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terça-feira, 19 de junho de 2012

Amor, a marca distintiva do cristão




Jesus, o Filho de Deus, e supremo intérprete das Escrituras, ordenou: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. E nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 13.34,35). Obviamente Jesus está falando de um certo tipo de amor. Trata-se do mesmo amor com que ele nos amou: amor perseverante, sacrificial e santificador. Não é amor apenas de palavras nem amor regido pelos interesses do egoísmo, mas amor de fato e de verdade, amor que se sacrifica pela pessoa amada. Por essa razão, Jesus fala de um novo mandamento, ou seja, de um nível de amor que não era conhecido até então.

Esse amor puro, santo e superlativo não contradiz a verdade. Não podemos sacrificar a verdade em nome do amor. Não devemos abrigar sob o guarda-chuva da tolerância todas as crenças, com a frágil desculpa de que o amor nos une e a verdade nos separa. A família de Deus não é composta daqueles que crêem na verdade e daqueles que a rejeitam. A família de Deus está estribada sobre a rocha eterna da verdade e fora da verdade não existe família de Deus. Essa verdade é a própria Escritura (Jo 17.17), essa verdade é o próprio Jesus (Jo 14.6). Fora da Palavra e fora de Jesus não há comunhão verdadeira, uma vez que sem a verdade das Escrituras e sem o Salvador Jesus não há igreja, não há família de Deus, nem comunhão fraternal. A proposta ecumênica, onde todos os credos religiosos, mesmos os mais heterodoxos, se unem é, portanto, uma falácia.

Mas, se não podemos sacrificar a verdade em nome do amor, também não podemos sacrificar o amor para sustentar a verdade. Aqueles que se escondem atrás de suas fortalezas doutrinárias para atacar impiedosamente os irmãos que discordam deles em pontos secundários estão em desacordo com a Palavra de Deus. Os fariseus atacaram o próprio Jesus pelo fato deste não viver de acordo com as suas estreitas regras. Para os fariseus, quebrar os preceitos que eles mesmos estabeleceram era a mesma coisa que violar a Palavra de Deus. Na verdade, os fariseus tornaram-se mais zelosos de suas tradições do que da própria verdade. Conseqüentemente, tornaram-se os mais radicais inimigos de Cristo e se mancomunaram com os herodianos para levá-lo à morte.

O amor cristão não é complacente com o erro nem conivente com o pecado. O amor, entretanto, não se assenta no tribunal, arrogando a posição de juiz, para condenar impiedosamente os fracos. O amor não esmaga a cana quebrada nem apaga a torcida que fumega. O amor não labora para condenar, mas para restaurar. O amor não se alegra em ver os que tropeçam sendo arrastados para a vala do ostracismo, mas luta para levantá-los e com alegria conduzi-los de volta ao aprisco seguro.

Jesus disse que o critério para sermos conhecidos como seus discípulos é o amor. Jesus lidou com grande severidade com os críticos fariseus e foi amável sem deixar de ser firme com os publicanos e pecadores. Jesus acolheu em seus braços hospitaleiros todos aqueles que eram condenados pela intolerância dos fariseus, não para que seguissem a sinuosa estrada do pecado, mas para guiá-los pelas veredas da justiça.

O mundo está olhando para a igreja. É impossível deixar de vê-la uma vez que ela é como uma cidade no alto de um monte. Se o amor for a marca distintiva que nos caracteriza como cristãos, isso produzirá impacto nas pessoas. Se o amor for apenas um discurso vazio, uma caricatura desta suprema virtude, então, seremos causa de tropeço para aqueles que olham para nós. É tempo de sondarmos o nosso próprio coração e examinarmos a nossa própria vida, a fim de saber, se de fato, estamos sendo conhecidos pelo critério do amor verdadeiro, como discípulos daquele que nos amou e a si mesmo se entregou por nós.

Rev. Hernandes Dias Lopes   *   Palavra da Verdade *  Divulgação: JESUS É O SENHOR
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O perfil de um líder cristão exemplar


O livro de Atos dos apóstolos faz uma síntese da vida de Barnabé, um dos maiores líderes da igreja cristã, nos seguintes termos: “Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé…” (At 11.24). Há três verdades sobre Barnabé que devemos aqui destacar:

1. Um líder cristão deve investir sua vida na vida dos outros.
Ser líder é ser servo; ser grande é ser pequeno; ser exaltado é humilhar-se. Barnabé é o único homem da Bíblia chamado de bom. E por que? É porque quase sempre, ele está investindo sua vida na vida de alguém. Em Atos 4.36,37 ele está investindo recursos financeiros para abençoar pessoas. Em Atos 9.27 ele está investindo na vida de Saulo de Tarso, quando todos os discípulos fecharam-lhe a porta da igreja não acreditando que ele fosse convertido. Em Atos 11.19-26, a igreja de Jerusalém o vê como o melhor obreiro a ser enviado para Antioquia e quando ele vê a graça de Deus prosperando naquela grande metrópole, mais uma vez ele investe na vida de Saulo e vai buscá-lo em Tarso. Em Atos 13.2 o Espírito o separa como o líder regente da primeira viagem missionária. Em Atos 15.37-41 Barnabé mais uma vez está investindo na vida de alguém; desta feita na vida de João Marcos. Precisamos de líderes que sejam homens bons, homens que dediquem seu tempo e seu coração para investir na vida de outras pessoas.

2. Um líder cristão deve esvaziar-se de si para ser cheio do Espírito Santo
.Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo. Sua vida, suas palavras e suas atitudes eram governadas pelo Espirito de Deus. Um líder cheio do Espirito tem o coração em Deus, vive para a glória de Deus, ama a obra de Deus e serve ao povo de Deus. Barnabé é um homem vazio de si mesmo, mas cheio do Espírito Santo. A plenitude do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina. Não ser cheio do Espírito é um pecado de negligência. Precisamos de líderes que transbordem do Espírito, homens que sejam vasos de honra, exemplo para os fiéis, bênção para o rebanho de Deus. Quando os líderes andam com Deus, eles influenciam seus liderados a também andarem com Deus. Por isso, a vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que no que o líder faz. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Piedade é mais importante do que performace.

3. Um líder cristão deve colocar seus olhos em Deus e não nas circunstâncias. Barnabé era um homem cheio de fé. Ele vivia vitoriosamente mesmo diante das maiores dificuldades, porque sabia que Deus estava no controle da situação. A fé tira nossos olhos dos problemas e os coloca em Deus que está acima dos problemas. A fé é certeza e convicção. É certeza de coisas e convicção de fatos (Hb 11.1). É viver não pelo que vemos ou sentimos, mas na confiança de que Deus está no controle, mesmo que não estejamos no controle. A fé sorri diante das dificuldades, não porque somos fortes, mas porque embora sejamos fracos, confiamos naquele que é onipotente. Barnabé é um exemplo de um líder que deve ser seguido. Precisamos de líderes que vejam o invisível, creiam no impossível e toquem o intangível. Precisamos de líderes que ousem crer no Deus dos impossíveis e realize coisas para ele. Precisamos de líderes que olhem para a vida na perspectiva de Deus, que abracem os desafios de Deus e realizem grandes projetos no reino de Deus.

Hernandes Dias Lopes * Palavra da Verdade* Divulgação:JESUS É O SENHOR
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Em Cristo,
Màrio Cèsar de Abreu

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