quarta-feira, 31 de maio de 2017

Bebendo Suco de Laranja para a Glória de Deus

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Quando me perguntam: “A Doutrina de Depravação Total é bíblica?”, minha resposta é: “Sim”. Uma das coisas que pretendo dizer com esta resposta é que todas as nossas ações (sem a graça salvadora) são moralmente maculadas. Em outras palavras, tudo o que o incrédulo faz é pecaminoso e, portanto, inaceitável a Deus.
Uma de minhas razões para crer nisto encontra-se em 1 Coríntios 10.31: “Quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. É pecado desobedecermos este mandamento das Escrituras? Sim.
Por isso, chego a esta triste conclusão: é pecado alguém comer, ou beber, ou fazer qualquer outra coisa, se não for para a glória de Deus. Em outras palavras, o pecado não é apenas uma lista de coisas prejudiciais (matar, roubar, etc.). Pecamos quando deixamos Deus fora de consideração nas realizações triviais de nossa vida. Pecado é qualquer coisa que fazemos, que não seja feito para a glória de Deus.
É pecado alguém comer, ou beber, ou fazer qualquer outra coisa, se não for para a glória de Deus.
Mas, o que os incrédulos fazem para a glória de Deus? Nada. Conseqüentemente, tudo o que eles fazem é pecaminoso. É isso que pretendo dizer, quando afirmo que, sem a graça salvadora, tudo que fazemos é moralmente ruim.
Evidentemente, isto suscita uma questão prática: como podemos “comer e beber” para a glória de Deus? Tal como, por exemplo, beber suco de laranja no café da manhã?
Uma das respostas encontra-se em 1 Timóteo 4.3-5:
…[alguns] proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado.
Suco de laranja foi criado para ser “recebido com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade”. Portanto, os incrédulos não podem usar suco de laranja para cumprir o propósito que Deus tencionou – ou seja, uma ocasião para ações de graça sinceras, dirigidas a Ele, provenientes de um coração de .
Mas os crentes podem, e esta é a maneira como glorificam a Deus. O suco de laranja que eles bebem é santificado “pela palavra de Deus e pela oração” (1 Tm 4.5). A oração é a nossa humilde resposta de agradecimento do coração. Crer nesta verdade, apresentada na Palavra de Deus, e oferecer ações de graça, em oração, é uma das maneiras de bebermos suco de laranja para a glória de Deus.
A outra maneira é bebermos com amor. Por exemplo, não insista na porção maior. Isto é ensinado no contexto de 1 Co 10.33: “Assim como também eu procuro, em tudo, ser agradável a todos, não buscando o meu próprio interesse, mas o de muitos, para que sejam salvos”. “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Co 11.1). Tudo o que fazemos – inclusive beber suco de laranja – pode ser feito com a intenção e a esperança de que será proveitoso para muitos, a fim de que sejam salvos.
Louvemos a Deus porque, pela sua graça, fomos libertos da ruína completa de nossos atos. E façamos tudo, quer comamos, quer bebamos, para a glória de nosso grande Deus!

Fonte:   monergismo.com   Extraído do livro Penetrado pela Palavra, John Piper, Editora Fiel.
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Em Cristo,
Mário

segunda-feira, 22 de maio de 2017

A ORIGEM DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA


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A Igreja adventista tem duas origens distintas. A primeira está ligada ao nome ADVENTISTA. Não era para ser uma nova igreja, mas era uma crença na segunda vinda de Cristo pregada pelo pastor Guilherme Miller. A segunda está ligada ao nome SÉTIMO DIA, totalmente contrária a fé de Miller e implantado por uma mulher chamada Ellen G. White.

A crença do adventismo foi iniciada em 1818, por Guilherme Miller, um fazendeiro americano. Sua família foi toda batista. Havia entre seus primos alguns que eram pastores batistas. Mesmo assim desviou-se em 1810, e só regressou depois de ter servido o exército em 1814. Ao aceitar Jesus mergulhou ele num profundo exame da Bíblia. Atraíram-no particularmente as passagens de Daniel e do Apocalipse, levando-o a investigar a data mais provável do fim do mundo.

Já em 1818, fixara Miller a data do fim do mundo (ou advento, de onde vem o nome adventistas), para o ano de 1843. Diz ter ouvido uma voz interior que lhe insistiu: "Vá e di-lo ao mundo". Desde então, ajudado por muitas igrejas batistas, metodistas e congregacionais, proclamava o ADVENTO. Pregou o advento durante dez anos por toda a costa oriental dos EUA. Muitos de seus ouvintes começaram a pregar também. Assim o advento se espalhou como uma febre epidêmica.

Pessoas houve que começaram a preparar o vestuário para o dia da ascensão. Passando o ano de 1843 sem o fim do mundo, o profeta Miller marcou-o para o dia 21 de Março de 1844. Neste dia, milhares de pessoas, vestidas de branco, passaram a noite toda esperando Jesus. Foram decepcionados. Miller descobriu que estava errado. Voltou à sua congregação e pediu desculpas por tão grave erro. Até voltou a ser um pastor batista. Infelizmente o mesmo não se deu com alguns de seus seguidores, que a partir de 1844, formaram o movimento do ADVENTISMO.

De 1844 a 1860, os seguidores de Miller, sendo uma boa porcentagem deles batistas excluídos, foram conhecidos apenas como adventistas. Continuaram na insistência por datas. Quase uma por ano até o ano de 1877.

Entre os fiéis seguidores de Miller estava a senhora Ellen G. White, que, depois de ver fracassadas outras tentativas de marcação de datas, afirmou ter tido visões dos céus que lhe revelaram toda a verdade. Afirmava ela que o santuário de Daniel 8,13-14, está no céu e não na terra. Cristo teria vindo em 22 de Outubro de 1844 a esse santuário celestial. A próxima visão de Ellen foi sobre a guarda do sábado, de onde surgiu o complemento do nome Adventista do Sétimo Dia. Diz a Sra. White que teve uma visão onde havia uma arca no céu e nela estavam escritos os dez mandamentos. Dos mandamentos se destacava o quarto, porque se apresentava dentro de um círculo de luz. Entendeu ela que esse mandamento precisava receber maior atenção que os outros. Sua mensagem foi aceita pelos membros do adventismo e foi assim que surgiu a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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Fonte:http://solascriptura-tt.org/Seitas/IgAdventista7Dia-TestemunhasJeova-GilbertoStefano.htm
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Em Cristo,
Mário

segunda-feira, 15 de maio de 2017

O pecado reina em você?


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Por Josemar Bessa



“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências” - Romanos 6:12

Esta exortação de Paulo está baseada no que ele acabou de dizer. Há uma palavra de ligação: “Não reine, portanto...” – Ou seja, em vista do que agora vocês sabem, não deixem reinar o pecado em vosso corpo mortal. Vocês devem buscar a santidade porque determinados fatos são verdadeiros e inequívocos.

Que fatos são esses? Paulo tinha dito: “Permaneceremos no pecado para que a graça aumente?” – Ele responde: “Nós morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele” (v. 1,2) – A partir daí Paulo desenvolve essa verdade (v. 3-11). É a isso que o “portanto” do verso 12 se refere. Está alicerçado no fato de que já morremos para o pecado, portanto, ele não pode reinar em nossos corpos. Se não entendermos o que Paulo disse antes, a exortação do verso 12 não fará nenhum sentido.

Paulo ensina que o nosso morrer para o pecado é o resultado de nossa união com Cristo. Sem exceção, de todos os que estão de fato unidos a Cristo (v. 2-11). Porque Ele morreu, nós morremos para o pecado em Sua morte. Portanto, é evidente que o nosso morrer para o pecado não é algo que fazemos, mas algo que Cristo fez, cujo valor é revertido para todos aqueles que estão unidos com ele.

Esse é um fato, quer percebamos ou não. Cristo morreu para o pecado e todos os que estão unidos com Ele morreram. Porque estamos mortos para o pecado através de nossa união com Cristo, não devemos deixar o pecado reinar em nossos corpos mortais. Nossa vontade deve ser totalmente influenciada pelo fato de que morremos para o pecado.

Mas o que Paulo quer dizer com a expressão morreu para o pecado? Morremos para o domínio do pecado, ou para o reino do pecado. Antes de estarmos em Cristo, estávamos no reino de Satanás e do pecado. Nós “seguíamos os caminhos deste mundo e do governante das potestades do ar” (Ef 2.2). Estávamos sob o poder de Satanás (At 26.18) e completo domínio das trevas (Col 1.13). Éramos escravos do pecado (Rm 6.17). Nós já nascemos neste reino de escravos do pecado, da morte. Todos os que nasceram em Adão, exceto Cristo, nasceu escravo do pecado, nasceu sob o reino do pecado e de Satanás.

Mas em nossa união com Cristo nós morremos para este mundo. Fomos libertos da escravidão (Rm 6.18), fomos resgatados do Impérios da Trevas (Col 1.13), e fomos libertos e levados do poder de Satanás a Deus (At 26.18). Antes, toda a idéia de liberdade que o homem nutre, não passa de ilusão. Todos nascidos em Adão são escravos do pecado, sob o reinado e direção do pecado. Independente de quão moral e decente você possa rotular alguém, o homem vive no reinado do pecado e satisfaz seu mestre até em seus aparentes “atos de justiça”. Mas através da união com Cristo em Sua morte para o pecado, fomos transportados para o Seu reino de justiça. Não é algo que nós fizemos, é fruto da nossa união com Ele em Sua morte.

É porque estávamos neste reino de pecado, sob o seu reinado e governo, que começamos deste a infância a manifestar todo tipo de pecado que é a expressão de todo coração alienado de Deus em sua natureza adâmica. Éramos escravos e agíamos como escravos. Mesmo que vivêssemos naquilo que o mundo determina ser uma pessoa boa e moral, vivemos o tempo todo para nós mesmos e não para Deus, e de nossos corações produziam todo tipo de motivação, desejos, atos... condizentes com nossa escravidão. Nossa atitude para com Deus, Cristo... sempre foi aquela descrita em Lucas 19.14: “Nós não queremos este homem para ser o nosso rei”

Se fomos libertos desse reino, por que nós ainda pecamos? Temos uma nova natureza, mas nós nascemos pecadores, o que nos levou a desenvolver na prática estilos particulares de pecar. A velha vida foi em tudo treinada para a impiedade. Todos esses hábitos pecaminosos fizeram parte de nossa vida por longo tempo. Apesar do domínio do pecado ser quebrado, o pecado ainda exerce um poder tremendo trabalhando constantemente para o mal. Fazemos guerra a isso sob a atuação toda-poderosa do Espírito Santo: “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei”. - Gálatas 5:17-18 – Essa luta agora, não ocorre debaixo da lei, ou seja, “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” – Ele já é feita sob a atuação toda poderosa do Espírito debaixo da Graça. A graça não é só perdão e libertação da condenação da lei, ela é o poder de Deus para uma nova vida.

Quando escravos foram libertos no Brasil... eles não começaram imediatamente a pensar como homens livres, eles ainda tendiam a agir muitas vezes como escravos porque haviam desenvolvido padrões de hábitos de escravidão.

Junto a isso, devemos lembrar que não só fomos escravos desde o nosso nascimento, mas ainda vivemos em um mundo povoado por escravos do pecado. Os valores convencionais em torno de nós refletem essa escravidão em todas as esferas, e o mundo o tempo todo tenta nos conformar ao seu próprio molde pecaminoso e de escravidão.

Embora tenhamos sido libertos do reino do pecado, não estamos livres de seus ataques. Embora o pecado não possa reinar em nós, ou seja, em nossa personalidade essencial, pois fomos regenerados, pode, se não for controlado, reinar em nossos corpos mortais. Ele vai, por exemplo, tentar transformar os instintos naturais de nosso corpo em luxúria, vai tentar transformar apetites naturais em indulgência, nossa necessidade de roupa, alimento e abrigo em materialismo, nossos instintos sexuais em imoralidade...

Então para esses que na morte de Cristo morreram para o pecado e estão livres da sua escravidão, que agora estão em união vital com Ele, habitados pelo espírito, justificados por fé... Paulo exorta para estar atentos para não deixar o pecado reinar em seus corpos mortais. Antes dessa união com Cristo, antes da regeneração, antes da justificação, antes da libertação da condenação da lei... esta exortação seria inútil. Você não pode dizer a um escravo que viva como um homem livre.

Agora que estamos de fato mortos para o pecado, para o seu governo e reinado – Podemos nos levantar e dizer não a ele. Quando pecado como cristão, e veja como isso é um terrível agravante, nós não pecamos como escravos, nós permitimos que ele o pecado reine em nossos corpos mortais. Assim, a exortação de Paulo é: “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências” - Romanos 6:12


Fonte: josemarbessa.com
Em Cristo,
Mário

terça-feira, 2 de maio de 2017

NÃO SOMOS MAIS ESCRAVOS, O REINADO DO PECADO ACABOU!


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“Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões” (Rm 6.12).


​Todo aquele que pratica o pecado é escravo do pecado. O pecado é um rei que governa a vida de todo aquele que ainda não nasceu de novo. O homem não regenerado é um servo desse tirano. O pecado é um rei cruel, que coloca seus súditos debaixo de suas botas sujas. O homem nasce escravo desse carrasco impiedoso. Vive debaixo de sua ditadura implacável. Nenhum escravo pode libertar a si mesmo dessa escravidão.

Deus, porém, por meio de Cristo, nos libertou do poder do pecado (Rm 6.1-5). Onde o pecado abundou, superabundou a graça. Por ser a graça maior do que o nosso pecado, entretanto, ela não é um incentivo ao pecado. Ao contrário, não podemos viver no pecado, nós os que para ele já morremos. Estamos unidos com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição. Morremos com ele, fomos sepultados com ele e ressuscitamos com ele. Estamos nele. Essa união com Cristo, destronou o pecado em nossa vida. Esse rei tirano perdeu seu poder sobre nós. Agora, somos livres do pecado e não mais escravos dele. O apóstolo Paulo, usa três argumentos para nos levar à essa gloriosa conclusão:

​Em primeiro lugar, nós devemos saber (Rm 6.6-10). O que nós devemos saber? Devemos saber que já foi crucificado com Cristo o nosso velho homem. Fomos sepultados com ele e ressuscitamos com ele para uma nova vida. Portanto, não precisamos mais servir o pecado como escravos. O pecado não é mais nosso patrão. Sua coroa foi tirada. Ele não é mais nosso rei. Não precisamos mais nos ajoelhar a seus pés para obedecer suas ordens. Fomos libertos dessa escravidão. O pecado foi destronado de nossa vida. Outrora, sob a lei, o pecado nos dominava, mas agora, sob a graça, somos livres!

​Em segundo lugar, nós devemos considerar (Rm 6.11). Aquele que morreu com Cristo deve se considerar morto para o pecado. Deve andar com a certidão de óbito no bolso. Um morto não obedece o pecado, o seu antigo rei. Foi liberto do jugo. Assim, devemos nos considerar mortos para esse rei tirano. Seu governo cruel sobre nós acabou. Seu domínio opressor chegou ao fim. Não estamos mais com uma coleira no pescoço. O pecado não manda mais em nós. Agora, devemos nos considerar vivos para Deus. Temos um novo rei. Somos servos da justiça. Fomos libertos da casa do valente, do império das trevas, da tirania do diabo, do reinado do pecado. Estamos sob as ordens de um novo Senhor, aquele que morreu por nós e ressuscitou para nos libertar da escravidão do pecado.

​Em terceiro lugar, nós devemos oferecer (Rm 6.12-14). Quando sabemos que fomos crucificados, sepultados e ressuscitados com Cristo. Quando nos consideramos mortos para o pecado, então, podemos dizer ao pecado: Agora você não reina mais sobre nós. Agora não obedecemos mais às paixões carnais. Agora não oferecemos mais os membros do nosso corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade. Pelo contrário, agora oferecemos a nós mesmos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os nossos membros a Deus como instrumentos de justiça. Não estamos mais debaixo da lei, mas vivemos no reinado da graça. O poder da nova vida não vem mais do nosso inútil esforço, mas sim, de Cristo. Morremos com ele, ressuscitamos com ele. Vivemos nele. Dele nos vem o poder para uma nova vida. Ele é o nosso libertador. Foi ele quem quebrou o poder do pecado em nossa vida. Foi ele quem arrancou a coroa do pecado e destronou-o da nossa vida. Ele é o nosso Rei e o seu reino é o reino da graça. Agora, somos livres, verdadeiramente livres. Nele temos vida, e vida em abundância. Outrora, vivíamos debaixo de amarga escravidão, rendidos ao pecado. Agora, livremente oferecemo-nos a Deus. Outrora, caminhávamos com uma coleira no pescoço, para uma condenação eterna. Agora, cheios de contentamento e gozo, marchamos para o céu!

Rev. Hernandes Dias Lopes
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Fonte: Blog A Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário

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