A perfeição do Sol, diante dessas medidas, é surpreendente sendo que apenas uma esfera artificial de silicone criada como padrão de pesos era considerada como a esfera mais perfeita, até sair o resultado desse novo estudo.

Para chegar a essa conclusão foi preciso usar o satélite SDO, Laboratório de Dinâmica Solar, da Nasa, que foi reorientado várias vezes até registrar todas as variações da superfície da estrela.

São mais de 50 anos em tentativas de medir o Sol com precisão. “Finalmente, conseguimos fazê-lo a partir do espaço”, diz Kuhn. As outras tentativas foram prejudicadas pela presença da atmosfera da Terra que distorcia as imagens.

O que foi anotado pela equipe de Kuhn faz com que muitas ideias a respeito do Sol fossem modificadas. “Cada vez que observamos o Sol sentimos que fomos enganados. E isso é maravilhoso!”, disse o astrofísico. É possível que muitas revelações sejam feitas sobre o Sol, pois ele sempre confunde os estudiosos que tentam prever seu comportamento.

“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.”
Gênesis 1:14
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Fonte: Gospel prime
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

PORQUE EU ODEIO A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Por Leonardo G. Silva – Th.M

Desde que comecei a minha militância cristã, tenho tido muitos choques com alguns adeptos da teologia da prosperidade. Com a promessa de riquezas, carros mansões e de uma saúde de ferro, os pastores adeptos desse movimento iludem os “fiéis” manipulando-os ao seu bel prazer.



È muito interessante notar que nos círculos da heresia da prosperidade, a benção do crente sempre está relacionada a algum tipo de sacrifício financeiro: o famoso “toma lá, dá cá”. Deus, nesse sistema teológico mercantil, é uma espécie de banco de crédito: Você dá o dinheiro pra ele, para depois receber o investimento de volta com juros e interesses.

Muitos adeptos dessa teologia são tele-pastores e tele-evangelistas que vivem pedindo dinheiro para manter um programa no ar. O programa deles está sempre fechando as portas por falta de patrocínio, mas a verdade é que esses programas levam anos no ar e nunca fecham. Seria um milagre? Sim, talvez o milagre da multiplicação de marionetes, de novos parceiros-fiéis, socios-contribuintes do Show (da exploração) da Fé.

Acho que o que esses tele-pastores precisam, além dum bom óleo de peroba para passar na cara, é de uma aula de cristianismo bíblico. Se esses homens lessem a Bíblia, saberiam que Jesus nasceu num estábulo emprestado, proferiu suas pregações num barco emprestado, montou num jumento emprestado, recolheu o que sobrou dos pães e peixes num cesto emprestado e foi sepultado em um túmulo emprestado.
Só a cruz era dele.

Pedro e João, quando subiam ao templo para orar foram interpelados por um mendigo coxo que pedia esmolas. Pedro disse àquele coxo: “não tenho ouro nem prata”. Creio que naquele dia o mendigo era mais próspero financeiramente do que Pedro, pois é possível que ele estivesse esmolando ali há algum tempo. Contudo, Pedro e João tinham algo que aquele mendigo coxo não possuia: “Mas o que tenho, isso te dou…”

Cada vez que leio a narrativa de Atos dos Apóstolos, fico ainda mais revoltado com o que os modernos pastores estão fazendo com o cristianismo. Nos tempos do cristianismo primitivo, ser pastor significava transformar-se em alvo. Eles eram os primeiros a morrer em tempos de crise e perseguição. Hoje é diferente: ser pastor significa ter status. E os crentes? Estes eram humilhados, aprisionados e açoitados, lançados às feras; outros eram icinerados vivos na ponta de uma estaca para iluminar os jardins do imperador. Vejo isso e me pergunto onde está a prosperidade desses homens? Onde está a promessa de riqueza na vida deles? Será que eles não eram crentes? Sim, o eram. E em maior proporção que muitos de nós, que em meio à comodidade e ao luxo nos esquecemos de incluir Deus na nossa agenda diária.

E não é só na igreja primitiva que encontramos esses exemplos não: e o que dizer dos crentes de aldeias paupérrimas da África, que padecem das coisas mais necessárias e comuns? Crentes que fazem uma só refeição por dia e ainda agradecem a Deus pelo pouco que têm. Será que eles são amaldiçoados? Será que a promessa de prosperidade não se estende a eles? Quanta hipocrisia!

Quando ouço falar de pastores presidentes que ganham 100 salários mínimos e de telepastores cuja renda mensal ultrapassa a soma de 1 milhão de reais, ou ainda de salafrários que constroem mansões de mármore importado em Campos do Jordão, meu coração entristece ao ver o quanto nos distanciamos daquele cristianismo bíblico, saudável, puro e simples, que não promete riquezas na terra, mas garante um tesouro no céu.

Definitivamente não posso compactuar com essa corja de ladrões, vendilhões do templo e comerciantes da fé. Não posso concordar com essa doutrina diabólica e anti-cristã que transforma o evangelho em uma empresa religiosa, em uma sociedade onde o distintivo do crente não é o amor, mas a folha de pagamento do “fiel”. Não consigo deixar de odiar esse sistema porco, imundo, onde o nome de Jesus é usado para ludibriar os ingênuos. Também não posso deixar de desmascarar esses falsos mestres, discípulos de Balaão, que por causa da paixão pelo vil metal vão além dos limites bíblicos e profetizam o que Deus não mandou. Minha alma é protestante, e por isso não posso calar. Sei também que há exceções, e que há muitos pastores que são sérios e não mercadejam a fé, mas acaso não são as exceções a confirmação de uma regra?
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Fonte: Púlpito Cristão
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

domingo, 19 de agosto de 2012

JONATHAN EDWARDS E A MENTIRA DO “AMOR” PÓS-MODERNO!


Por Josemar Bessa

Jonathan Edwards pregou um sermão famoso chamado “Pecadores nas mãos de um Deus irado”. Mas também pregou outro sermão famoso chamado “O Céu é um mundo de Amor. “

Céu e inferno! – Jonathan Edwards foi uma pessoa rara (Um pregador mais raro ainda) – Pregou profundamente sobre o terror do inferno e sobre a extraordinária beleza e encanto do céu.

Ele entendeu que não temos um Deus de desenho animado. Não é o Deus piegas de um “amor” que pode compreender e fingir não ver o pecado. O Deus da Bíblia é um Deus de justiça inabalável e infinita misericórdia. E essas duas coisas nunca se divorciam e nem entram em conflito.

E quando ele fala sobre o amor do Céu, esse amor nasce a partir dos elementos mais fundamentais da teologia cristã. Quando alguns pregadores contemporâneos tentar exultar no amor de Deus, o que é dito soa muito mais como um hino ao amor que a Deus. Pois o amor é reduzido ao sentimento, a simpatia e versões pós-modernas da psicologia humanista de aceitação e afirmação.

Mas o amor que Jonathan Edwards exalta é rico em reflexão teológica sobre a Trindade, as duas naturezas de Cristo, a expiação substitutiva, Cristo como Mediador, a importância da igreja e a imutabilidade de Deus.

Imitações baratas do “amor” inventado no coração adâmico nunca sondam as profundezas do amor de Deus revelado em Cristo, mas apenas seguem e tomam a ideia de “amor” do espólio do mundo ( que é o amor que muitos cristãos tomaram como se de Deus fosse – um “amor social”, jamais moral ) que pode e tinha toda a aceitação, por estar desprovido das verdades profundas do Deus eterno, pelos Dalai Lamas, Ghandis… com concordância plena, pois está centrado no homem e não na glória do Deus eterno e único – é um “amor” adequado a todas as “religiões” humanas, uma “amor” pós-moderno que nada mais é que aceitação, afirmação…

Jonathan Edwards conta uma história diferente, nos lembrando que o Céu é um mundo (de amor) forjado pela Trindade Santa, marcado e comprado na cruz sangrenta, apaziguador da Justa Ira de um Deus santo que não pode sequer contemplar o pecado, centrado totalmente na Pessoa e Glória de Cristo, focado na igreja, transbordante e inesgotável.

Um amor que nasce em Deus e apenas em Deus se satisfaz – Como diz Jonathan Edwards:

“Deus é o melhor que o ser humano pode desejar, e desfrutar dele é a única felicidade com a qual as nossas almas podem se satisfazer. Ir para o céu, desfrutar plenamente de Deus, é infinitamente melhor do que as melhores acomodações que possam existir nesta terra. Pais e mães, maridos, esposas, filhos ou companhia de amigos na terra, são apenas sombras. Aqueles são apenas feixes de luz, Deus é o sol, sim, é o essencial. Aqueles são apenas raios; Deus é a fonte. Eles são apenas gotas, Deus é o oceano. Por que deveríamos nos esforçar ou prender nossos corações em qualquer outra coisa que não seja o nosso próprio destino, a nossa verdadeira felicidade?”

O amor almejado não se parece nem um pouco com a definição de “amor” de um coração caído: “Aceitação, afirmação…” – é centrado em Deus de uma forma que o homem natural sequer pode compreender em sua morte espiritual.

“E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.” – João 17:26

No “O céu é um mundo de amor”, o sermão está cheio de um amor que só faz sentido no mundo do pensamento moldado por todo o conselho de Deus.

Fonte: Blog Jonathan Edward. Púlpito Cristão.
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

sábado, 18 de agosto de 2012

Os privilégios de ser ovelha do bom pastor


 

O Salmo 23 é mundialmente conhecido. Milhões de pessoas o sabem de cor. Sua mensagem tem sido bálsamo para os aflitos, consolo para os tristes e encorajamento para os que estão desalentados. Jesus Cristo é o bom Pastor que morreu pelas ovelhas (Salmo 22). Jesus Cristo é o grande Pastor que vive pelas ovelhas (Salmo 23). Jesus Cristo é o supremo Pastor que voltará para as ovelhas (Salmo 24). Quais são os privilégios de ser ovelha do bom, grande e supremo Pastor? O Salmo 23 nos fala sobre três importantes verdades. Vamos, aqui, considerá-las:


1. O Pastor das ovelhas (Salmo 23.1) – “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Duas verdades são aqui destacadas: A primeira é que o nosso pastor é divino. Ele é o Deus auto-existente, onipotente, onisciente e onipresente. Ele é o Deus da aliança, o Deus de toda a graça, o nosso criador, sustentador e salvador. Nele nos movemos e existimos. A segunda verdade é que o nosso pastor é pessoal. Ele é o meu pastor. Ele tem conosco uma relação pessoal. Ele nos conhece e nos chama pelo nome. Ele vela por nós, cuida de nós e supre todas as nossas necessidades.


2. A provisão das ovelhas (Salmo 23.2-5) – A ovelha é um animal indefeso, míope e incapaz de cuidar de si mesma. Ela necessita do cuidado do pastor. O texto em tela nos fala sobre quatro provisões que a ovelha recebe do pastor. A primeira provisão é o descanso (v. 2). O Senhor nos faz repousar em pastos verdejantes e nos leva para as águas de descanso. Ele não apenas nos provê alimento e água, mas também nos dá paz no vale. Ele não apenas nos dá o que necessitamos, mas ele mesmo nos conduz à suas fontes de provisão, fazendo-nos descansar. A segunda provisão é a direção (v. 3). O nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. Se fôssemos abandonados à nossa própria sorte, entraríamos pelos atalhos perigosos e escorregadios do engano. Se seguíssemos as inclinações do nosso coração, certamente, caminharíamos por trilhas sinuosas que desembocariam em lugares de morte. Mas, o nosso Pastor nos guia pelas veredas da justiça. A terceira provisão é a consolação (v. 4). Na jornada da vida há muitos perigos. A vida cristã não é uma colônia de férias. Cruzamos desertos inóspitos e vales escuros. Atravessamos rios caudalosos e precisamos andar sobre pinguelas estreitas. Porém, mesmo que andemos pelo vale da sombra da morte não precisamos temer mal algum, porque o nosso Pastor está conosco. Sua presença é o antídoto para o nosso medo. A quarta provisão é a vitória (v. 5). O nosso Pastor não apenas caminha conosco diante das dificuldades, mas nos dá vitória contra os inimigos. Ele prepara uma mesa para nós diante dos nossos inimigos. Ele nos honra, ungindo nossa cabeça com óleo e nos dá alegria abundante, fazendo o nosso cálice transbordar.


3. O futuro das ovelhas (Salmo 23.6) – A ovelha de Jesus tem um “passado” passado a limpo. Somos lavados em seu sangue e remidos por sua morte vicária. A ovelha de Jesus tem um presente seguro, uma vez que bondade e misericórdia são como duas escoltas que nos ladeiam todos os dias da nossa vida. Bondade é o que Deus nos dá e não merecemos. Misericórdia é o que Deus não nos dá e nós merecemos. Ele nos dá graça quando merecíamos juízo. Ele suspende o castigo e nos abençoa quando merecíamos ser punidos. A ovelha de Jesus tem, também, um futuro glorioso, pois, depois que a sua jornada terminar neste mundo, irá habitar na Casa do Senhor para sempre. A morte não pode nos separar do nosso Pastor. Ele preparou-nos um lugar, uma casa, um lar, uma pátria. O céu é nosso destino. Estaremos para sempre com ele. Reinaremos com ele. Desfrutaremos de sua bendita companhia para sempre e sempre num lugar onde não haverá choro, nem pranto nem dor. Oh! Quão felizes são as ovelhas do Bom, Grande e Supremo Pastor!


Rev. Hernandes Dias Lopes               Blog: Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

DE OLHO NA CULTURA DE MORTE DO GOVERNO

O governo brasileiro está prestes a implementar a cultura da morte no Brasil. Não deixe que isso aconteça!

O que define se uma mulher tem condições“psicológicas”, ou não, para ter um filho?
A pergunta, que por si só já é um absurdo, não
lhe parece um tanto quanto subjetiva?
Pois é.
Mas o governo brasileiro pretende implementar uma lei que deixará a cargo de médicos ou psicólogos autorizar o aborto em mulheres
que digam não ter condições psicológicas
para manter a gravidez.
Por isso resolvi escrever-lhe esta mensagem. Precisamos nos unir em prol da vida.
Não podemos, em hipótese alguma, permitir que
uma vida inocente e indefesa seja sacrificada
por conta de discutível falta de condições
“psicológicas" da mãe.
Infelizmente, sabemos que todas as atividades
contam com bons e maus profissionais e que,
portanto, não será difícil, para aqueles que
querem praticar o aborto, conseguir atestados
de médicos ou psicólogos
.
Afinal, todos sabemos que já existem médicos que realizam abortos ilegais. Quanto mais fácil não será conseguir um atestado que torne lícita essa prática?
Isso não lhe parece apenas uma desculpa para
criar-se uma cultura da morte no Brasil?
Assista
Certamente você, assim como eu, defensor proeminente da vida, não concorda com isso.
Portanto, precisamos agir o mais rápido possível
para que esse atentado à vida não seja consumado.
Assista agora ao vídeo “Diga Não à Cultura da Morte”
e, depois, assine a Petição contra o anteprojeto do
Novo Código Penal.
O vídeo lhe ajudará a entender mais o anteprojeto
do Novo Código. E assinando a petição, mostraremos que nós, defensores da vida, não vamos ficar de braços cruzados.
A Petição será enviada ao Presidente do Congresso Nacional, solicitando que esse projeto de Código
seja revisto.
Mas não é só isso. Esse projeto de código também autoriza o aborto caso esse coloque em risco a
“saúde” da mãe.
Veja bem. Não estamos falando de risco à vida,
mas sim risco à “saúde”. Isso constitui uma ampliação enorme dos casos em que o aborto passa a ser autorizado no Brasil.
Outra absurda subjetividade, que abrirá uma série de prerrogativas para que abortos sejam cometidos.
Esses já não são motivos mais do que suficientes para acreditar que muitas vidas serão sacrificadas se este Código for aprovado?
Portanto, reforço meu pedido: assista ao vídeo
assine a Petição.
Por fim, peço também que você espalhe esse
vídeo a todos os seus contatos
, solicitando a
todos que também assinem a Petição.
Atenciosamente,
Mario Navarro da Costa
Diretor de Campanhas do
Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
www.ipc
EM CRISTO,
MÁRIO CÉSAR DE ABREU

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A singularidade indisputável de Jesus





Era noite. Havia chegado a festa da Páscoa. O clima estava pesado. Jerusalém, apinhada de peregrinos, estava prestes a contemplar a mais dolorosa cena de sua sofrida história. No cenáculo, Jesus passava suas últimas instruções para os discípulos antes de mergulhar nas densas trevas da fatídica noite de sua prisão. Judas já havia vendido sua consciência por dinheiro para entregar o Mestre. Os discípulos estavam perturbados e aflitos. Nas caladas da noite, o sinédrio judaico, tomado de inveja, maquinava planos para condenar Jesus à morte. Aquela hora estava agendada na eternidade. Para aquele momento Jesus tinha vindo ao mundo.

Jesus haveria de glorificar o Pai com sua morte e abrir para nós a porta da redenção. Jesus acalma os discípulos, falando-lhes da Casa do Pai e do lugar que iria preparar para eles. Tomé, assaltado pela dúvida afirma não saber o caminho para onde Jesus vai. Respondeu-lhe Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Três verdades benditas são
aqui destacadas:

1. Jesus é o caminho que nos conduz a Deus – Jesus não é uma senda incerta, uma trilha insegura, um atalho duvidoso, uma estrada perdida, uma rota dentre outras, um caminho qualquer, mas o Caminho. Não existem vários caminhos para Deus. Não existem várias sendas para a bem-aventurança eterna. Jesus é o único caminho para o Pai. Ele é a única vereda que nos conduz à eternidade de glória. Fora dele ninguém pode chegar ao céu. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Ele é o caminho, ele é a porta, ele o único que pode nos tomar pela mão e nos reconciliar com Deus.

2. Jesus é a verdade que dirige os nossos passos - Os gregos definiam a verdade em termos da harmonia de idéias, na esfera do pensamento. Para os hebreus, a verdade tinha uma relação direta com o campo da vivência. A verdade do grego era expressão da lógica, enquanto a verdade do hebreu era uma expressão existencial. Jesus não é apenas uma verdade conceitual, mas a perfeita expressão da harmonia entre o humano ser e a augusta Divindade, entre a vontade divina e o humano querer. Jesus não é apenas a verdade que satisfaz a nossa mente, mas a verdade que dirige os nossos passos. Jesus é a verdadeira expressão do verdadeiro Deus. Ele é Deus feito carne. Ele é a exegese de Deus. Ele é Deus Emanuel. Jesus é a verdade que liberta, a verdade que transforma e a verdade que satisfaz.

3. Jesus é a vida que devemos viver –
Jesus é o autor da vida. Ele é o criador e o mantenedor da vida. Nele nos movemos e existimos. À parte de sua providência pereceríamos inevitavelmente. Mas, Jesus também é o autor da vida espiritual. Ele veio para nos trazer vida e vida em abundância. Ele morreu a nossa morte para vivermos a sua vida. Por sua morte e ressurreição, ele venceu a morte e trouxe à luz a imortalidade. Agora, todo aquele que nele crê tem a vida eterna. A essência da vida eterna é conhecer a Deus e a Jesus, o seu Filho eterno. Não há vida espiritual à parte de Jesus. Nossas cerimônias são vazias sem Jesus. Nossos rituais são desprovidos de significado sem Jesus. Nossa religião é vã sem Jesus. Ele não apenas dá vida, ele é a vida! Sem Jesus os homens, mesmo vivos, estão espiritualmente mortos; mas, em Jesus recebem vida plena, abundante e eterna.

Jesus é absolutamente singular. Ele é a segunda Pessoa da Trindade. Ele é o Filho eternamente gerado do Pai. Ele é o Messias prometido. Ele é o Salvador do mundo. Ele é o Senhor da História. Ele é o dono da Igreja. Ele é o Rei que governa as nações e voltará em majestade e glória. Ele o caminho que nos conduz a Deus. Ele é a verdade que sacia nossa mente, inspira nossa conduta e guia os nossos passos. Ele é a vida que recebemos e que devemos ser e viver por toda a eternidade.

Rev. Hernandes Dias Lopes                                                                Blog: Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Se eu tiver fé, poderei fazer mais milagres do que Jesus? DITOS DIFÍCEIS DE JESUS - IV


Por Augustus Nicodemus Lopes


Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai (João 14.12).

Jesus fez esta promessa aos seus discípulos na noite em que foi traído, antes de ir com eles para o Getsêmani, durante o jantar em que instituiu a Ceia. O Senhor falou que iria para o Pai preparar lugar para os discípulos (Jo 14.1-4), e em seguida explicou como eles chegariam lá (14.5-6). Respondendo ao pedido de Filipe para que lhes mostrasse o Pai, Jesus explica que Ele está de tal forma unido ao Pai, que vê-lo é ver o Pai (14.7-9). E como prova de que Ele está no Pai e o Pai está nEle, Jesus aponta para as obras que realizou (14.10-11). E em seguida, faz esta promessa, “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” (14.12).

Este dito de Jesus é difícil porque parece prometer que seus discípulos seriam capazes de realizar os milagres que Ele realizou, e até mesmo maiores, se somente cressem nEle – e pelo que lemos no livro de Atos e na história da Igreja, esta promessa não parece ter-se cumprido. Compreender o real sentido desta passagem tem se tornado ainda mais crucial pois ela tem sido usada, após o surgimento do movimento pentecostal e seus desdobramentos, para defender modernas manifestações miraculosas, iguais e maiores dos que as efetuadas pelo próprio Jesus Cristo.

Há duas principais tentativas de interpretar este dito de Jesus:

1. As “obras” são os milagres físicos realizados por Jesus


A interpretação popular e mais comum, aceita pela maioria dos evangélicos no Brasil (esta maioria, por sua vez, é composta na maior parte por pentecostais e neopentecostais), é que Jesus realmente prometeu que seus discípulos seriam capazes de realizar os mesmos milagres que Ele realizou, e mesmo maiores. É importante notar que muitos membros de igrejas históricas, como presbiterianos, batistas, congregacionais e episcopais, entre outros, também foram influenciados por este ponto de vista. Nesta interpretação, a palavra “obras” é entendida exclusivamente como se referindo aos milagres físicos que Jesus realizou, como curas, exorcismos e ressurreição de mortos. Os adeptos desta interpretação entendem que existem hoje pastores, obreiros e crentes com capacidade para realizar os mesmos milagres de Jesus – e até maiores. Defendem que curas, visões, revelações e de outras atividades miraculosas estão acontecendo no seio de determinadas igrejas nos dias de hoje, exatamente como aconteceram nos dias de Jesus e dos apóstolos. E desta perspectiva, se uma igreja evangélica não realiza estes sinais e prodígios, significa que ela é fria, morta, sem fé viva em Jesus.

Apesar desta interpretação parecer piedosa e cheia de fé (e é por isto que muitos a aceitam), tem algumas dificuldades óbvias. Primeira, apesar dos milagres que realizaram, nem os apóstolos, que foram os cristãos mais próximos desta promessa, parecem ter suplantado aqueles de Jesus, em número e em natureza. Jesus andou sobre as águas, transformou água em vinho, acalmou tempestades e suas curas, segundo os Evangelhos, atingiram multidões. Não nos parece que os apóstolos, conforme temos no livro de Atos, suplantaram o Mestre neste ponto. Segundo, a História da Igreja não registra, após o período apostólico, a existência de homens que tivessem os mesmos dons miraculosos dos apóstolos e que tenham realizado milagres ao menos parecidos com os de Jesus. Na verdade, os grandes homens de Deus na História da Igreja nunca realizaram feitos miraculosos desta monta, como Agostinho, Lutero, Wycliffe, Calvino, Bunyan, Spurgeon, Moody, Lloyd-Jones, e muitos outros. Os pregadores pentecostais que afirmam ser capazes de realizar milagres semelhantes, e ainda maiores, não têm um ministério de cura e milagres consistente e ao menos semelhantes aos de Jesus. O famoso John Wimber, um dos maiores defensores das curas modernas, morreu de câncer na garganta. Antes de morrer, confessou que nunca conseguiu curar uma criança com problemas mentais, e nem conhecia ninguém que o tivesse feito. Os cultos de cura de determinadas igrejas neopentecostais alegam milagres que são de difícil comprovação. Terceiro, esta interpretação deixa sem explicação o resto da frase de Jesus: “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” (14.12). E por último, esta interpretação implica que os cristãos que não fizeram os mesmos milagres que Jesus fez não tiveram fé suficiente, e assim, coloca na categoria de crentes “frios” os grandes vultos da História da Igreja e milhões de cristãos que nunca ressuscitaram um morto ou curaram uma doença.

Esclareço que não estou dizendo que Deus não faz milagres hoje. Creio que Ele faz, sim. Creio que Ele é poderoso para agir de forma sobrenatural neste mundo e que Ele faz isto constantemente. O que estou questionando é a interpretação desta passagem que afirma que se tivermos fé faremos milagres maiores do que aqueles realizados por Jesus.

2. As “obras” se referem ao avanço do Reino de Deus no mundo

A outra interpretação entende que Jesus se referia obra de salvação de pecadores, na qual, obviamente, milagres poderiam ocorrer. Os principais argumentos em favor desta interpretação são estes:

a. A expressão “quem crê em mim” é usada consistentemente no Evangelho de João para se referir ao crente em geral, em contraste com o mundo que não crê. Examine as passagens abaixo:


Jo 6:35 Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.
Jo 6:47 Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.
Jo 11:25-26 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?
Jo 12:46 Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.

Fica claro pelas passagens acima que aqueles que crêem em Jesus são os crentes em geral, e que a fé em questão é a fé salvadora. Por analogia, a expressão “quem crê em mim” em João 14.12 também se refere a todo crente, e não àqueles que teriam uma fé tão forte que seriam capazes de exercer o mesmo poder de Jesus em realizar milagres – e até suplantá-lo!

b. O termo “obras” referindo-se às atividades de Jesus, é usado no Evangelho de João para se referir a tudo aquilo que Ele fez, conforme determinado pelo Pai, para mostrar Sua divindade, para salvar pecadores e para glorificar ao Pai. Veja estas passagens: Jo 4:34; 5:20,36; 6:28,29; 7:3; 9:3,4; 10:25,32,33,37,38; 14:10,11; 14:12; 15:24; 17:4. O termo “obras” não se refere exclusivamente aos milagres de Jesus, muito embora em algumas ocorrências os inclua.
No contexto da passagem que estamos examinando, Jesus usa o termo “obras” para se referir às palavras que Ele tem falado: “Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras” (Jo 14.10). É evidente, portanto, que não se pode entender o termo “obras” em Jo 14.12 como se referindo exclusivamente aos milagres físicos realizados por Jesus. O termo é muito mais abrangente e se refere à sua toda atividade terrena realizada com o fim de salvar pecadores: palavras, atitudes e, sem dúvida, milagres.

c. A frase “porque eu vou para junto do Pai” fornece a chave para entender este dito difícil. Enquanto Jesus estava neste mundo, sua ação salvadora era limitada pela sua presença física. Seu retorno à presença do Pai significava a expansão ilimitada do Reino pelo mundo através do trabalho dos discípulos, começando em Jerusalém e até os confins da terra. Como vimos, as “obras” que Ele realizou não se limitavam apenas aos milagres físicos, mas incluíam a influência dos mesmos nas pessoas e a pregação do Reino efetuada por Jesus.
Estas obras, porém, estavam limitadas pela Sua presença física em apenas um único lugar ao mesmo tempo. As “obras maiores” a ser realizadas pelos que crêem devem ser entendidas deste ponto de vista: os discípulos, através da pregação da Palavra no mundo todo, suplantaram em muito a área de atuação e influência do Senhor Jesus, quando encarnado.

Adotar a interpretação acima não significa dizer que milagres não acontecem mais hoje. Estou convencido de que eles acontecem e que estão implícitos neste dito do Senhor Jesus. Entretanto, eles ocorrem como parte da obra de expansão do Reino, que é a obra maior realizada pela Igreja.

O dito de Jesus, portanto, não está prometendo que qualquer crente que tenha fé suficiente será capaz de realizar os mesmos milagres que Jesus realizou e ainda maiores – a Escritura, a História e a realidade cotidiana estão aí para contestar esta interpretação – e sim que a Igreja seria capaz de avançar o Reino de Deus de uma forma que em muito suplantaria o que Jesus fez em seu ministério terreno. Os milagres certamente estariam e estão presentes, não como algo que sempre deve acontecer, dependendo da fé de alguns, e não por mãos de pretensos apóstolos e obreiros super-poderosos, mas como resposta do Cristo exaltado e glorificado às orações de seu povo.
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

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