quinta-feira, 28 de julho de 2011

Ministério Público pede explicações sobre dinheiro do Estado investido em show do Diante do Trono





O Ministério Público solicitará à Prefeitura explicações sobre o convênio de R$ 250 mil firmado com o instituto mineiro Fundação Oásis para divulgação do show da banda Diante do Trono, realizado em Natal. O extrato do convênio, publicado ontem no Diário Oficial do Município, define que o dinheiro foi destinado “a proporcionar a divulgação turística da Cidade do Natal, por intermédio da realização do evento”. O show da banda Diante do Trono ocorreu no dia 16 de julho e reuniu, segundo cálculos da Polícia Militar, 60 mil pessoas na Praia do Meio. Durante o show, foram gravadas imagens para a edição de um DVD da banda.

Em entrevista à imprensa local, ainda durante a gravação do DVD, a cantora Ana Paula Valadão, líder da banda Diante do Trono, negou que a apresentação tivesse patrocínio financeiro da Prefeitura do Natal. Segundo ela, o Executivo da capital potiguar havia oferecido apenas incentivos de natureza logística. “O apoio da Prefeitura e do Governo é com estrutura de segurança, banheiros, trânsito. Enfrentamos dificuldades em outras cidades para esse apoio. Aqui, não”, disse a cantora.

No total, o show da banda Diante do Trono custou aos cofres públicos R$ 290 mil. Isso porque além dos R$ 250 mil repassados pela Prefeitura de Natal, o Governo do Estado gastou outros R$ 40 mil. Segundo a Assessoria de Imprensa do Governo, no Diário Oficial de hoje será publicado o convênio firmado pela Secretaria Estadual de Turismo e a Fundação Oásis, prevendo o valor de R$ 40 mil para “divulgação turística”.

Recursos tiveram origem em uma emenda

Procurado pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE para falar sobre o convênio de R$ 250 mil para gravação do DVD da banda Diante do Trono, o secretário municipal de Turismo estava com o celular desligado. Mas o adjunto, Wellington Paim, explicou que os R$ 250 mil foram destinados em emenda parlamentar pelo vereador Albert Dickson (PP) para a Setur.

Segundo ele, o dinheiro foi gasto para a divulgação de Natal na gravação do DVD. “Esse dinheiro foi para divulgação. No plano de trabalho há divulgação em outdoor, spot, VT, banner, folder e site”, destacou o adjunto de Turismo, acrescentando que todo gerenciamento do plano de mídia foi feito pela Fundação Oásis, que recebeu os R$ 250 mil da Prefeitura.

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Mais informações na Tribuna do Norte

Comentário do blog:

Mais dinheiro público usado para fazer festa para o “povo de Deus”. Mais dinheiro público que poderia ser usado para comprar equipamentos para hospitais, investir em projetos sociais, ou quem sabe, na precaria educação do estado do Rio Grande do Norte, situação denunciada em vídeo pela professora Amanda Gurgel:



O pior é que os evangélicos aplaudem a falta de prioridade dos governantes, no maior estilo “farinha pouca, meu pirão primeiro”.

Lamentável.
FONTE
Púlpito Cristão . Dica da @MilaGaldino

Em Cristo,
Mário


quarta-feira, 27 de julho de 2011

A morte de Amy Winehouse e o discurso de Lula





Por Augustus Nicodemus Lopes


Amy Winehouse foi encontrada morta hoje. Desconfia-se – e com muita razão – que a causa foi uma overdose. Aos 27 anos, Amy chegou ao fim de uma vida atribulada, marcada por escândalos, internações, sofrimento, fama, riquezas e popularidade.

Como é sabido, ela não é a primeira artista a morrer cedo por causa de drogas (assumindo que foi esta a causa da sua morte). Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Brian Jones, Kurt Kobain… são alguns dos nomes que estão sendo associados ao de Amy, de jovens artistas que morreram por causa de drogas. Não podemos esquecer, ainda que não tão jovens quanto Amy, Elvis Presley, Michael Jackson, Elis Regina.

O que leva pessoas famosas, ricas, populares e idolatradas pelas multidões a seguir um curso de auto-destruição terminando em morte precoce auto-infligida? Pesquisa recente mostrou que os jovens de hoje querem, mais do que serem ricos, serem famosos, aparecer na mídia, serem vistos e conhecidos. Amy Winehouse e todos os outros mencionados acima chegaram lá – e de quebra, ficaram ricos. Não deveriam ser pessoas felizes, alegres, satisfeitas, dedicadas ao trabalho, amantes da vida e de suas coisas boas?

Ao que tudo indica, parece ter faltado algo, alguma coisa que não podia ser comprada por dinheiro e nem substituida pela fama. Será que não se trata daquilo que os cristãos vêm dizendo há séculos, que o ser humano foi feito para a glória de Deus e que a sua alma não encontrará paz até que se satisfaça nele? Será que aqui não encontramos a razão pela qual um dia Jesus Cristo fez aquele convite conhecido?


“Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mateus 11:28-30).

Amy, Elis, Elvis, Janis, Jimi e tantos outros parecem contradizer a recente declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que os ricos já vivem no céu, ironizando com o ensino de Jesus Cristo:



“Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu. O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu”.

Para estes jovens e ricos artistas a vida, certamente, não parecia ser um céu, mas um verdadeiro inferno, a ponto de não mais se importarem em continuar vivendo. As riquezas não tornam este mundo em céu, Lula. Pelo menos, não para estas pessoas, que entre tantas outras, alcançaram glória humana, riquezas, popularidade e prestígio.

Meu caro Luiz Inácio, O inferno não está ausente na vida das celebridades, dos milionários e dos poderosos. Que o digam as vidas das celebridades marcadas pelos problemas familiares, os divórcios, os escândalos, as drogas, os suicídios. Eu também posso lhe apresentar gente pobre que é feliz, que tem um casamento abençoado, filhos honestos e trabalhadores.

Céu e inferno não se definem em termos de riqueza e pobreza, Lula, e nem em termos de popularidade e anonimato. Amy Winehouse certamente discordaria de suas palavras. E com ela todos aqueles outros jovens de 27 anos, que experimentarm o inferno existencial em suas vidas em meio à riqueza e celebridade. Pois, que outra razão teriam para não mais se importarem consigo mesmos, suas carreiras e as pessoas queridas ao seu redor?

Eu sei que tem celebridades que abusam das drogas, como Keith Richards, e que já vão com 80 anos de idade. Mas Amy e outros não conseguiram superar as angústias, perguntas, questionamentos, e o desespero que batem na porta de todos – inclusive dos ricos e dos famosos.

Adeus, Amy. Lamento muito mesmo sua morte.

Boa noite, Lula. Espero que o que aconteceu com Amy lhe leve, no futuro, a ponderar suas palavras quando for comentar assuntos que extrapolam as categorias de pobreza e riqueza, política e governo.

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Augustus N. Lopes, no excelente blog O Tempora, O Mores


FONTE: PÚLPITO CRISTÃO

Em Cristo,
Mário César

Programação religiosa na TV ocupa 140 horas semanais




“Rede TV é campeã em venda de horários, mas Record a ultrapassa em arrecadação com a concessão dehorários à Igreja Universal”




As igrejas, sobretudo as evangélicas, ocupam por semana 140 horas dos canais de TVs de sinal aberto, de acordo com levantamento feito pela Folha.com na grade de programação das emissoras. Quem mais vende horário para as igrejas é a Rede TV!, com 46 horas semanais, o que corresponde a 27% de sua programação.

Com 32 horas, a TV Record, ligada à Igreja Universal, está em segundo lugar. Em seguida vêm a Band (31 horas), Gazeta (26 horas), Cultura de São Paulo (1 hora) e Globo (50 minutos).


Arte FolhaPress

SBT é a única rede nacional que não tem programa religioso, mas não se sabe até quando, porque ela tem sido fortemente assediada pela Igreja Mundial, Igreja da Graça de Deus e Universal.

Pela legislação, as emissoras de TVs, por ser concessão pública, não podem vender para a publicidade mais que 25% do total do seu horário. Mas a Rede TV! não tem sido penalizada porque os programas religiosos não são considerados como publicidade, embora os pastores anunciem produtos e livros, além de pedir dízimo.

A Globo e a Cultura, que transmitem missa, não cobram nada, mas elas não concedem horário a outras religiões, privilegiando apenas a Igreja Católica.

No caso da TV Cultura, a falta de isonomia chama mais atenção porque se trata de uma emissora fortemente subsidiada pelo governo de São Paulo. A rigor, ela não poderia ter nenhum horário religioso porque o Estado é laico, conforme determina a Constituição.

Em recente artigo, o jornalista Eugênio Bucci disse que em um Estado laico as emissoras — públicas ou privadas — não deveriam ter esse tipo programação, por interesses financeiros ou de credo, para não constranger “a liberdade religiosa dos cidadãos”.

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Fonte: irmaos.com/ Paulopes, com informaçoes da Folha

Comentário do Púlpito Cristão:

Faz muito tempo que vem sendo denunciado o fato de que a Igreja Universal compra horários da Rede Record (ambas pertencentes ao bispo Macedo) por preços superfaturados, astronômicos mesmo. Há vários vídeos na internet e artigos de mídias importantes, nos quais a igreja representada pelo bispo Edir Macedo usa a rede Record para fazer lavagem de dinheiro.

Apesar disso – e também apesar do fato de nós, deste blog, abominarmos 80% da programação religiosa que é veículada por aí, as quais geralmente servem apenas para interesses mercadológicos dos empresários religiosos – não é correto proibir a exibição de programação religiosa na TV com a justificativa de que o Estado é laico, isso porque há uma enorme diferença entre “Estado laico” e “Estado ateu”.

Penso haver sérias razoes que justificariam a saída de muitos programas – evangélicos, católicos e esotéricos – do ar. Mas a proposta apresentada por Eugênio Bucci é descabida. Redundo: Estado laico não é Estado ateu.

FONTE: PÚLPITO CRISTÃO


Em Cristo,
Mário César de Abreu

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Lula chama de "bobagem" passagem bíblica que diz que promete o paraíso para os pobres



 




SALVADOR e RECIFE- O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva interpretou, nesta quinta-feira, uma famosa passagem bíblica. Em Salvador, ele disse que é "bobagem" o que o Novo Testamento apregoa sobre a promessa de que o reino dos céus é para os pobres. Ele discursou de manhã para uma plateia formada em sua maioria por pequenos agricultores. Mais tarde, Lula desembarcou em Pernambuco, onde falou rapidamente sobre a crise dos Transportes.


"Bobagem, essa coisa que inventaram que os pobres vão ganhar o reino dos céus. Nós queremos o reino agora, aqui na Terra. Para nós inventaram um slogan que tudo tá no futuro. É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha do que um rico ir para o céu . O rico já está no céu, aqui. Porque um cara que levanta de manhã todo o dia, come do bom e do melhor, viaja para onde quer, janta do bom e do melhor, passeia, esse já está no céu. Agora o coitado que levanta de manhã, de sol a sol, no cabo de uma enxada, não tem uma maquininha para trabalhar, tem que cavar cada covinha, colocar lá e pisar com pé, depois não tem água para irrigar, quando ele colhe não tem preço. Esse vai pro inferno." discursou, para delírio das cerca de mil pessoas que lotavam o auditório de um hotel de Salvador, onde foi realizado o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar da Bahia 2011/2012.


Pouco antes de falar, recebeu de presente uma garrafa de cachaça e outros produtos de cooperativas. Como se ainda estivesse ocupando a cadeira de presidente da República, Lula fez um balanço de suas realizações na área da agricultura familiar e recomendou que sua sucessora Dilma Rousseff prossiga com "a política de distribuição de renda no campo".


O ponto alto do seu discurso de 15 minutos - que seria apenas uma rápida saudação - foi quando resolveu criticar indiretamente o versículo 25, capítulo 18, do Evangelho de São Lucas, a parábola que Jesus fez sobre as dificuldades do rico alcançar o céu e a facilidade do pobre chegar lá ("Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus"). Ele insistiu:


" Queremos que todo mundo vá pro céu, agora. Queremos ir pro céu vivo. Não venha pedir para a gente morrer para ir pro céu que a gente quer ficar aqui mesmo" disse.


Segundo a Bíblia, o consolo dos pobres que levam uma vida terrena dura e de privações seria obter os "tesouros espirituais" quando morresse.




Li no blog do Pastor Flavio Constatantino


Fonte: www.oglobo.globo.com


FONTE:BLOG MULHERES SÁBIAS



Pergunta: "Quais são os livros perdidos da Bíblia?





Resposta: Não há “livros perdidos” da Bíblia ou livros que foram removidos da Bíblia. Há muitas lendas e rumores de livros “perdidos”, mas não há verdade nenhuma nessas histórias. Todo livro que Deus inspirou e queria que fizesse parte da Bíblia está na Bíblia. Há literalmente centenas de livros religiosos que foram escritos no mesmo período que os livros da Bíblia. Alguns desses livros contêm narrativas verdadeiras sobre coisas que realmente aconteceram (1 Macabeus, por exemplo). Alguns deles contêm bons ensinamentos espirituais (A Sabedoria de Salomão, por exemplo). No entanto, esses livros não foram inspirados por Deus. Ao lermos quaisquer desses livros, os livros apócrifos, por exemplo, temos que tratá-los como livros históricos falíveis, não como a inspirada e inerrante Palavra de Deus (2 Timóteo 3:16-17).


O evangelho de Tomé, por exemplo, foi uma falsificação escrita no terceiro ou quarto século D.C., afirmando ter sido escrito pelo Apóstolo Tomás. Não foi escrito por Tomás. Os líderes da igreja primitiva quase unanimemente rejeitaram o evangelho de Tomás por ser herege. Contém muitas coisas falsas e hereges que Jesus supostamente fez ou disse. Nada disso (ou pelo menos muito pouco) era verdade. A Epístola de Barnabás não foi escrita pelo Barnabás Bíblico, mas por um impostor. O mesmo pode ser dito do evangelho de Filipe, o apocalipse de Pedro, o livro de Enoque, etc.


Há um só Deus. A Bíblia tem um Criador. É um livro. Tem um plano de graça, registrado no período de iniciação, por sua execução, até a consumação. De predestinação até glorificação, a Bíblia é a história de Deus redimindo Seu povo escolhido para o louvor da Sua glória. À medida que os propósitos e planos redentores são descobertos na Bíblia, os temas recorrentes constantemente enfatizados são: o caráter de Deus, o julgamento de pecado e desobediência, a benção de fé e obediência, o Senhor Salvador e sacrifício pelo pecado, o reino e glória que hão de vir. É a intenção de Deus que saibamos e entendamos esses cinco temas porque nossas vidas e destinos eternos dependem deles. É impensável que Deus permitiria que parte dessa informação tão vital fosse “perdida” de qualquer forma. Não, a Bíblia é completa do jeito que é para que aquele que a lê e entende possa ser “perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17).


FONTE: 
www.GotQuestions.org/Portugues


Em Cristo,
Mário César de Abreu

Procurei um homem que tapasse o Muro e se colocasse na Brecha perante mim a favor desta Terra, para que eu não a destruísse mas a ninguém achei. Ezequiel 22,30 .

Numa época em que se fala tanto em Poder, receba Poder, nunca vi tantos Crentes fracassados sem Conversão de fato, não se Evangeliza, não se expulsa demônios; Igrejas ditas Neo Pentecostais onde os Membros não tem nenhum compromisso com Deus São apenas esmoleis pedindo Curas e Riquezas e só quem enriquece é o Líder, ate mesmo os Pentecostais estão envolvidos num Triunfalismo esquecendo-se dos Frutos do Espírito,da ética, do Amor, do Perdão, da Regeneração.

Já não se fala mais sobre os elos da Salvação, de como os Crentes devem se comportar, aí vivem brigando, fuxicando, fofocando, mentindo e caminhando para o inferno;e os lideres estão nos gabinetes contando dinheiro.

Aliás,eu não sei pra que Pastor com gabinete se o seu trabalho é no campo, pastor de verdade não tem tempo de estar em gabinete, ele está sempre a procura das ovelhas mas,depois que inventaram essa História de gabinete Pastoral, as ovelhas estão Morrendo de fome e sede e o pastor, preguiçoso, está no ar condicionado dos Gabinetes. Jesus disse "meu Pai trabalha ate agora e eu Também" ;uma vez eu ouvi de um colega- "se eles quiserem ver o pastor, venham no meu gabinete", mas no gabinete dele só entra Políticos e estribados, Ovelhas sujas cheias de carrapichos, doentes, mancas, não entram la não.

 É uma vergonha Mas é a verdade eu estou de cansado destes Hipócritas e se eu estou, imaginem Deus? estamos como Ovelhas desgarradas como se não tivesse Pastor, porque está faltando Pastor, Pastorador tem Muitos, mas Deus está à procura de Pastores compromissados, quem se Habilita? Só que não haverá Fama, não tem 4x4 nem melhores hotéis, não tem passagens aéreas, não tem mídia e não haverá Políticos pagando pelos votos das Ovelhas. Só haverá pedradas, perseguição, escárnio, açoitese Calunias, será considerado como escória do Mundo, quem ainda quer?

Lembrem se: ao final de tudo Haverá o Céu para os Fieis da Terra.

Postado e editado pelo autor deste blog

Fonte: Site do Pr. Antonio José Moreira
Em Cristo,
Mário César

TEÍSMO ABERTO E O PROBLEMA DO MAL




Por Leonardo Gonçalves


“Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas” Isaías 45.7


Quando falamos de teísmo aberto no Brasil, é importante mencionar que nem todo mundo que defende, ou que simplesmente crê nas suas doutrinas, se declara teísta aberto. Na verdade, a maioria das pessoas nem sabem o que isso significa. Muitas delas apenas estão buscando respostas para perguntas, tais como “por que há tanta dor e sofrimento no mundo?”, ou “por que coisas ruins acontecem à pessoas boas?” (esta última pergunta é o título do famoso livro do rabino Harold Krushner, um teísta aberto declarado e grande propagador destas doutrinas).

O sofrimento é uma coisa dura de digerir. Lidar com o sofrimento (o nosso e o alheio) é mesmo desconfortante. Falar de um Deus bom em tempos de catástrofes, terremotos, furacões e epidemias, é uma tarefa difícil. Porém, a teologia, a fim de ser bíblica, não pode estar baseada no que a gente pensa ou sente, mas naquilo que Deus diz. Como escrevi na época em que aconteceu aquele desabamento horrível em Teresópolis, “se a sua teologia muda de acordo com o que acontece no mundo, então ela não está baseada em Deus, mas no mundo”.

Assim, o que está em jogo aqui são as nossas convicções. Ora, quando somos confrontados com o mal, a dor, uma perda prematura, um grande sofrimento, traição, etc, nossa fé é posta à prova. E é isso que acontece todas as vezes que um grande mal acomete o nosso mundo: Somos tentados a questionar Deus, e até mesmo a duvidar dele. Outros, em meio a esse aparente paradoxo (a existência de um Deus bom que permite o mal, sendo capaz de usá-lo para obter um fim bom, redimindo a dor no Final), acabam criando outra espiritualidade e também outra divindade, cheia de amor, porém oca em poder. Dizem que Deus não tem nada a ver com terremotos ou tsunamis, e que na verdade ele foi pego de surpresa por tudo isso. É mais ou menos assim que surge o “teísmo aberto”.

Agora, pense um instante comigo: Tá bem que não podemos ser insensíveis e frios ao tratar o sofrimento das pessoas, mas “que direito tenho eu ou qualquer outra criatura de dizer que Deus não pode ter um propósito ao permitir o mal no mundo, e até mesmo usá-lo, com intuito de promover um bem maior?”. Por acaso não é a própria bíblia que declara que a “nossa leve e momentânea tribulação produz um peso excelente de glória?” (2Co 4.17), e que “todas as coisas (sim, TODAS as coisas!) cooperam para bem dos que amam a Deus, e que são chamados por seu decreto”? (Rm 8.28)

Sim, o mal existe no mundo, mas não está fora de controle. Deus, o Soberano do universo, é quem permite que o mal atue no mundo, e através da dor e do sofrimento, nos ensina preciosas lições. Se o escritor aos Hebreus diz que até mesmo Jesus “aprendeu por meio do sofrimento” (Hb 5.8), quanto mais nós, criaturas tão pequenas, acaso não podemos também aprender com a dor?

O sofrimento existe e opera em conformidade aos propósitos de Deus. Por experiência, podemos dizer que ele tem efeitos punitivos e pedagógicos. Punitivos, quando Deus se vale dele para disciplinar a nossa rebeldia. Pedagógicos, quando Deus o utiliza para ensinar lições. (Hb 12.6)

Amados, por pior que seja o sofrimento, sempre podemos aprender dele. Eu também fiquei chocado com o tsunami do Japão, me sensibilizei com as famílias de Teresópolis e chorei pelos pais dos meninos de Realengo. E em meio a tudo isso, aprendi: Aprendi que a vida é delicada, curta mesmo. Ali, em meio aquela catástrofe, pude perceber o quanto nós somos frágeis, vulneráveis. Aprendi a não presumir nada do dia de amanha, pois ele pode não chegar. E por último, aprendi que devo aproveitar ao máximo os meus dias e viver intensamente para a glória de Deus, para que no dia que a morte bater na minha porta – assim como bateu em centenas de portas no Japão, em Teresópolis, em Angra dos Reis e Realengo – eu possa dizer como Paulo: “combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé”.

E se você não consegue digerir a idéia de que até o mal está incluído na soberania de Deus e pode ser usado por ele para produzir um bem maior, raciocine comigo:

“Se a morte de Cristo (o maior crime da história da humanidade, a maior crueldade já idealizada pelos homens: assassinar o Filho de Deus) foi permitida por Deus, planejada por ele e redundou na maior bênçao da história do mundo… Sim, se a maior tragédia e vileza humana, a morte do Filho de Deus, foi revertida no maior beneficio já concedido à criatura pecadora… Então porque as nossas pequenas mazelas cotidianas não podem estar também incluídas no seu senhorio e ser usadas por ele a fim de produzir um bem maior?”

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Leonardo Gonçalves, no Púlpito Cristão
Fonte: Púlpito Cristão

Em Cristo,
Mário César de Abreu

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Saulo, de Tarso.



Saulo de Tarso – At. 22.3






O principal oponente da igreja primitiva era um judeu chamado Saulo. Lucas o menciona pela primeira vez no relato do apedrejamento de Estevão, o primeiro mártir cristão (At. 7.58). O relato deixa explicito que Saulo aprovou esta morte, pois os apedrejadores deixaram suas vestes aos pés do jovem fariseu.

Saulo era de Tarso, uma cidade na planície da Cilícia, região correspondente ao sul da atual Turquia, e estudou em Jerusalém com Gamaliel, o rabino mais renomado do século I. Saulo obteve cartas de autorização do sumo sacerdote para prender os seguidores de Jesus em Damasco e levá-los a Jerusalém. Como o próprio Saulo, chamado posteriormente de Paulo, reconheceria mais adiante (Gl. 1.13)


O ministério do apóstolo é de suma importância, tanto para o cristianismo como para a história da Igreja. Foi ele instrumento nas mão de Deus para que o Evangelho do Senhor Jesus viesse a ser propagado ao mundo de sua época. Foi através da vida de Paulo que chegou até nossos dias as 13 cartas escritas por ele e que compõem o Cânon Sagrado das Escrituras.


Uma breve biografia de Paulo:
Origem:


Tarso, na Cilícia (At. 22.3), da Tribo de Benjamim (Fp. 3.5);

Treinamento:
Aprendeu a arte de fazer tendas (At. 18.3) e estudou com Gamaliel (At. 22.3);


Religião Anterior:

Hebreu e fariseu (Fp. 3.5). Perseguidor dos cristãos (At. 8. 1-3; Fp. 3.6);

Salvação:

Encontrou o Cristo ressuscitado no caminho para Damasco (At. 9. 1-8). Recebeu o derramamento do Espírito Santo na rua chamada Direita (At. 9. 17-18; 22.12-16);


Chamado para Missões:


A igreja de Antioquia foi instruída pela Espírito Santo a enviar Paulo ao trabalho missionário (At. 13. 1-3). Levou o evangelho para os gentios (Gl. 2. 7-10);


Papéis:
Falou em nome da igreja de Antioquia no concílio de Jerusalém (At. 15. 1-4, 12);

Realizações:
Três viagens missionárias prolongadas (At. 13 – 20). Fundou inúmeras igrejas na Ásia Menor, na Grécia e , possivelmente na Espanha (Rm. 15. 24,28). Escreveu cartas para inúmeras igrejas e a vários indivíduos que agora compõem um quarto do Novo Testamento;

Fim da vida:
Depois da prisão em Jerusalém, foi enviado para Roma (At. 21.27; 28. 16-31).

De acordo com a tradição cristã, foi libertado da prisão, o que lhe permitiu mais obras missionárias, aprisionado novamente, permaneceu preso mais uma vez em Roma e foi decapitado fora da cidade.

FONTE: BLOG DO ANDRÉ GONÇALVES

Bibliografia:


Plenitude, Bíblia de Estudo – SBB
Lawrence, Paul – Atlas histórico e geográfico da Bíblia,pg149- SSB.


Em Cristo,

Mário César de Abreu




segunda-feira, 18 de julho de 2011

Arrependimento, a manchete do evangelho

  Hernandes Dias Lopes


João Batista foi o precursor de Jesus, para preparar o caminho de sua chegada. Brandindo a espada do Espírito, conclamou o povo a arrepender-se e a produzir frutos de arrependimento. Não se trata de arrepender e novamente se arrepender, mas de arrepender e dar frutos de arrependimento. Arrependimento significa mudar de mente e de direção. Implica em mudança. Exige transformação. Impõe um novo rumo com novas atitudes. Aqueles que permanecem no erro, mesmo que se desmanchem em lágrimas, não dão provas de arrependimento nem demonstram seus frutos. Arrependimento é um tema ausente na maioria dos púlpitos contemporâneos. Nossa geração prefere entreter os pecadores a chamá-los ao arrependimento. Prefere mantê-los sorrindo caminhando para a morte, do que levá-los ao choro do arrependimento para a vida.
O arrependimento exige mudanças em três áreas vitais da vida:
1. A razão. Arrependimento significa mudar de mente. O arrependimento verdadeiro é conceitual. Traz uma nova luz para a mente e faz brotar um novo entendimento da vida e dos valores que a governam. Uma pessoa arrependida compreende que o pecado é maligníssimo. Uma rebelião contra Deus. Portanto, foge não apenas das consequências do pecado, mas, sobretudo, do pecado. Aqueles que se deleitam no pecado e se refestelam nos prazeres da vida, mesmo que derramem lágrimas amargas quando recebem o merecido salário do seu pecado não demonstram um genuíno arrependimento. Os frutos do arrependimento só podem ser produzidos por alguém que recebeu a luz da verdade na mente, a convicção do pecado no coração e, consciente e deliberadamente se aparta do pecado como o maior de todos os males.
2. A emoção. Arrependimento significa sentir tristeza segundo Deus pelo pecado. É demonstrar um profundo pesar por ofender a santidade de Deus. É afastar-se do pecado como uma coisa abominável aos olhos daquele que é puro. A tristeza segundo Deus produz vida e não morte. Conduz o homem pelas veredas da salvação e não pelos abismos da condenação. A tristeza do mundo esmaga, atormenta e mata. A tristeza do mundo produz culpa e remorso, mas não alivia a consciência, porém a tristeza segundo Deus abre a ferida, mas também cura. Convence de pecado, mas também conduz à fonte do perdão. Arrependimento não é remorso que leva à morte, mas é choro pelo pecado que conduz à vida. Aqueles que se arrependem choram não porque foram flagrados no pecado e agora estão sofrendo as consequências do seu erro, mas choram porque o pecado é mau aos olhos de Deus.
3. A vontade. Arrependimento significa dar meia volta, mudar de direção e adotar um novo comportamento. Não é arrependimento e novamente arrependimento, mas arrependimento e frutos de arrependimento. Aqueles que verdadeiramente se arrependem não vivem mais na prática do pecado. Não são mais escravos do pecado. Não vivem mais com o pescoço na coleira do diabo. Arrependimento significa abandonar o pecado para deleitar-se na santidade. Significa deixar o reino das trevas e ser transportado para o reino da luz. Arrependimento, mais do que sentimento, é atitude. Não é aquilo que falamos apenas, mas aquilo que fazemos. Não é discurso diante dos homens, é mudança de vida diante de Deus. Não é um desempenho teatral para impressionar as pessoas, mas um quebrantamento sincero diante de Deus. Não é rasgar as vestes, mas o coração. O arrependimento é a manchete do evangelho, a porta de entrada no reino de Deus, uma exigência inegociável.
Fonte: Palavra da Verdade
http://hernandesdiaslopes.com.br
        
Em Cristo,
Mario Cesar de Abreu

domingo, 10 de julho de 2011

Jovem “fundamentalista” católico revolta-se contra a evangelicofobia


Não são apenas os “fundamentalistas” evangélicos que estão se posicionando contra a evangelicofobia. Os “fundamentalistas” católicos também estão indignados com as ações hitleristas, amordaçantes e anticristãs perpetradas por políticos, jornalistas e ativistas gays.

Chega de evangelicofobia! A liberdade de pensamento e de expressão é um direito constitucional, também garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (ONU).








FONTE: BLOG DO CIRO.
EM CRISTO,
MARIO CESAR

A Era das Estrelas Gospel está chegando ao fim!




Hermes Fernandes

Não sou saudosista. Mas devo admitir que foi-se o tempo em que o púlpito não era palco nem palanque, e a congregação não era platéia, nem tampouco o pastor era considerado um showman. Foi-se o tempo em que cantores que se dedicavam a louvar a Deus não tinham fã clube, e nem sabiam o que significa tietagem após sua apresentação. Mesmo porque, não havia performance, e sim, culto. Todos os holofotes eram voltados para Deus. E os únicos aplausos que esperava ouvir vinham dos céus.

O sonho de conquistar o mundo para Cristo foi substituído pelo sonho de tornar-se num mega-star gospel.

O dinheiro antes investido para enviar missionários para o campo, agora é usado na construção de suntuosas catedrais, com suas cadeiras acolchoadas, para oferecer conforto à crentes almofadinhas.

Mas tudo isso está prestes a acabar. O mercado gospel está ficando saturado. Ninguém suporta mais patrocinar os projetos megalomaníacos dessas estrelas.

Cada vez mais, os cristãos estão se conscientizando de que seu papel não é o de manter esta indústria religiosa, que se apresenta como ministérios, e sim, de trabalhar pela transformação do mundo.

Chega de fogueiras santas! Chega de fogueiras de vaidade!

Chega de estratégias evangelísticas mirabulantes. Que o importante seja o que é certo, e não o que dá certo.

Chega de busca por títulos e fama. Que se busque servir em vez de ser servido.

Voltemos ao velho e bom Evangelho, sem invencionices. Voltemos ao discipulado, sem a pressão pela multiplicação. Deixemos que Ele acrescente em número, enquanto nós focamos a qualidade de nossa vivência cristã.

E que os milagres aconteçam em ambientes domésticos e seculares, no dia-a-dia, e não a granel, no atacado, como tem sido anunciado nos programas neo-pentecostais.

Está chegando o tempo em que o Evangelho será espalhado por toda a Terra, não através de eventos extraordinários, marchas, cruzadas, mas através de gente anônima, ilustres desconhecidos, que ofuscarão o brilho daqueles que se acham indispensáveis na expansão do Reino de Deus, e isso, sem chamar a atenção para si.

Pronto! Falei! Estava entalado...
Viva o novo tempo!

Em Cristo,
Mario Cesar

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Atitude ao Estudar as Escrituras




Ao nos propormos a estudar o ser e obra de Deus, devemos fazê-lo com a máxima reverência e humildade. Não podemos perder de vista a sua santidade e a nossa pecaminosidade. Também não podemos deixar de reconhecer as nossas limitações, como criaturas finitas, diante da suprema excelência do ser Divino eterno e ilimitado que buscamos conhecer. Mais do que nunca, é preciso tirar as sandálias dos pés, porque a terra é santa! Só ousamos ter Deus como “objeto” de estudo, porque aprouve a ele mesmo revelar-se dos céus, e porque fomos alcançados por sua graça restauradora.

Nossa ousadia em estudar o ser e a obra de Deus é, portanto, divinamente estimulada. Afinal, foi ele mesmo quem determinou revelar-se a nós. O próprio Senhor Jesus afirmou; “A vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

Que o Senhor Deus mesmo, pelo seu Espírito, nos assista no propósito de conhecer mais precisamente o seu sublime ser e sua magnífica obra. Que este conhecimento, com a graça de Deus, seja de tal modo aplicado ao nosso coração pelo seu santo Espírito, que venhamos a amá-lo mais profundamente, cultuá-lo de modo mais verdadeiro, obedecê-lo com mais prontidão e servi-lo com determinação e alegria.

Autor: Rev. Paulo Anglada, Livro Soli Deo Gloria, pág 15. Editora Knox.

Fonte: Estudos Bíblicos-Teologia Calvinista

Ativistas gays: vítimas dos homofóbicos ou intolerantes evangelicofóbicos?



Em programas de TV, os ativistas do movimento LGBTUVWXYZ posam como vítimas de preconceito e dizem que pregam o amor, respeitando as diferenças. Mas, em suas reuniões privadas, fomentam o ódio contra os evangélicos e mostram claramente quem são: discriminadores e perseguidores religiosos. Você sabia que os elegebetistas pretendem lançar outro projeto de lei amordaçante, em substituição ao nefando PLC 122? Eles pretendem agora usar um nome de um jovem assassinado para gerar comoção.

Assista aos vídeos abaixo e conheça o objetivo de alguns políticos (que receberam votos até dos evangélicos!) e ativistas gays evangelicofóbicos, os quais, por incrível que pareça, ainda se dizem defensores dos direitos humanos... Nunca leram eles o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos?








Fonte: Blog do Ciro.
Em Cristo,
Mário César de Abreu

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Integridade Moral do Profeta Eliseu

Postado por Pr.João Nogueira de Lima às 07:32





“Mas os que querem ficar ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6.9-10).


Um homem íntegro. Integridade moral, de caráter, de fé. Ao saber que poderia pedir o que quisesse a Elias, quis apenas “uma porção dobrada do espírito” do profeta. (2 Reis 2.9). Essa unção valeria muito mais do que mil barras de ouro.


A sua retidão de caráter se revelou de forma cristalina quando recusou uma “bênção” de Naamã. O poderoso chefe do rei da Síria iniciou viagem com “dez talentos de prata, seis mil siclos de ouro e dez mudas de roupas” (5.5). Uma fortuna equivalente a mais ou menos trezentos e quarenta quilos de prata e setenta e cinco quilos de ouro, afora as roupas. As portas estariam abertas para ele e seria recebido com honras.


Habituado às reverências e aplausos na casa real, ficou decepcionado com a recepção que lhe dera Eliseu. Pensou que o profeta estaria perfilado, ele e seu moço, à porta de sua casa para saudá-lo. Não se pode negar que, fosse nos dias atuais, Naamã ficaria mui alegre. Teria imediato assento ao lado do celebrante, no púlpito, e seria o primeiro a dar seu testemunho antes e depois da cura.


Por isso, Naamã muito se indignou:


“Eis que eu dizia comigo: Certamente ele sairá, pôr-se-á em pé, invocará o nome do Senhor seu Deus, e passará a sua mão sobre o lugar, e restaurará o leproso” (5.11).


Há muitos apressadinhos que desejam uma solução rápida para seus problemas. Uma palavra mágica, uma oração urgente, um amuleto em que possam tocar e ficarem sarados. E ricos, muito ricos.


Deus não deseja curar apenas nossos males físicos. Muitas vezes, Ele nos faz caminhar pelo vale da sombra da morte, por caminhos que se nos parecem difíceis, portas e caminhos estreitos para quebrar nossa soberba. Não há vitória sem luta, como não há salvação sem arrependimento.


Naamã, que tinha um exército sob suas ordens, jamais imaginou que fosse obrigado, pelas circunstâncias, a submeter-se a um humilde homem. O profeta não se deu ao trabalho de falar pessoalmente com o poderoso chefão. Mandou um mensageiro:


“Vai, e lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será curada e ficarás purificado” (5.10).


Naamã recebeu o recado como um insulto, uma afronta. Não aceitaria tal ultraje. Ele era o chefe do exército do rei, do rei da Síria. Merecia tratamento honroso. Mas resolveu ouvir o conselho de seus servos; olhou para a lepra que avançava; de que adianta ser um general de guerra e ser leproso? Será que esse tal de Eliseu não sabe que eu sou um homem rico?


A lepra do pecado é muito mais danosa. Eliseu poderia curar Naamã com poucas palavras, mas o leproso voltaria com a mesma soberba. Banhar-se no Jordão sete vezes seria equivalente a descer à casa do oleiro, a assimilar o princípio da obediência. Se Naamã tomasse seis banhos e não sete, não ficaria curado. Deus requer submissão total; entrega total; confiança total.


Após a cura, outra decepção. Instado a receber muitos quilos de ouro e prata como retribuição pelo benefício divino, o profeta simplesmente recusou. É possível que nem tenha conhecido o montante da “bênção”.


Naamã não sabia que existia esse tipo de homem. Pensava que todas as consciências poderiam ser compradas e todo o tipo de fortaleza moral poderia ser vencido com ouro e prata. Diante do que temos visto, o que os leitores acham que aconteceria hoje? Com certeza, receberia Naamã uma oração especial de meia hora; seria apresentado às ovelhas como o irmão Naamã, o maior benfeitor do ministério; seu nome seria colocado numa placa de ouro, em homenagem ao “grande homem de Deus”; seria convidado a ser dizimista da igreja.


Naamã encontrou no profeta uma fortaleza moral inexpugnável. Eliseu recebeu a unção de graça; de graça recebeu o dom da fé, os dons espirituais, a capacitação e a salvação. Receber uma oferta logo após uma cura seria mercadejar os dons recebidos.


O profeta era homem justo e temente a Deus. Sua resposta a Naamã foi uma ducha de água fria:


“Vive o Senhor, em cuja presença estou, que não a aceitarei” (5.16). Faço questão de repetir: “EM CUJA PRESENÇA ESTOU”. Eliseu tinha plena convicção de que Deus estava naquele lugar. Da mesma forma Deus está presente nas falcatruas dos “profetas de Deus” de hoje. A diferença é que Eliseu era íntegro.


Geazi, o moço de Eliseu, não tinha o mesmo pensamento e a mesma integridade. Por isso, recebeu o duro castigo de ficar leproso: “Portanto a lepra de Naamã se apegará a ti e à tua descendência para sempre” (5.27).


Alguns há que não sabem manipular grandes quantias em dinheiro sem se contaminarem. Os geazitas de hoje estão leprosos. São “profetas” a “apóstolos” leprosos. Deveriam se espelhar na integridade moral de Eliseu para servirem de exemplo para o rebanho. Deveriam ter vida “irrepreensível”. Porém, fazem moucos seus ouvidos à advertência do apóstolo:


“Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão” (1 Tm 6.11).


Pr. Airton Evangelista da Costa


FONTE: WWW.JESUSSITE.COM.BR

terça-feira, 5 de julho de 2011

Grupo Logos: 30 anos de ministério



Por Antognoni Misael
Em mais uma oportunidade pude reencontrar o antigo e guerreiro ônibus do Grupo Logos – o velho dinossauro, substituto legal do pequeno Micróbio (antigo micro-ônibus) -, e claro, rever o incansável Paulo Cezar, só que desta vez, infelizmente desacompanhado de sua principal companheira, sua esposa Nilma, que ficara no sul do país dando assistência a sua netinha recém nascida. Mas apesar dos desencontros, creio que nenhuma temporada é tão especial quanto esta, pois completam-se 30 anos de um aguerrido ministério que passou e passa maior parte dos 365 dias anuais cantando em vilas, praças, teatros, templos, falando do amor de Jesus de uma forma simples, clara e objetiva.
Nesta última quarta-feira (08-06-11) estive em Sapé-PB, 40 km de João Pessoa, e mais uma vez, e desde 2002, pude ir ao encontro do que considero o maior exemplo de grupo musical em atuação no meio evangélico. Logos é sem dúvida é um ministério que tem a qualidade e um caráter abalizado numa visão totalmente cristocêntrica, comportando-se hoje como o contrário do “normal” na música gospel, longe de todo fetichismo dos jargões e modismo que aparecem e somem repentinamente nos repertório cantados em boa parte das igrejas do Brasil – um diferencial vivo de convicção, realização e comprometimento com o reino.

Antognoni Misael e o "dinossauro", o ônibus do Grupo Logos
Em um desses anos que estive com Paulo Cezar, ele comentava sobre as implicações de terem escolhido um caminho longe do estrelismo, e da busca desenfreada pelo topo da fama… E certa vez, contou ele, quando gravava em estúdio o seu último disco lançado até então, Pescador, recebeu a visita de um grande produtor (de nome não revelado) que de forma enfática elogiou a beleza e profundidade de como falava de Deus em suas canções, mas ao mesmo tempo, relutando, sugeriu que ele mudasse seu estilo e que fizesse canções a gosto do mercado, pois por esse caminho, o sucesso, as vendas, os contratos e a fama logo chegariam (caminho possível, mas perigoso, pois poucos são os crentes que sabem andar por ele sem que se corrompam ao próprio orgulho e soberba).
“Primeiro a vida, depois a performance”, é o que sempre repito em minha devocionais, pois é o que tenho buscado como ideal de respaldo para com o que falo. Percebo que a vida do Grupo Logos fala tanto quanto suas canções. Nem todos que cantam “Quem tem posto a mão no arado não pode mais olhar atrás”, realmente vivem isso, muito mais numa época em que ser artista evangélico está relacionado a ser famoso, rico e bem sucedido – não é raro encontrar gente sem vocação ministerial se frustrando por não ter sido percebido, prosperado e aos padrões sócio-religiosos ter se tornado uma referência eclesiástica.
Falando-se em Logos realmente não dá pra por a mão no arado e olhar atrás quando nota-se uma agenda diária e anual onde a cada dia viaja-se em média de 200Km a 300km, de cidade em cidade, de igreja em igreja, pelos quatro cantos do Brasil, levando junto às comunidades a palavra e a vida de Jesus. E detalhe, sem querer expor ou estipular valores, garanto que o preço gasto por uma igreja que recebe o Logos em sua congregação não se equipara nem a metade dos exacerbados custos dos “grandes” ícones do Gospel (prática longínqua dos mercenário da fé e dos grupos que ostentam a 1ª classe no meio cristão).
O culto na igreja Congregacional de Sapé foi bastante edificante, Deus realmente falou aos nossos corações não só através das canções do Logos, mas da palavra ministrada e das pessoas ali presentes. Gente humilde, simples, com ouvidos atentos as palavras do Senhor e simpatia plena nos rostos daqueles irmãos. Um dos mais belos momentos mais relevantes pra mim foi quando foi cantada as canções O Evangelho, cuja letra repleta de verdade exalta sobremaneira ao Deus verdadeiro sob a visão de um Evangelho puro e incontestável, e a célebre canção Autor da Minha Fé, que sempre finaliza os repertórios do Logos.
Sábado, dia 18 deste mês, Logos estará novamente aqui na Paraíba, só que agora em Campina Grande-PB, onde celebrarão os 30 anos de ministério. Quem puder ir, não deixe pra depois o que pode te edificar hoje. Abaixo uma das mais belas e recentes canções do Logos.


Fonte:Púlpito Cristão





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