Maria, a mãe de Jesus, é uma das figuras mais importantes da história. Ao longo dos séculos, muitos debates aconteceram em torno do seu nome. Há aqueles que atribuem à ela o que a Escritura não diz e há outros, que a privam de privilégios que Deus a concedeu. Destacaremos, aqui, dois pontos:
1. O que disseram sobre ela que não confere com a Escritura
Não podemos honrar Maria atribuindo a ela, o que não está na Bíblia tampouco fazia parte de sua fé. Há aqueles que a chamam de Mãe Deus, mas Jesus, como Deus preexistiu à criação do universo. Portanto, Jesus como Deus não teve mãe e como Homem não teve pai. Também, colocam-na na posição de Mediadora e Co-redentora. Porém, a Escritura afirma explicitamente que não há nenhum outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos, exceto o nome de Jesus e que não há outro mediador entre Deus e os homens, exceto Jesus. Ele é a porta do céu. Ele é o caminho para Deus. Ainda afirmam que ela não teve outros filhos. Jesus, porém, foi o unigênito do Pai, mas o primogênito de Maria. José não a conheceu até o nascimento de Jesus. Obviamente, depois José e Maria tiveram um relacionamento normal como marido e mulher.
2. O que a Bíblia diz a respeito dela
Maria foi visitada pelo anjo Gabriel na cidade de Nazaré. O anjo a saudou, chamando-a de bem-aventurada. Comunicou-a que seria mãe do Salvador, o Filho do Altíssimo. Ela argumenta que é virgem. Pergunta como isso poderia acontecer. O anjo explica que a sombra do Altíssimo a envolveria e que sua gravidez seria obra do Espírito Santo. Então, depois de explicar que Isabel, sua prima, estava grávida apesar da velhice e esterilidade, declarou que para o Senhor não há impossíveis. Maria, então coloca-se à disposição do Senhor para cumprir seu propósito.
Esse gesto de Maria, aponta para sua submissão plena ao Senhor. Outrossim, revela a coragem de Maria, pois precisaria lidar com a suspeita do povo e com a possível rejeição de José. Maria não recua diante dos prováveis problemas. Ela corajosamente está pronta a enfrentar todos os desafios. Ainda, Maria demonstra humildade, pois longe de envaidecer-se pelo inaudito privilégio, reconhece que é uma serva e seu papel é cumprir a vontade soberana de Deus. Maria, também, está pronta a enfrentar sacrifícios. No final da gravidez faz uma viagem longa para Belém. Ao chegar à cidade não encontraram nenhuma hospedaria e ela deu à luz ao seu filho primogênito, numa gruta de pastores, e o coxo de um animal foi o berço de seu Filho. Maria viu Jesus crescer em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Viu-o tornar-se carpinteiro de Nazaré. Viu-o iniciando seus milagres numa festa de casamento em Caná. Estava presente quando ele foi crucificado em Jerusalem. Estava presente com seus filho no Cenáculo, quando foram todos cheios do Espírito Santo. Doravante, Maria não aparece mais nas Escrituras, mas seu testemunho de serva humilde, corajosa e fiel servem de exemplo para todas as gerações.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Em Cristo,
Mário César de Abreu
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