sábado, 31 de março de 2012

A RELIGIÃO DO CAPETA


Por Tim Carriker

Então o Diabo lhe disse: — Se você é o Filho de Deus, mande que esta pedra vire pão. Jesus respondeu: — As Escrituras Sagradas afirmam que o ser humano não vive só de pão. Aí o Diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe num instante todos os reinos do mundo e disse: — Eu lhe darei todo este poder e toda esta riqueza, pois tudo isto me foi dado, e posso dar a quem eu quiser. Isto tudo será seu se você se ajoelhar diante de mim e me adorar. Jesus respondeu: — As Escrituras Sagradas afirmam: “Adore o Senhor, seu Deus, e sirva somente a ele.” Depois o Diabo o levou a Jerusalém e o colocou na parte mais alta do Templo e disse: — Se você é o Filho de Deus, jogue-se daqui, pois as Escrituras Sagradas afirmam: “Deus mandará que os seus anjos cuidem de você. Eles vão segurá-lo com as suas mãos, para que nem mesmo os seus pés sejam feridos nas pedras.” Então Jesus respondeu: — As Escrituras Sagradas afirmam: “Não ponha à prova o Senhor, seu Deus.” Lc 4.3-12 (NTLH)

Quem procura expôr as Escrituras geralmente faz um esforço danado para identificar e enfatizar o cerne do evangelho de Deus. E assim, aprendemos muita coisa boa, sem dúvida.

Mas pouco se repara o “outro lado da moeda”, o evangelho do diabo. Sim, o capeta também tem os seus valores e procura promover sua própria versão de religiosidade. Vale a pena reparar bem a sua base e o seu conteúdo. Ambos podem ser discernidos da passagem acima onde o diabo “tenta” Jesus. Posso falar muito mais, mas quero focar somente as três frases que sublinhei na passagem. A primeira e a última revela a base ou o pressuposto do evangelho do diabo e a segunda, o seu conteúdo.

A frase, “se você é o Filho de Deus, mande” ou “…jogue-se” revela o pressuposto do diabo que essencialmente é o seguinte: os filhos de Deus tem o direito, ou até mesmo o dever, de exigir. E a exigência é segura com base no parentesco divino de quem manda. Sim, para o diabo, os crentes tem direitos e devem exigi-los! Conhece ministérios que se baseam neste pressuposto? de exigir, “em nome de Jesus” que as coisas acontecem? por exemplo, uma cura, uma bênção, ou uma libertação? Já ouviu pregadores famosos falando deste jeito? Sabe de onde vem este evangelho? Do capeta!

E qual é o conteúdo deste “evangelho”? …segunda frase sublinhada: riqueza e poder, em sumo, o evangelho da prosperidade. O diabo promete prosperidade, em forma de riqueza e poder. Jesus, entretanto, avisa que seus seguidores não terão nem onde encostar as suas cabeças.

Qual é o evangelho que você prega e preza? O do diabo, sem dúvida, é muito mais atraente.

Então, do capeta ou de Deus?

Oração:

Pai, nos dá a clareza e a coragem de distinguir entre a tua voz e a do capeta. Em nome de Jesus. Amém.

***

Púlpito Cristão sempre na cola do Pseudo-Evangelho. Direto do blog Ministério de Beréia
Do Púlpito Cristão

Em Cristo,
Mário César de Abreu

A UNÇÃO DO MARKETING E O PODER DA MIDIA NA IGREJA


Por Samuel Torralbo

Caso, os profetas ou apóstolos bíblicos vivessem em nossos dias, detectariam uma sórdida e maligna realidade – a unção do marketing e o poder da mídia no ministério – onde algumas portas se abrem, e oportunidades surgem somente quando nos tornamos coniventes com um sistema religioso viciado e deturpado, financiado por uma cultura que valoriza o condicionamento e o espetáculo religioso.

Tenho consciência de que, muitos daqueles que se utilizam do poder da mídia e da unção do marketing, declaram que manifestações e expressões como deste artigo são provenientes de pessoas que queriam estar falando para as massas e por não conseguirem criticam e denunciam. Quero deixar claro primeiramente que, não sou contrário a utilização da mídia para a propagação do evangelho, porém, qualquer pessoa que deseje ter sucesso neste panteão de sincretismo e misticismo religioso vendido através da mídia, basta seguir o seguinte método – 1) abandone o temor do Senhor, 2) negocie a sua consciência para atingir seus objetivos egocêntricos, 3) esteja disposto a qualquer negócio para chegar onde desejar, 4) manipule a palavra de Deus e a fé das pessoas, que certamente, será um grande candidato para ser um showman religioso das massas ávidas pelo auto engano.

De modo que, é muito fácil se tornar um fenômeno religioso dentro de qualquer contexto, basta seguir as regrinhas básicas da dissimulação, picaretagem e malandragem. Sendo assim, logo cedo, os escoteiros da escola de Balaão, descobrem que precisam ter acesso a canais de televisão, negociar horários em determinados eventos “missionários”, ser conivente com o erro de lideres para viabilizarem a promoção e o sucesso ministerial.

É deplorável observar o povo financiando um sistema que manipula a fé, vende apetrechos místicos, trocam notas ungidas de R$ 5,00 por R$ 50,00, e que procuram fazer de Deus um garçom de bênçãos.

É triste encontrar lideres e pregadores que não se prostituiram com o espírito da avareza religiosa, padecendo necessidade, não encontrando oportunidades, e tendo suas vozes sufocadas pelos gritos e ruídos da apostasia.

Torna-se uma tarefa árdua detectar nesta babel de consumo religioso, o inicio deste financiamento profano. Seria o povo ou a liderança o propulsor deste sistema? Normalmente a liderança convive com a cobrança de atender as demandas do povo, enquanto que, os liderados esperam dos seus lideres decisões que viabilizem suas vidas. É comum ouvir líderes falarem – Se não fizermos assim (no sistema de sincretismo e misticismo), perdemos os membros, ao mesmo tempo em que, encontramos dois tipos de liderados – os ávidos pelo autoengano e os sedentos pela verdade, que buscam uma liderança que comunique o Evangelho puro e simples. De modo que, sempre nos depararemos com a seguinte questão – o povo é o que o líder ensina, ou o líder é o que o povo anseia?

Em busca desta resposta é interessante observar que na história do povo de Deus (Israel), o autoengano e o sincretismo religioso se manifestaram em consequência de algumas motivações – 1) apostasia da liderança em relação aos mandamentos divinos, 2) deturpação espiritual por causa de interesses pessoais egoístas, 3) influência negativa de culturas pagãs, 4) atrelamento do sagrado com o profano, 5) enrijecimento do coração do povo em relação a vontade divina, 6) Juízo divino – quanto Deus pune o povo deixando de enviar a sua palavra e seus profetas.

Deste modo, compreendemos que, enquanto o chamamento de Deus para a liderança é de extrema responsabilidade com a verdade, o conselho divino para o povo é que obedeçam a verdade. Porém, existindo a deturpação da verdade por parte de cada ou de ambos os lados (lideres e povo), no tempo oportuno, Deus sempre corrigiu os envolvidos e cumpriu a Sua vontade soberana.

Porém, mesmo sabendo de que tudo está no controle divino, ainda existe – 1) o lamento por detectar que nesta hora o financiamento do autoengano é maior, do que a divulgação do evangelho genuíno, 2) a dor em observar o aumento sistemático dos condicionamentos e adestramentos da fé, no objetivo de financiarem as vontades e propósitos de alguns setores religiosos, 3) a tristeza de ver homens e mulheres de Deus sendo isolados e rechaçados para não falarem a verdade, enquanto que, a palha é promovida, comercializada e viabilizada através de diversos veículos de comunicação.

De modo que, resta a dadivosa esperança que jamais calará – MARANATA – VEM SENHOR JESUS!

***Samuel Torralbo é pastor, pregador e colaborador no Púlpito Cristão .

Em Cristo,

Mário césar de abreu

Médico cristão é demitido por enviar e-mail com orações para colegas






David Drew acabou demitido (Foto: Reprodução)

Uma série de e-mails religiosos enviados a colegas de profissão causou a demissão do médico David Drew, do Walsall Manor Hospital, na Inglaterra. Segundo o Daily Mail, os diretores do hospital consideraram a conduta inapropriada. Revoltado com a atitude, o médico denunciou o caso na última terça-feira (27) à Justiça local.


Além dos e-mails que David alega ter enviado após casos marcantes, o inglês também mandou mensagens de Feliz Natal para alguns amigos que trabalham no hospital.


“Minha mensagem era: ‘Tenham um Natal de paz’. A alegação foi de que estava forçando a minha religião a outras pessoas, de que sou um maníaco religioso. Se eles achavam isso, acredito que deveriam ter falado comigo antes. Não sabia que este e-mail poderia me causar tantas dificuldades e acabar na minha demissão”, lamentou.


A “gota d’água” da situação aconteceu quando o médico teria sido recomendado a “não utilizar linguagem religiosa em comunicações verbais ou escritas”. Ele admitiu ter enviado uma oração para alguns colegas, para tentar motivar o departamento.


FONTE: BLOG VISÃO DO ATALAIA
EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU

sexta-feira, 30 de março de 2012

"Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam." (Salmos 122 : 6)




PARA VER,OUVIR E ORAR PELA PAZ EM JERUSALÉM.

EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU

Os Illuminati e a Nova Ordem Mundial


Uma coisa que me impressiona em nós, cristãos, é o fascínio que temos por teorias de conspiração. Somos o grupo de nossa sociedade que mais consome boatos, que mais acredita em complôs secretos, que mais fica procurando no Youtube vídeos que denunciem sociedades ocultas com suas agendas de dominação global. O número da besta, 666, está em cada mensagem subliminar e capa de CD. Ao mesmo tempo, isso faz de nós o grupo que mais perde tempo precioso com bobagens. Deixe-me de cara esclarecer uma coisa, antes que você pense que sou um infiltrado tentando desviar você do conhecimento oculto das realidades do mundo: não sou maçom. Não sou Illuminati. Não sou membro de nenhuma organização maligna que objetiva implementar o governo do anticristo. Também não sou satanista. O único corpo a que pertenço e em que acredito é a Igreja de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ah, sim, uma informação importante: quando criança fui escoteiro – e como dizem que após fazer a promessa do escoteiro nunca mais deixamos de ser, então posso dizer que ainda sou escoteiro. E só. Bem, tendo dito isso, vamos aos Illuminati e outras teorias conspiratórias.

Dei aula por nove anos em um seminário teológico das Assembleias de Deus, lecionando 4 matérias distintas. Imagine quantos alunos passaram pelas salas de aula em que ministrei. E algo que acontecia praticamente toda semana era algum deles me procurar para saber minha opinião sobre aquele último vídeo no Youtube sobre os Illuminati, sobre uma tal apostila que andou circulando para denunciar os símbolos ocultistas escondidos na nota de 1 dólar, sobre o testemunho do pastor a, b ou c que revela “os segredos da maçonaria”. Tive de ouvir e ver de tudo. Poucos me perguntavam “como posso ser um cristão melhor?” Ou “o que devo fazer para me aproximar mais de Deus?”. Mas sobre bobagens gospel… era toda hora um levantando o dedo.

“Bem, vamos discutir agora sobre o fruto do Espirito de Gálatas 5.22,23.,,”. “Tá, professor, mas antes de falar disso, qual sua opinião sobre os Illuminati?”. E a história se repetia.

Um dia um aluno me trouxe uma apostila que provava por “a” mais “b” que o Papa João Paulo II vai ressuscitar, arrebanhar as massas e se tornar o anticristo. Outra vez tive de ver um DVD do pastor que “prova” com argumentos “irrefutáveis” que a Disney é um império do mal. Sobre Xuxa, então, já ouvi de tudo, que ela se transmuta num demônio em rituais satânicos e que um ex-jardineiro cristão dela (que ninguém sabe quem é) viu isso acontecer. Supostas Mensagens subliminares em músicas tocadas ao contrário fazem um sucesso absurdo entre os cristãos – já me trouxeram gravações de backward masking (nome em inglês dessa técnica) em que ruídos como “Usndjcbfbdxvbshxnbxhnxn” eram interpretados como “Satanás vai vencer e quer te matar, cristão”. Sem falar no irmão que me pegou no corredor do seminário e queria me provar de qualquer modo que o inferno fica no centro da Terra (quando eu discordei ele perguntou com uma agressividade típica de apresentadores de TV evangélicos “o que você tem contra os teólogos”?!?!).

Sobre esse assunto tem ainda aquela história dos caras que enfiaram um microfone em uma broca, perfuraram o subsolo e gravaram os sons dos gritos das almas do inferno… que estaria no centro da terra (uma história que, aliás já foi exaustivamente comprovada como mentira, mas que volta e meia alguém traz à tona de novo). E não para por aí: tem o cidadão que escreveu livros sobre ser um ex-satanista que já fez dezenas de irmãos virem me perguntar se eu sei que o vice-presidente do Brasil é servo do Diabo e está ajudando a preparar a vinda do anticristo. Creia: já ouvi de tudo – lenda atrás de lenda.

E agora a moda são os Illuminati. “Zágari, e os Illuminati?”, me perguntam com uma frequência irritante. ” Os Ilumimati estão em cargos estratégicos do governo”, afirmam outros. “Os Illuminati querem implantar a nova ordem mundial”, batem pé terceiros.

Vamos à Bíblia?

Pois bem, vamos pôr o Youtube um pouco de lado, vamos deixar as empresas que criam esses vídeos e faturam milhares de dólares com a venda de seus DVD de lado e voltar os olhos para a Palavra de Deus. A Biblia fala da vinda do anticristo, dos últimos tempos, da grande tribulação, do número da besta, de tudo isso. Isso é verdade.

Conheço razoavelmente bem a Maçonaria, seu lado social e também metafísico, já tive conversas francas com maçons de alto grau. Sei o que é o satanismo, já escrevi reportagens sobre o “grande” satanista Alister Crowley, fundador da Igreja de Satanás, e pesquisei o assunto. Já analisei o movimento Wicca, o nome da moda da bruxaria (os “Harry Potter” da vida real). Fui a um seminário de “batalha espiritual” promovido por um famoso grupo que dá palestras e fatura uma boa grana com esse assunto, embora fale montes de besteiras não canônicas sobre coisas tipo mapeamento espiritual – eu inclusive “fui ministrado”, como eles dizem, sem que nada acontecesse. Não manifestei nenhum demônio. Ufa, que alivio, não estou endemoninhado.

E o que sei dos Illuminati? Muito pouco. Historicamente, sei que foi uma sociedade secreta fundada no século XVIII e que nos nossos dias seria uma suposta organização conspiracional que controlaria os assuntos mundiais secretamente. Seu objetivo, segundo os vídeos surreais que abundam no Youtube e que eu tive uma paciência de Jó para assistir (por amor a meus alunos) seria implementar uma Nova Ordem Mundial que, por sua vez, prepararia o terreno para a vinda do anticristo, sendo eles os cérebros por trás dos acontecimentos que levariam a ela. Ou seja: tudo o que sei são boatarias.

Há a possibilidade de haver grupos que propagam densas trevas sobre a Terra. E aí? Diante disso o que fazemos? A Igreja faz o quê? Cada cristão deve fazer o quê? Eu tenho a resposta a essa pergunta:

Nada.

“Como assim ‘nada’, Zágari, e a nova ordem mundial, e os Illuminati?!?!”. Que fazemos quanto a isso?

Bem, repare o que diz o texto das Escrituras: nosso olhar tem sempre que estar firmemente dirigido para o Senhor. Para a luz. E não para as trevas. Ao mesmo tempo diz que o foco do cristão deve ser Jesus, autor e consumador da fé. Querido irmão, querida irmã, eu e você que somos cristãos devemos fitar nossos olhos em Illuminatis, satanistas, maçons e outras organizações que podem – ou não – provocar sujeiras espirituais ou… em Cristo? Cristianismo versa sobre o quê?

O que ou quem devemos olhar firmemente? Deixemos que a Bíblia nos responda, em Hebreus 12.1,2: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”. Mantendo nossos olhos firmes em Cristo nada nem nenhuma conspiração global importa. Esse é o cerne da questão que muitos não entendem. Onde a Luz brilha as trevas se dissipam. Simples assim. Pregue Cristo. Viva Cristo. E aí os Illuminati terão importância zero.

Ou seja: suponhamos que haja uma grande conspiração satânica em andamento no mundo. O que importa não é nada disso: importa Jesus de Nazaré.. Importa a sã doutrina. Importa proclamar o Cristo ressurreto e fazer discípulos. Importa glorificar Deus. Ficar discutindo essas coisas não nos leva a nada, não divulga o Evangelho, não soma, não acrescenta. Por isso eu fujo dessas discussões inócuas.

Voltemos ao Evangelho, à ortodoxia, à leitura, aos fundamentos da fé, à intimidade com o Criador dos Céus e da Terra. O verdadeiro Evangelho é puro e simples. É amar ao próximo como a si mesmo. Devemos continuar com o que realmente importa: uma devoção real ao Senhor, com oração, leitura da Palavra, meditação em versículos, demonstrações de amor ao proximo e tudo o mais que Jesus nos ensinou. Temos que focar no que é central na fé cristã e não nessas bobagenzinhas de Youtube.

Existe o culto a Satanás? Existe. Existe a Maçonaria? Sim. Há sociedades secretas não cristãs? Há. Contra esses a Biblia é clara: devemos orar e pedir que a Luz suplante as trevas. Nossa luta não é contra a carne ou contra sangue. Agora… Os Illuminati estão trabalhando para implementar a Nova Ordem Mundial? Não faço a mínima ideia.

Entao, o que temos de fazer é aquilo que sabemos: ir por todo o mundo levando a mensagem da Cruz, proclamando o Reino e fazendo discípulos.

Meu querido, minha querida, não percamos tempo com essas inutilidades.. A Bíblia é clara ao afirmar que nos últimos tempos viria o anticristo e faria barbaridades. Mas também afirma que no final Satanás e a Besta serão lançados no lago de fogo e enxofre e Jesus triunfará. O que mais precisamos saber? Se isso vai ocorrer por meio de uma sociedade secreta que promoverá o anticristo… glória a Deus! É sinal de que os novos céus e a nova terra se aproximam e que, passada a tribulação, veremos Deus face a face! Quer algo melhor? Que venham os Illuminati! Que venha o anticristo! Eu, sinceramente, estou cansado de viver neste mundo tenebroso e podre. Se a tal Nova Ordem Mundial representa o cumprimento das profecias bíblicas que apontam para a segunda vinda de Cristo, mal posso esperar por ela! Que venha o fim dos tempos! Que venha a glorificação de nossos corpos! Que venha finalmente o tão esperado dia em que entraremos na Sala do Trono e louvaremos o Senhor junto com a multidão celestial, dizendo: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos…”. Amém.

Mas, professor, e os Illuminati?

Paz a todos vocês que estão em Cristo.

EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU

Ajude a Igreja em Israel e na Palestina



 
A terra natal do Salvador vive em constante guerra. E cristãos dos 2 lados do conflito necessitam de apoio para ser instrumento de paz.

Ajude a Igreja em Israel e na Palestina

Doe R$ 30,00 para os projetos da Portas Abertas na região, e receba de presente o livro O Jesus que eu nunca conheci.



EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU

BILLY GRAHAM,O ENBAIXADOR DE DEUS ULTIMA PARTE(8)



ESPERO QUE ESTES VIDEOS TENHAM SIDO DE GRANDE EDIFICAÇÃO PARA TODOS OS LEITORES DO "JESUS É O SENHOR"

EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU

A apostasia e neopentecostalização das Igrejas históricas.

Por Renato Vargens


Volta e meia eu recebo emails, facebooks e twitters de irmãos, membros de igrejas históricas afirmando que suas igrejas saíram do marasmo espiritual e que pela graça de Deus estão vivenciando um grande e significativo avivamento. Segundo estes, os sinais que confirmam o derramamento do Espírito Santo são sobrenaturais, como louvor profético, revelações extraordinárias, quebra de maldições hereditárias, libertação de espíritos territoriais, dentes de ouro, enriquecimento pessoal e muito mais.


Sei da história de gente que por acreditar que estava debaixo de um grande e genuíno avivamento judaizou a fé, instituiu levitas, ordenou apóstolos, derramou de um helicóptero óleo ungido em uma favela do Rio de Janeiro, fez voto de nazireu raspando a cabeça, enterrou Bíblias nos extremos do Brasil, determinou o fim do pecado através de decretos espirituais, criou novas doutrinas fundamentadas em experiências místicas e muito mais.


Certa feita fui pregar numa igreja histórica que por razões diversas manifestou em sua liturgia todo tipo de confusão teológica. Se não bastasse a ênfase judaizante do culto, percebi também que a igreja em questão havia relativizado as Escrituras em detrimento a paganização da fé. Nesta perspectiva, os intercessores tiveram suas mãos ungidas pelo pastor para que pudessem repreender qualquer espírito maligno que porventura se manifestasse naquele lugar. Para piorar a situação, as canções entoadas pelo ministério de música eram extremamente confusas, cujas letras eram sofríveis, burrificadas e desprovidas de saúde teológica.


Em uma outra e famosa igreja histórica ao chegar ao templo deparei-me com o cartaz que dizia: "Venha participar da corrente das portas abertas! Ore conosco por sete semanas e experimente milagres em sua vida cristã". Numa terceira igreja, o pastor orgulhosamente afirmou: Extingui o conselho da minha igreja! Agora sou livre para ouvir as orientações de Deus e conduzir a minha comunidade segunda a vontade do Espírito Santo! Pois é, nesta perspectiva, o culto desta igreja, tornou-se mistico e irracional onde gritarias histéricas se transformaram na marca principal de uma igreja que abandonou nas prateleiras do gabinete pastoral as Sagradas Escrituras.


Falando em pastor, não são poucos os pastores de igrejas históricas que piraram de vez! Há pouco soube de um que abandonou as Escrituras em virtude da psicologia e que acredita que a psicanalise é a melhor maneira de ajudar o membro de sua igreja a superar os dilemas da vida. Soube de outro que preferiu dar ouvidos aos ensinos maniqueístas instituindo cultos de batalha espiritual onde demônios recebem nomes e a cidade é mapeada, isto sem falar naqueles que andam de congresso em congresso buscando revelações escalafobéticas para fazerem as suas igrejas crescerem.


Pois é, senão bastasse isso, a Igreja Presbiteriana de Londrina, protagonizou cenas de fazer inveja a qualquer igreja neopentecostal. O pastor em um ato profetico, ordenou a igreja a declarar sete vezes a seguinte frase: "Caiam por Terra todas as muralhas que satanás tem levantado contra a minha vida." Ao final da declaração "profética" as muralhas artificiais caíram no chão em meio piroctenia gospel. (veja vídeo abaixo)
Caro leitor, diante disto ouso afirmar que um número incontável de igrejas históricas se perderam no meio do caminho. Lamentavelmente boa parte destas que deveriam ser proclamadoras das verdades bíblicas abraçaram o neopentecostalismo, jogando na lata do lixo doutrinas fundamentais e indispensáveis a fé cristã.


A conseqûencia direta disto é a proliferação de heresias cuja disseminação tem produzido a apostasia e o esfriamento espiritual de um número incontável de pessoas que dia após a dia se distanciam das Sagradas Escrituras.


Pois é, diante do quadro pintado pelos artistas da apostasia neopentecostal, como também pelos pintores da teologia liberal, sou tomado pela convicção deas igrejas históricas mais do que nunca precisam priorizar as Escrituras, abandonando ao relento ensinos e doutrinas antagônicos a Palavra de Deus.


Isto posto me sirvo das palavras do Principe dos Pregadores, Charles Haddon Spurgeon que costumava dizer: "Eu quero um avivamento das antigas doutrinas. Não conhecemos uma doutrina bíblica que, no presente, não tenha sido cuidadosamente prejudicada por aqueles que deveriam defendê-la. Há muitas doutrinas preciosas às nossas almas que têm sido negadas por aqueles cujo ofício é proclamá-las. Para mim é evidente que necessitamos de um avivamento da antiga pregação do evangelho, tal como a de Whitefield e de Wesley. As Escrituras têm de se tornar o infalível alicerce de todo o ensino da igreja; a queda, a redenção e a regeneração dos homens precisam ser apresentadas em termos inconfundíveis."


Caro amigo, se a igreja deseja vivenciar um avivamento em terras tupiniquins mais do que nunca necessita regressar à Palavra de Deus, fazendo dela sua única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguirá corrigir as distorções evangélicas que tanto nos tem feito ruborizar.



Soli Deo Gloria,


Renato Vargens
FONTE: BLOG DO RENATO VARGENS


Em Cristo,
Mário césar de Abreu

quinta-feira, 29 de março de 2012

O DEUS QUE SE REVELA, TAMBÉM, NOS FRACASSOS




Por Jofre Garcia

- Dê um brado de vitória, irmão!

E em coro todos respondem:

- Oh! Glóooooooooooooooria!

Quando um exército vencia uma batalha nos campos de guerra da era clássica, a soldadesca costumava reunir-se em volta do comandante e a plenos pulmões bradar (gritar) uma palavra de ordem que simbolizaria a sua vitória.

Esta cena pode ser vista em quase todo ramo da fé cristã hoje em dia. O que me entristece não é a fenomenologia do grito como manifestação de poder, ou evidência de uma fé operosa. Isso faz parte da alma mística do nosso sangue latino. O que me entristece é a mania de “vitória visível e imediata” que inundou nossa teologia moderna e seus conceitos nada ortodoxos e muito menos bíblicos.

Não queremos aceitar que um cristão genuíno venha experimentar ondas de fracassos e pífios resultados, isto é, quando se olha através do prisma natural-humano. Temos nos concentrados nas conquistas e usado o sucesso, como medida da fé. Esse perigoso conceito religioso-cristão-contemporâneo pode provocar afundamentos angustiantes e crises depressivas para a grande multidão que lotam as Igrejas na expectativa que uma loteria divina irá lhes contemplar o grande prêmio. O que na maioria das vezes não acontece, provocando uma profunda sensação de que Deus não atenta para o desespero das pessoas.

Estamos obcecados pelas conquistas, inebriados com as perspectivas mirabolantes das “vitórias” e que vem acompanhada de “testemunhos” impressionante. Estamos hipnotizados com a ideia fixa de uma confissão positiva que vai, em fim, nos catapultar para a glória e o reconhecimento ainda neste mundo, e que não ultrapassa este mundo. Estamos tão ocupados com os nossos especulativos triunfos que não nos apercebemos de um detalhe perturbador da narrativa bíblica: o fracasso!

O fracasso está presente em todas as etapas do texto bíblico contrariando e desnorteando a nossa lógica do triunfo e do sucesso.

E graças a Deus pelos fracassos!

Sim.

Graças a Deus por ele, porque é nele, no fracasso, que as lições foram realmente proveitosas e marcantes. O nosso Criador usou aquilo que para o mundo é uma vergonha, como matéria prima para fazer concretar as vitórias reais e que permanecem eternamente.
Psiu!

É! Você que está lendo este artigo.

Levante a cabeça e olhe o horizonte da tua existência não com o olhar do derrotismo humano, mas sob a ótica de Deus, através da sua Palavra compreenderás que tuas quedas e derrotas não foram para te destruir, mas, para te ensinar o que de fato significa vencer.

Foi no meio de um turbilhão de desgraças, dor e perdas irreparáveis que Jó teve a exata compreensão de quem era Deus: “agora, os meus olhos te vêem” (Jó 42.5).

Abraão teve de largar sua parentela, seu porto seguro financeiro-moral e se lançar numa peregrinação sem fim, onde a tenda estava sempre pronta a ser desfeita e a honra vencida pelo medo. Seu coração em sobressalto pelos severos testes de fidelidade ao Senhor, porém, firmado na esperança das promessas reais e verdadeiras seriam cumpridas, porque sabia quem lhe havia prometido. E foi exatamente por isso cognominado “pai dos que crêem” (Gálatas 3.9).

Foi no desmascarar do seu fracasso moral e ético que o rei Davi pode verdadeiramente ter uma experiência de conversão, e expressá-la numa composição profundamente poética de quebrantamento e busca ao Senhor:

“Pequei contra ti, contra ti somente, e fiz o que é mal perante os teus olhos… Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim, um espírito inquebrantável” (Salmos 51.4,10).

E não só estes listados acima, mas tantos outros que tiveram que sair de suas confortáveis posições, ora financeira, social ou mesmo teológica-filosófica para irem ao deserto vivenciar o fracasso de Deus que os tornariam, de fato, vencedores. (Hebreus 11.30-38)

Por fim, a cruz do calvário.

Quem em sã consciência veria o sacrifício da cruz como uma retumbante vitória? Os judeus a chamaram de escândalo, os gregos de loucura, mas para os cristãos: poder de Deus para salvar todo aquele que crê. (I Coríntios 1.23; Romanos 1.16)
Na concepção imediatista do homem, um espantoso fracasso, mas no plano redentivo de Deus um inquestionável triunfo.
Portanto, vivamos como cristãos conscientes de que Deus nos dará vitórias mesmo que elas venham disfarçadas em frustrantes fracassos.

N’Ele, que na cruz venceu e revela-se até mesmo em nossos fracassos.

***

Jofre Garcia é radialista, teólogo e sempre escreve com essa bravura empolgante, porém sem perder a ternura. Direto do Auxílio do Alto.

DO PULPITO CRISTÃO

EM CRISTO,

MÁRIO

BILLY GRAHAM O EMBAIXADOR DE DEUS PARTE 6 E 7







EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU

Eike Batista, um superpai? Filho do homem mais rico do país atropela e mata ciclista.



Thor. Imagem no twitter do próprio
Época ONLINE

Eliane Brum
Na noite de sábado, 17/3, Thor Batista, 20 anos, atropelou Wanderson Pereira dos Santos, 30 anos, na rodovia Washington Luís, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. Wanderson morreu na hora. De imediato, Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, passou a defender o filho de todas as maneiras – e também no microblog twitter. Com tanta veemência que o humorista Tutty Vasques comentou em sua coluna no Estadão, de 21/3: “Não satisfeito com o lugar de destaque que ocupa na mídia como o homem mais rico do Brasil, o insaciável Eike Batista tem se esforçado um bocado para virar capa de revista como o Pai do Ano em 2012”. A observação é aguda, como costuma ser o humor de qualidade. E é algo que vale a pena pensar: ao defender o filho com os melhores advogados, com assessores de imprensa e com seu próprio discurso público, Eike Batista é mesmo um superpai? O que se espera hoje de um pai, afinal?


Ainda que a maioria tenha acompanhado o noticiário, é importante recordar os principais capítulos e seus protagonistas, antes de seguirmos adiante. Assim como é importante fazer algumas perguntas óbvias sobre a investigação.


Thor é o mais próximo de um príncipe herdeiro que o Brasil atual pode ter: filho do homem mais rico do Brasil e da eterna musa do Carnaval. Como disse Eike Batista (@eikebatista) no twitter: “A mídia e todos vão já já perceber que o Rio tem um Príncipe Harry! O Thor”. Wanderson era ajudante de caminhoneiro e filho de criação de Maria Vicentina Pereira. Thor foi batizado com o nome de um deus nórdico. Ninguém se preocupou em perguntar qual é a origem do nome de Wanderson na mitologia familiar, mas com certeza existe uma história, sempre existe. Thor dirigia um Mercedes SLR McLaren, o mesmo que costumava ser exibido como obra de arte na sala da mansão de sua família. Wanderson, uma bicicleta. Na BR-040, Thor e Wanderson encontraram-se não apenas como dois brasileiros, mas como dois Brasis que raramente se encontrariam de outro modo.


A vontade de condenar Thor, em um país tão desigual como o nosso, sempre pródigo em presentear os mais ricos com a impunidade, é imediata. É necessário, porém, resistir a ela. Ninguém pode ser condenado sem julgamento, sob hipótese alguma. Da mesma forma, pelos mesmos critérios e também pela sobriedade que a morte de uma pessoa exige, Eike Batista deveria ter resistido a condenar Wanderson.


Em suas afirmações na imprensa e no twitter, o pai de Thor apressou-se em culpar o morto pela própria morte. E afirmou que Wanderson poderia ter matado não só a si mesmo, como também seu filho e o amigo que o acompanhava – o que é altamente improvável. Segundo pesquisa citada pela jornalista Maria Paola de Salvo, no Blog do Sakamoto, apenas 0,3% dos motoristas envolvidos em atropelamento com vítima fatal morrem.


Enquanto as investigações não forem concluídas, nenhum de nós – e muito menos Eike – tem o direito de condenar alguém. Até agora, ninguém – nem mesmo Eike – pode afirmar se a morte de Wanderson foi fatalidade ou homicídio. Até agora, ninguém – nem mesmo Eike – pode declarar se a morte de Wanderson é responsabilidade exclusiva da vítima, é responsabilidade exclusiva de Thor ou é responsabilidade de ambos.


Infelizmente para todos, já pairam dúvidas sobre as investigações. É difícil entender, por exemplo, por que um carro envolvido em uma morte está na casa de Thor, o investigado – e não nas dependências da polícia. Depois da perícia feita no local, o carro foi liberado. As demais diligências seriam feitas na mansão do Jardim Botânico. “No dia seguinte, meu advogado me informou que havia sido feita a perícia do carro no local do acidente, e que o carro teria sido liberado pela PRF para que pudéssemos trazê-lo para casa, garantindo deixá-lo intacto”, afirmou Thor.


Segundo o próprio Thor relata na conta no twitter que criou para dar sua versão dos fatos, ele primeiro foi para casa, onde seria atendido pelo médico da família, e só depois, por iniciativa própria, foi a um posto da Polícia Rodoviária Federal próximo ao local do acidente para se submeter ao bafômetro e demais procedimentos exigidos em um caso de atropelamento com vítima fatal. O exame deu negativo para a presença de álcool, ao contrário do resultado de Wanderson, que revelou um índice elevado de álcool no sangue.


Se Thor não fugiu do local – o que não é um ato louvável, como seu pai quer convencer a opinião pública que é, mas uma obrigação –, por que a polícia não fez o que devia fazer, na hora em que devia fazer, por sua própria iniciativa? A conta de Thor no twitter é esta: @Thor631. Nela, é narrada sua versão da cronologia dos fatos. Pensado para defendê-lo e escrito com método, o relato revela mais do que gostaria.


É uma pena que as partes nebulosas darão, mais uma vez, algum grau de legitimidade às dúvidas sobre a lisura do inquérito policial, mesmo depois da sua conclusão – ou de seu arquivamento. Para o futuro em aberto de Thor, pelo futuro interrompido de Wanderson e para o Brasil, um país partido pela impunidade dos poderosos, seria fundamental que a polícia e o Estado demonstrassem total correção e transparência ao investigar uma morte que envolve o filho do homem mais rico da nação.



A condenação prévia de Thor nas redes sociais e nas conversas de bar deve-se não apenas à raiva que parte da população teria dos ricos e poderosos, ou à tendência de se colocar ao lado dos mais fracos, mas também à percepção legítima de que os atos criminosos dos ricos e poderosos permanecem impunes. A pressa em acusar e condenar Thor não demonstra apenas histeria ou irresponsabilidade das “massas”, ou mesmo “inveja”, como chegou a ser dito, mas a ansiedade de fazer uma justiça que temem, com todas as razões históricas e objetivas para isso, que não seja feita por quem tem o dever constitucional de fazê-la. Seria, nesse sentido, uma espécie de antecipação e compensação pela justiça que não acreditam que aconteça. E aqui me limito a analisar o fenômeno – e não a defendê-lo.


Quem é Thor, o filho de Eike Batista? Seu perfil é fascinante e quase obrigatório para compreender o Brasil atual. Basta procurar no Google para encontrar pelo menos uma matéria exemplar sobre sua vida, seus hábitos e seus pensamentos. Aqui, vou me deter apenas em quem é Thor como motorista. Em seu prontuário no Detran constam 51 pontos e 11 multas, parte delas causada por excesso de velocidade. Thor deveria ter perdido a carteira de habilitação por isso, mas não a perdeu. Se a tivesse perdido, como determina a lei, talvez não estivesse dirigindo na noite daquele sábado, e Wanderson possivelmente não estaria morto. Thor ama carros, velocidade e potência. Como declarou em uma entrevista anterior ao acidente, ele já teve um Aston Martin: “Trouxe de São Paulo e fiz 280 quilômetros por hora na Dutra”.


Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, em 27 de maio de 2011, a bordo de um Audi placa EBX 0001, Thor atropelou um homem de 86 anos, também em uma bicicleta, na Barra da Tijuca, no Rio. Thor prestou socorro, e sua família pagou todas as despesas médicas. A vítima fraturou o acetábulo (parte da bacia onde a cabeça do fêmur se encaixa) e teve de colocar duas placas e cinco parafusos, além de se submeter à fisioterapia, à hidroterapia e a sessões com psicólogo para superar o trauma. Em entrevista à coluna de Ancelmo Gois, um dos filhos da vítima afirmou não ter registrado queixa nem pedido indenização: “Estávamos preocupados em salvar nosso pai, que também não queria confusão”.


No dia seguinte à publicação, a vítima, José Griner, hoje com 87 anos, manifestou-se através de uma nota na qual afirma que nem ele nem Thor tiveram culpa: “Houve uma colisão que envolveu a lateral do carro dele e a roda dianteira da minha bicicleta”. Disse mais: “Ele agiu com lisura e deu suporte à minha recuperação”. Que tudo isso nos faz pensar na excelência do “gerenciamento de crise”, faz. Mas o que podemos afirmar é que, em menos de um ano, Thor exibe uma estatística incomum como motorista: atropelou dois ciclistas. Um sobreviveu, o outro não.


Qual é o papel de um pai em um momento crucial como este? Não há resposta fácil para isso, mas há muitas perguntas que podem ser feitas. E essas perguntas são pertinentes porque a defesa imediata e veemente que Eike Batista fez publicamente do filho ilustram bem o que hoje se acredita ser o papel de um pai.


Um pai – ou um superpai – seria aquele que defende o filho contra tudo e contra todos, tenha ele ou não razão – e mesmo que ele já tenha 20 anos e seja moral e legalmente responsável por seus atos. Um pai – ou um superpai – afirma a inocência do filho e usa todos os recursos para convencer a opinião pública dela, mesmo que ele não possa garanti-la, já que ninguém ainda pode. Um pai – ou um superpai – usará todos os meios de que dispõe para impedir que o filho seja punido, mesmo se for provado que ele merece a punição.


Pelo comportamento público de Eike Batista, me parece que ele acredita com sinceridade que esta é a função de um bom pai – ou mesmo de um superpai, já que, pelo que tem demonstrado em sua trajetória de vida, ele não aceitaria nada menos do que ser um supertudo. No twitter, ele assim definiu seu desempenho: “Vou defender como um Leão! Tenho certeza que todo Pai que ama seu Filho faria o mesmo!”. É interessante observar as palavras escolhidas por ele para colocar em maiúsculas.


O cotidiano mostra que Eike Batista está longe de estar sozinho em sua crença sobre a educação de um filho – e a postura de um pai. Tenho certeza de que muitos leitores aqui compartilham da visão de Eike sobre a paternidade e acham sua defesa e suas ações dignas dos maiores elogios – e fariam o mesmo pelos seus filhos se tivessem a infelicidade de se encontrar em situação semelhante. Esses mesmos leitores afirmariam que isso é prova de amor verdadeiro – que só um superpai pode dar.
Será?


Tenho dúvidas. E me arrisco a discordar não só como mãe, mas como cidadã que tem de conviver com os filhos desses pais em todas as esferas da sociedade. Já havia me surpreendido com a atitude da mãe do menino que, em fevereiro, atropelou e matou com um jet ski Grazielly Lames, de 3 anos, que construía castelos de areia na praia de Bertioga, no litoral paulista. Segundo o advogado da família, o adolescente de 13 anos correu para a casa em que estavam hospedados em busca de orientação da mãe. Em vez de voltar e prestar socorro, junto com o filho menor de idade, dando o exemplo do que uma pessoa decente deve fazer, a mãe preferiu fugir com o garoto. A tese da defesa é a de que o adolescente não dirigia o jet ski, “apenas” o ligara. Ou seja, o menino não teria nenhuma responsabilidade e, se tudo der certo do ponto de vista do que os pais desse menino entendem por dar certo, seu filho não será punido pelo fim da vida de uma criança.


Os casos guardam diferenças. Mas também semelhanças. Tanto para a mãe do adolescente do jet ski, quanto para o pai de Thor, a proteção de filhos que podem ser responsáveis pelo fim de uma vida parece ser uma preocupação acima de todas as outras. Ambos já decretaram previamente a inocência dos respectivos filhos antes que ela fosse provada. Pode ser que a inocência seja mesmo provada, em um ou em ambos os casos, mas nenhum deles poderia tê-la garantido antes de a investigação ser concluída.


Vivemos numa época em que se acredita que, ao dar limite para um filho, estamos comprometendo seu projeto de felicidade. E o que é entendido como felicidade? Ter tudo, ter gozo ilimitado. Qualquer imprevisto nesse percurso deve ser apagado, custe o que custar, para não virar trauma – e, assim, comprometer o futuro do filho, que deve passar pela vida sem ser marcado pela vida. Deve fazer marca na história, mas não ser marcado por ela. Neste cálculo, não são admitidos erros, covardias, irresponsabilidades, deslizes, excessos…. máculas.


Na biografia futura de Thor Batista, que, como seu pai já disse, espera-se que supere a sua em feitos, as máculas devem ser apagadas. Se houverem máculas, é necessário “ligar o dispositivo de administração de crise” – e eliminá-las da linha do tempo. Se alguém errou, foi sempre o outro. Para ter certeza disso não é preciso nem apurar os fatos: o filho de um superpai é automática e previamente inocente. E não acho que essa mentalidade pertence apenas aos mais ricos, apenas que eles têm recursos para garantir essa inocência – e os mais pobres, raramente.


É legítimo fazer algumas perguntas – que podem ser propostas tanto para Eike Batista como para nós mesmos. Se seu filho já atropelou uma pessoa, será que o melhor é emprestar a ele um dos carros mais velozes do mundo? Se seu filho tem 11 multas e 51 pontos na carteira de habilitação, será que você deveria permitir que ele dirigisse o seu carro, mesmo que o Detran não tenha cumprido seu dever e suspendido a licença? Se seu filho atropelou alguém e essa pessoa morreu, não seria o caso de silenciar até que os fatos fossem esclarecidos, ainda que fosse por respeito à enormidade do que é a morte de um ser humano? O que cada um de nós faria nessa situação? E por quê?


Acho que é uma situação muito dura para qualquer pai – ou mãe. É duro dizer a um filho que ele errou. Em qualquer escala – e muito mais em uma escala dessa envergadura. É duríssimo. Mas é necessário. Não é fácil ser pai ou mãe exatamente porque a educação se dá nas escolhas difíceis. Educar é, em grande parte, ensinar aos filhos que eles são responsáveis pelos seus atos, dos mais simples aos mais complexos – e devem responder por eles. Mesmo que tudo o que gostaríamos, como pais amorosos, fosse voltar no tempo e apagar o passado.


Penso que um pai ou uma mãe deve se colocar ao lado do filho não para absolvê-lo, mas para apoiá-lo enquanto ele assume as consequências dos seus atos. Você errou, vai responder por seus erros, e eu vou estar ao seu lado. Ou: não sabemos se você errou, então vamos aguardar a apuração dos fatos. Se for concluído que você não errou, ótimo, mas mesmo assim uma pessoa morreu e é preciso lidar com essa tragédia. Ou: se for concluído que você errou, você vai responder pelos seus erros como a lei determina e um cidadão decente deve fazer, e eu vou ajudá-lo a seguir em frente apesar e a partir disso, aprendendo com a tragédia e não a esquecendo.


A revolta da opinião pública levou a muitas ironias – entre elas, as com o nome de Thor, o deus nórdico do trovão. Eike Batista seria uma versão contemporânea de Odin, o pai de Thor na mitologia, já que em nossa época é o dinheiro que concede algo próximo a uma divindade terrena. Nesse sentido, é curioso lembrar que nas histórias em quadrinhos inspiradas na mitologia nórdica, Odin expulsou Thor de Asgard. Thor, então um jovem arrogante e impulsivo, em uma de suas aventuras adolescentes invadira o reino dos gigantes de gelo, rompendo o tratado selado por Odin. A honra do pai e sua autoridade entre os deuses dependiam de punir exemplarmente o filho, que com suas ações havia prejudicado a todos e comprometido a segurança de Asgard.


Thor foi enviado para a Terra – um exílio que significava punição e aprendizado. Ao expulsar Thor, Odin disse a ele: “Tu és o filho favorito de Odin! Além de valente e nobre, tua alma é imaculada! Mas ainda assim és incompleto! Não tens humildade! Para consegui-la deverás conhecer a fraqueza… sentir dor! E para isso necessitas deixar o Reino Dourado e despir-te de tua aparência divina! A Terra, lá aprenderás que ninguém pode ser verdadeiramente forte se, em realidade, não for humilde! Por um tempo não mais serás o Deus do Trovão! A tua memória também tirarei! Agora, vai! Uma nova vida te espera!”. Thor transformou-se então em um mortal chamado Donald Blake, médico talentoso mas manco. Até que aprendesse o dom da humildade e estivesse apto a cumprir seu destino.


Por que vale a pena lembrar esse episódio? Porque este é o Thor de Stan Lee, o grande criador da Marvel Comics. E Stan Lee é um homem nascido em 1922, que criou o seu deus do trovão no início da década de 60. Ao tecer o enredo, Lee revela a mentalidade da sua época. E nos mostra como a paternidade – e o que se compreendia como amor e como obrigação de um pai – já foi diferente. Nos lembra, portanto, que a construção da paternidade é cultural. E, portanto, mutante.


Acredito valer a pena pensar sobre o que é ser pai hoje. E que tipo de consequências essa ideia de paternidade, tão bem ilustrada na relação de Eike Batista com seu Thor da vida real, acarreta para a sociedade como um todo. Este episódio nos leva a várias vertentes de reflexão – e uma das mais interessantes é a nossa relação com os limites na educação de um filho.


Tenho muito cuidado em tocar em assuntos que envolvem tanta dor. Acho que testemunhar a morte de um ser humano – sendo ou não responsável por ela – é uma experiência devastadora, que deixa marcas profundas, para além da punição legal. Mesmo atropelar um homem de 80 anos e machucá-lo deve ser terrível. Não sei como é estar na pele de Thor. Tentei descobrir pelo twitter como ele se sentia em sua humanidade.


Primeiro, percebi que Thor estava mais preocupado em garantir sua inocência, provar a culpa do morto e nos convencer da correção de seus atos, assegurando também o apoio material à família da vítima. Depois, na sexta-feira, 23/3, descobri que já tinha mudado de assunto. Thor estava dando a fãs no twitter o que chamou de “dica de endocrinologia do dia”: “Eu recomendo o uso da cabergolina (Dostinex) para baixar a prolactina. Comece com 0,25 mg por semana, por 4 semanas, e dose no sangue”, é um dos tuites. Na sexta-feira, copiei toda a página, como material de pesquisa para esta coluna. Pouco antes de publicá-la, voltei a entrar na sua conta de twitter e constatei que o post reproduzido acima havia sido apagado. Os demais permanecem lá.


Depois de prescrever uma receita que só um médico poderia, sugerindo inclusive a dose, para seus milhares de seguidores, imagino que alguém o tenha alertado que a postagem era irresponsável e indevida. Thor então escreveu: “Meus comentários sobre endocrinologia são inúteis. Não sou médico, não posso recomendar nada. Apenas gosto de botar para fora conhecimento”.


Em todo o episódio – trágico de várias maneiras, e de algumas outras que ainda vamos testemunhar – me chamou a atenção – positivamente – o silêncio de Luma de Oliveira, a mãe de Thor. Justamente ela, a celebridade, a ex-modelo, a musa do Carnaval, aquela que tudo expôs de si mesma. Procurada por repórteres, Luma pouco falou. Disse ao jornal O Globo, na sexta-feira 23/3: “Este não é o momento de dar entrevista. É o momento de sentimentos, de solidariedade”. Posso estar sendo ingênua, e a sobriedade de Luma seja apenas mais um cálculo, mas penso que a mãe de Thor estava sendo sincera.


Thor afirmou no twitter: “A frase que mais admiro é ‘The truth sets you free’. Author: Jesus”. Imagino que a original tenha sido pronunciada em aramaico, mas a tradução da frase postada por Thor seria: “A verdade vos liberta”. É possível. Mas talvez pai e filho um dia descubram, ainda que em seus pesadelos noturnos, naqueles que não se pode controlar mesmo sendo um superpai ou um superfilho, que a verdade é uma criatura complexa e que pode levar a territórios imprevisíveis. Ela pode libertar, sim – mas dificilmente sem dor. E dificilmente sem um profundo e corajoso olhar para dentro.

FONTE: http://www.genizahvirtual.com

EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU

O que Deus nos fala através do OUTONO




Por Hermes C. Fernandes

Do latim autumnu que significa “declínio”, “queda”. O Outono é a estação intermediária entre o Verão e o Inverno. Aos poucos a temperatura começa a cair. As árvores, antes exuberantes em sua folhagem, começam a ficar amareladas, até que suas folhas sucumbem ao soprar dos ventos cada vez mais frios.

Que mensagem de Deus encontramos implícita nessa estação?

A queda das folhas representa a vaidade e fugacidade da nossa vida. Nossa glória se esvai, nosso orgulho se sucumbe, e nada nos resta senão depender da misericórdia divina.

Em que poderia gloriar-se o homem? Em que poderia se estribar?

“Toda carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pe. 1:24-25a).Cabe aqui a advertência de Deus: “Parai de confiar no homem, cujo fôlego está no seu nariz. Em que se deve ele estimar?” (Is.2:22).

O Evangelho da auto-estima é uma anomalia doutrinária, completamente estranho ao espírito das Escrituras. O genuíno Evangelho da Graça é um golpe fatal na soberba humana, pois declara que o homem é incapaz de salvar-se a si mesmo. A salvação é pela Graça para que “ninguém se glorie” (Ef.2:8-9).

As árvores nuas do Outono deveriam ser como um lembrete para nós. Toda sua robustez, vigor, exuberância, exibidas durante o Verão, perdem-se durante a estação da Queda.

Paulo compreendia perfeitamente tal verdade, a ponto de abrir mão de tudo o que poderia envaidecê-lo. Em sua epístola aos Filipenses, o apóstolo dos gentios faz uma breve apresentação de seu currículo:

“Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fariseu; segundo o zelo, perseguidor da igreja; segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era lucro, considerei-o perda por causa de Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como refugo, para que possa ganhar a Cristo” (Fp. 3:5-8).

Paulo se viu como uma árvore que se desnuda ao sabor dos ventos. Nenhuma folha se lhe apegaria. Tudo de que ele poderia se orgulhar agora era considerado “perda total”. Já não importava sua origem étnica, seu pedigree religioso, sua reputação entre os patrícios, nem mesmo seu senso de justiça própria. Era como se ele rasgasse seu currículo em pedacinhos.

Há muitos que se vangloriam em um diploma universitário, em sua posição social, em suas aptidões profissionais, em seu sobrenome, e em tantas outras coisas. Pode-se até impressionar pessoas com isso, mas Deus não Se deixa impressionar com nossas vaidades. Se quisermos agradá-Lo em tudo, temos que nos humilhar debaixo de Suas potentes mãos, e reconhecer nossa bancarrota espiritual.

Há um episódio muito interessante e mal compreendido narrado no Evangelho, em que Jesus amaldiçoa uma figueira ao verificar que não tinha frutos para saciar Sua fome.

"Vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa. Aproximando-se dela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos. Então ele disse à figueira: Nunca jamais coma alguém fruto de ti” (Marcos 11:13-14a).Ora, se não era tempo de frutos, por que Jesus foi tão exigente com aquela árvore? Se observarmos bem, verificaremos que a ênfase principal não é a ausência de frutos, mas a presença de folhas. Por duas vezes é dito que aquela árvore estava repleta de folhas, e apenas uma vez é dito que ela não tinha frutos.

Era necessário que a figueira perdesse todas as suas folhas, a fim de frutificar. Provavelmente ainda não era tempo de fruto, mas já era tempo de haver perdido a folhagem. A presença das folhas indicava que quando o tempo de frutificar chegasse, aquela árvore não daria frutos. Por isso, Jesus a amaldiçoou.

Jesus queria nos deixar uma lição. Se quisermos frutificar, temos que deixar nossa folhagem cair. Só haverá Primavera (tempo de florescer) e Verão (tempo de plantar),e se houver Outono (tempo de perder as folhas e frutificar).

As folhas não se soltam e caem por si mesmas. É o vento que as derruba. O frio as faz perder o viçosidade, o vigor. Mas é a força do vento que as derruba. De igual maneira, é o Espírito Santo, que uma vez soprado sobre nós, faz esvanecer nossa vaidade, e cair nossa arrogância. Em vez de depender de nosso preparo, de nossas obras, passamos a nos valer inteiramente da Graça, e a depender totalmente da provisão de Deus em Cristo.

A esta altura, alguém pode estar perguntando: Ora, se não devo me valer de meu preparo intelectual, então, qual a necessidade de gastar cinco anos em uma faculdade? Pra quê boas obras, se não devo me fiar nelas? Pra quê tanto esforço em vão?

Precisamos enxergar as coisas na perspectiva certa. Mesmo não sendo salvos pelas as obras, somos salvos “para as boas obras” (Ef.2:10). Só não podemos colocar os carros na frente dos bois. Na perspectiva de Paulo, aquilo no qual ele poderia se gloria, tornara-se “refugo”. No texto original, podemos traduzir a palavra gregaskybalon por adubo.

A queda das folhas provê o adubo que vai preparar a terra para frutificar. Antes que a agricultura fosse desenvolvida pelo homem, a natureza desenvolveu uma maneira de se auto-perpetuar. Não havia ninguém para adubar a terra, e assim, provê nutrientes para o crescimento saudável da vegetação. Então, através da decomposição das folhas que caíam, o solo recebia o adubo necessário.

Paulo está dizendo que aquilo em que poderia se gloriar, deveria ser colocado no chão, para que se tornasse adubo, e assim, lhe ajudasse a frutificar.

O lugar de nossa glória é o chão! O livro de Jó fala sobre deitar nosso ouro no chão (Jó 22:24-27). O Apocalipse nos apresenta vinte quatro anciãos que depositavam suas coroas no chão, aos pés do Cordeiro (Ap.4:10). O chão representa nossa dependência de Deus, nosso auto-aviltamento, nossa humildade. Seria por isso, que os crentes primitivos colocavam suas ofertas aos pés dos apóstolos?

Tudo o que temos e somos pode ser bênção, como também pode ser um empecilho em nossa comunhão com Deus; vai depender da perspectiva com que nos relacionarmos com isso.

Soltemos nossas folhas, e as deixemos ao sabor do vento.

Algumas delas cairão junto às nossas raízes, e ali ficarão até se decomporem. Outras, porém, serão espalhadas pelo vento, e se tornarão adubo para outras árvores. E assim, aprenderemos a depender uns dos outros, e principalmente, de Deus. Muitos são os canais pelos quais nos vem a provisão, mas a fonte é uma só: DEUS.

FONTE: BLOG DO HERMES C HERNANDES

EM CRISTO, 

MARIO CESAR DE ABREU

BILLY GRAHAM,EMBAIXADOR DE DEUS PARTE 5



EM CRISTO,

MARIO CESAR

DE MODO NENHUM SEGUIRÃO O ESTRANHO





Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. João 10:5

Amados,temos visto e ouvido no momento em que vivemos muitos falsos profetas e mestres e toda a sorte de heresias ensinadas em praça pública,na tv e dentro dos templos e muitas vezes em templos de denominações tradicionais e que ainda tentam defender o evangelho puro mas, não se apercebem dos muitos "pregadores" convidados que são ministros do diabo e ensinam doutrinas de demônios-1 Tim 4.1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;.

Porém Jesus disse que "de modo nenhum seguirão o estranho" referindo se às suas ovelhas(leia todo o contexto-João 10.1-18);o Mestre ensina neste texto sobre os mercenários que não têm cuidado pelas ovelhas mas, fogem ao ver o perigo se aproximando  delas. Eles só querem lucrar com elas.

Se voce,meu amado,está seguindo e apoiando alguém que vende unções e bençãos a R$911,00 ou   exige até dos desempregados a oferta da semente para o seu ministério , e outras invencionices ,pregando que Deus dará a recompensa,lembre se: esta é a voz dos estranhos e ovelha genuína não segue os estranhos mas, somente o Bom Pastor que é Cristo. Ele nos dá condições espirituais de não sermos enganados pelos "mercenários da fé" . A Bíblia nos esclarece,nos ensina o verdadeiro evangelho ,é só estudarmos as Escrituras em oração, pedindo a orientação do Espírito Santo e assim não teremos dúvidas quando nos depararmos com a voz de Jesus que nos ama e salva e a voz dos estranhos que pregam um evangelho desfigurado,falso.

Amados,nós expomos aqui no Jesus é o Senhor,as heresias,os falsos ensinadores e nos esforçamos, por amor às almas e ao evangelho, em colocar diante de todos o puro e simples ensinamento deste evangelho do Senhor Jesus e vc poderá a qualquer instante estar confirmando na Palavra pois Jesus afirma e de novo repito: "de modo nenhum seguirão o estranho".

Portanto,sejamos ovelhas atentas à voz do Bom Pastor .Sejamos obedientes e guardemos nossos caminhos dos homens que pregam a mentira e que como o ladrão citado em João 10, vem somente para:roubar,matar e destruir.

Alguém tem dúvidas disso? Leia novamente o texto de Jo 10.1-18 e 1 tim 4.1 e seja mais um na defesa do Evangelho-Fil 1.17.

Em Cristo,

Mário César de Abreu

quarta-feira, 28 de março de 2012

ESTA FALTANDO HOMEM E SOBRANDO MENINO


Por Samuel Torralbo

Segundo o sociólogo Zygmam Bauman o período da modernidade (iniciada no século XVIII) foi marcado pelo derretimento dos modelos e paradigmas que sempre pautaram a vida em sociedade, onde importantes emancipações e revoluções aconteceram, como por exemplo – a revolução feminista, revolução industrial, emancipação religiosa, etc. Sendo que, atualmente a pós-modernidade seria a ressaca (do período moderno) que embriagou e cambaleou a humanidade na ausência de significado e sentido para a vida.

De modo que, a sensação é de que, a vida contemporânea ao mesmo tempo em que sofre um processo de desconstrução, é vitima de novas adaptações abruptas que ganham forma a cada momento. Com isto, torna-se cada vez mais difícil o individuo contemporâneo entender seu papel no convívio social.

Parece que, esse turbilhão de novidades, informações, expectativas, angústias, e ansiedades tem gerado uma geração esquizofrênica, que busca se achar em meio a um inverso impetuoso e sombrio. Atualmente, é muito comum encontrarmos meninos em corpos de homens. Indivíduos que são gigantes nos seus negócios, mas nanicos nos seus relacionamentos, empreendedores de sucesso, mas fracassados no caráter, exímios construtores temporais e péssimos investidores na eternidade.

A escassez de homens com a fé de Abraão, liderança de Moises, caráter de José e consciência cristã de Paulo, é notável através da fartura de meninos em corpos de adultos que são superficiais, inconstantes, vulneráveis, e inconsequentes.

O perfil bíblico e histórico de um autêntico homem (gênero masculino como feminino) sempre foi caracterizado por um individuo sensato, de palavra, cumpridor dos seus deveres, honesto, respeitador, equilibrado, pacificador, coerente e sóbrio em suas decisões. No entanto, no mundo contemporâneo o aumento de pessoas que ludibriam para atingir seus objetivos; burlam para cumprir suas metas, negociam caráter para crescer em seu contexto, abandonam filhos, sacrificam família, e mudam de opinião como mudamos de roupa é alarmante, evidenciando uma crise de valores e significados.

Este fenômeno, infelizmente acaba atingindo o contexto socio-religioso, onde cada vez mais é comum líderes evangélicos, faltar com a verdade em suas palavras, aplicar calotes financeiros, se envolver em escândalos sexuais, relativizar o caráter cristão, descaracterizando assim o perfil do homem segundo o coração de Deus, enquanto que, promovem o perfil do ministro reprovado por Deus (menino).

Em tempos de relativização, liberalismo teológico, sincretismo religioso e aumento de heresias e modismos, a igreja precisa de homens que ame o evangelho da cruz, e não de meninos que promovam shows em nome da fé. De modo que, é próprio dos homens: 1) cumprir com sua palavra, 2) respeitar o semelhante, 3)lutar pela verdade, 4) valorizar sua família, 5) manter-se sóbrio em tempos de embriaguez existencial, 6) confiar na soberania divina, 7) exercitar-se na humildade, 8)amar sem reservas, 9)e buscar o caráter de Cristo.

Observando o processo histórico humano, parece que, sempre a demanda por homens de valor enfrentou a problemática da escassez dos mesmos – “E busquei dentre eles um homem que estivesse tapando o muro, e estivesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei.” (Ez. 22.30)

Em momentos de crise moral, existencial e espiritual, é comum o aumento de indivíduos sem lastro e aliança com a verdade, ao mesmo tempo em que, urge a necessidade por homens que não barganhem com a consciência e a fé em Deus. Não precisamos neste momento de indivíduos da estirpe de Geazi, mas necessitamos de homens com o caráter do profeta Elizeu.

Sendo assim, a necessidade de manter-se firme no caráter de Cristo e na consciência do Evangelho é essencialmente importante para aqueles não desejam fazer parte da diluição de valores característico do nosso tempo, que objetiva sistematicamente a relativização da verdade eterna de Deus.

De modo que, em tempos onde faltam homens e sobejam meninos ávidos por brinquedinhos pós moderno, o convite de Cristo continua sendo o mesmo –“Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos.” (Mt. 8.22)

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Samuel Torralbo é pastor, pregador e colaborador no Púlpito Cristão .

EM CRISTO,

MARIO CESAR DE ABREU

NOSSA APOLOGÉTICA TEM DE APONTAR PARA CRISTO


Por Nathan Busenitz

O alvo da apologética deve ser evangelístico e, assim sendo, sua mensagem deve estar centrada na pessoa e obra de Jesus Cristo. Ele é a resposta a todos os males sociais e a cada coração que o busca. “Mas nós pregamos a Cristo crucificado”, Paulo explicou aos coríntios, “escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1 Co 1.23). De maneira semelhante, disse aos crentes de Colossos: “o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (Cl 1.28). Armado com o lema “para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” (Fp 1.21), Paulo enfrentou o mundo como embaixador de Cristo, rogando aos ouvintes “em nome de Cristo, vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.20). Ele jamais tomou uma posição apologética que não apontasse para Cristo. Quer no Areópago (At 17) quer no tribunal diante do governador romano (At 26), a defesa da fé feita por Paulo sempre era centrada no evangelho (1 Co 15.3-4).

Uma apologética que deixa de apresentar o evangelho por inteiro deixa no mesmo lugar os pecadores: ainda perdidos. Até confessarem Jesus como Senhor e crer que Deus o ressuscitou da morte, eles permanecem mortos em seus pecados (Rm 10.9). Sua eternidade depende do que farão com Jesus Cristo. À pergunta: “O que devo fazer para ser salvo?” Jesus é a única resposta (At 16.30-31). Para o problema do pecado, ele é a única solução. Como disse João Batista a respeito de Jesus: “quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36).

Não podemos nos contentar com uma abordagem apologética que diminua ou negligencie o evangelho. Afinal de contas, nossa meta final não é apenas converter os ateus ao teísmo ou evolucionistas ao criacionismo, mas chamar os incrédulos (quer sejam eles ateus ou teístas, evolucionistas ou criacionistas) a receberem Jesus Cristo. Os argumentos quanto ao teísmo e criacionismo são importantes, mas a apologética cristã será incompleta se parar por aí e não proclamar o evangelho.

Uma ilustração disso está no fato de que muitos evangélicos deram grande valor à conversão do renomado ateu britânico Antony Flew do ateísmo para o teísmo. Ele documentou sua mudança de ideia no livro There is a God, onde admitiu que os argumentos do projeto inteligente o levaram a “aceitar a existência de uma Mente infinitamente inteligente”. [1] No fim do livro, Flew nota que poderia estar aberto ao cristianismo, mas não chega a reconhecer nenhum compromisso pessoal com Cristo. Por sua parte, Flew se identifica como deísta. [2]

Como avaliar esse tipo de conversão? Por um lado, alegramo-nos porque um renomado ateu renunciou publicamente seus erros anteriores. Podemos ser gratos pelos esforços daqueles que, por sua influência, o ajudaram a ver a falência filosófica do sistema ateu. Mas não podemos estar completamente satisfeitos com o resultado, pois o Professor Flew não se tornou cristão.

Quando o apóstolo Paulo esteve diante da oposição, quer no areópago quer diante de Festo e Felix, não se contentou apenas em convencer seus ouvintes da existência de Deus. Na verdade, eles já eram teístas. Contudo, eles tinham renhida necessidade de se reconciliarem com Deus, razão pela qual a mensagem de Paulo era centrada no evangelho de Jesus Cristo. Em uma época quando o ateísmo naturalista ganha aprovação popular, poderá ser tentador pensar que defender a existência de Deus deva ser nosso principal alvo. Mas se deixarmos de fora a mensagem cristocêntrica do evangelho, nosso trabalho apologético ficará incompleto. [3] Fomos comissionados a fazer discípulos do Senhor (Mt 28.18-20), não apenas teístas. Assim, pregamos Cristo crucificado a todas as pessoas, quer elas creiam quer não creiam em Deus.

[1] Antony Flew, There Is a God (New York: HarperCollins, 2007), 158.

[2] Antony Flew e Gary R. Habermas, “My Pilgrimage from Atheism to Theism: An Exclusive Interview with Former British Atheist Professor Antony Flew,” Philosophia Christi 6, no. 2 (Winter 2004). Online at www.biola.edu

[3] Se nos esquecermos da mensagem do evangelho que é centrada em Cristo, corremos o perigo de nos juntar a outros teístas, incluindo cristãos não evangélicos, em um esforço de convencer os não teístas a tornarem-se teístas.

***

Nathan Busenitz, pastor associado e assistente pessoal de John MacArthur da Grace Community Church em Sun Valley, Califórnia. Do BlogFiel, divulgado pelo Púlpito Cristão.

EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU

Resposta ao "apóstolo" Terra Nova sobre prosperidade.

Por Renato Vargens


Prezado Terra Nova,


Acabei de assistir um vídeo (veja baixo) onde o senhor ensinou que a prosperidade se dá exclusivamente pelo fato do individuo ser generoso financeiramente. Além disso, o senhor também afirmou que quanto mais os líderes e pastores forem prósperos, mais prósperos se tornarão os membros da igreja. O senhor disse também que se o líder espiritual for abençoado em suas finanças, toda a igreja será, e para justificar suas premissas o senhor usou o exemplo de Israel.


Caro Renê, lamento lhe informar, mais suas doutrinas estão absolutamente equivocadas. Em primeiro lugar é preciso que você entenda que do ponto de vista bíblico a prosperidade não se dá mediante o toma-lá-dá-cá pregado pelo senhor. Deus não se submete a trocas mesquinhas como as propostas pela teologia da prosperidade. Na verdade, as Escrituras nos ensinam que a prosperidade é fruto do trabalho. O reformador francês João Calvino acreditava que o homem possuía a responsabilidade de cumprir a sua vocação através do trabalho. Na visão de Calvino, não existe lugar para ociosidade em nossas agendas. E ao afirmar isto, o reformador francês, não estava a nos dizer de que homem deva ser um ativista, ou até mesmo um tipo de worhaholic. Na verdade, Calvino acreditava que a prosperidade era possível desde que fosse consequência direta do trabalho.


Prezado Renê, pelo que percebo o senhor advoga a causa de que a prosperidade e as riquezas são caracteristicas inquestionáveis àqueles que seguem a Cristo. Pois é, talvez para o Senhor o fato do cristão não experimentar prosperidade em sua vida aponta de forma exclusiva para a ausência da bênção de Deus.


Pois é, fico a pensar como seria se Pedro, Paulo e Tiago e os demais apóstolos vivessem entre os apóstolos do século XXI. Possivelmente seriam estigmatizados, desqualificados e repudiados por sua incapacidade em realizar ou decretar atos sobrenaturais de fé, como também confrontados pelos profetas da confissão positiva pelo fato de terem fracassado financeiramente.


Renê, por favor, pare, pense e responda: Por acaso eram os apóstolos ricos? Possuíam eles as riquezas deste mundo? Advogaram o ensino de que todo discipulo de Cristo deve ser rico? Ora, se fosse realmente verdade o que ouvimos e lemos dos bispos, apóstolos, e mercadores da fé que Deus quer que os seus filhos tenham sucesso e riquezas, então porque Ele não fez que Jesus nascesse numa família extremamente rica? Porque então Ele não escolheu doze apóstolos milionários, ou pelo menos não lhes conferiu riquezas? Não seria muito mais fácil conquistar o mundo assim?


Caro Terra Nova, me desculpe discordar, mas, penso muito diferente de você, acredito profundamente que se quisermos que nossas familias experimente prosperidade torna-se ncessário que invistamos em pelo menos dois aspectos:


1- Aumento de escolaridade.


Uma das principais marcas de um povo desenvolvido é educação. Infelizmente por fatores diversos, milhões de pessoas em nosso país vivem a margem da sociedade simplesmente pelo fato de terem abandoram a escola. Tenho plena convicção que ao voltar a sala de aula o crente será abençoado por Deus dando-lhe assim novas ferramentas que o ajudarão a experimentar a tão sonhada prosperidade.




2- Melhor qualificação profissional.


Prosperidade se dá mediante o trabalho. Invista na sua profissão. Faça cursos, participe de simpósios, leia muito e aprenda com quem sabe. Nesta perspectiva, seja o melhor sapateiro, eletricista, pedreiro, médico, dentista, advogado, professor e experimente das bênçãos do Senhor.


Renê, tenho plena convicção que se desejarmos construir um país decente e sério, necessitamos romper com alguns paradigmas que nos cercam. Nações bem sucedidas são aquelas que se empenham na construção de valores e conceitos como honestidade, equidade, ética e retidão.


Infelizmente no país do gospel e do decreto espiritual apóstolico, o trabalho nem sempre é visto com bons olhos, até porque nesta perspectiva neo pentecostal, o trabalho foi feito para gente miserável e desqualificada que precisa sobreviver.


Isto posto, afirmo que o tempo de mudarmos nossos conceitos e valores é esse, além é claro de semear no coração do crente em Jesus , a idéia de que o trabalho é reflexo de uma grande bênção divina, a qual deve ser valorizado e dignificado.


RENATO VARGENS





FONTE: BLOG DO RENATO VARGENS


EM CRISTO,


MARIO CESAR

AO DIZER QUE TUDO É RELATIVO, CRIO O “ABSOLUTO”, MAS CADÊ A VERDADE?


Por Antognoni Misael



“Se permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8.31b-32)

Esta passagem nos é oportuna visto que vivemos numa época chamada de pós-modernidade onde um de seus maiores clichês é afirmar que a Verdade absoluta não existe. Tudo é relativo! Portanto Jesus Cristo, a mais de dois mil anos nos deixou esta revelação de que a VERDADE existe, e ela tem um poder extraordinário: o de Libertar o homem.

Talvez você não tenha compreendido realmente o porquê dessa época ser pós-moderna. Ou talvez nem acredite nesta teoria, ou a considere distante de sua realidade. Mas o que ocorre, de fato, é que nós, muitas vezes sem percebermos, estamos sendo influenciados por tal concepção.

Antes de tirarmos algumas lições do texto eu queria fazer uma breve retrospectiva do pensamento histórico-filosófico do Iluminismo até os dias atuais.

No iluminismo a razão passou a tomar o lugar da fé. Os pensadores modernos rejeitaram em sua maioria o caráter metafísico e se opuseram totalmente aos pressupostos sociais, econômicos e religiosos da Igreja Católica no período do medievo – com certa compreensão visto que nos abusos desta igreja a Palavra de Deus já havia sido distorcida. Eles passaram a viver baseado no experimento, no amor ao conhecimento e ao próprio ego.

Fincado na razão, enquanto Immanuel Kant dizia: “Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”, as palavras de Jesus ecoavam e ainda se faz ecoar transpassando gerações ao dizer: “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5).

Os avanços tecnológicos vieram nos séculos a posteriori. Mas a crise estava por vir no século XX. A racionalidade amalgamada na tecnologia legara duas grandes guerras mundiais – relatos dizem que Einstein chorou ao saber das criancinhas mortas pelo brutal efeito de sua invenção, a bomba atômica. Era isso que a razão nos traria?

A racionalidade fincada no homem sempre culminará em morte, pois existe algo mais profundo que a essência humanista sempre rejeitará: o próprio conceito de pecado – estes defendem de as noções de culpa foram invenções dos costumes judaico-cristãos. Ele entrou no mundo, e com ele a morte.

Os pós-modernos tentaram solucionar esta decepção com a razão através de outro tormento: a ausência da verdade. O filósofo Michel Foucault discorreu muito sobre isso em suas várias obras, contudo esse caminho passou a ser tão frustrante, pois se a verdade não existe, até o próprio discurso de Foucault é uma mentira. Sendo assim a vida passa a não ter sentido, a saber a verdade de cada indivíduo, que diga-se de passagem não é construída numa centralidade harmonizada, mas requintada de uma natureza corrompida. Uma verdade capenga, cheia de incertezas, e mais que isso, uma verdade em constante metamorfose.

A felicidade passa a ser uma busca ilusória. Portanto crer que uma Verdade Absoluta não existe a não ser como algo volátil, antiquado, certamente tornará a vida vã onde celebração do móvel realmente comprovará que neste sistema os indivíduos pós-modernos substituem “os poucos relacionamentos profundos por uma profusão de contatos poucos consistentes e superficiais” como diria o sociólogo Bauman.

É isso que você quer pra sua vida? Algo transitório, sem nexo algum, onde o ato de relativizar tudo é algo que por si só gera um absoluto (tão rejeitado)? É este tipo de relação que você quer viver junto com o seu próximo?

Queridos, notemos o que Cristo disse: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Ele próprio se apresentou como a Verdade. Destarte, o ato de conhecê-Lo leva-nos a olhar para dentro de nós e fazermos um exame – não pra sabermos se somos um sujeito da época do iluminismo, sociológico ou pós-moderno, mas para analisar se herdamos dentro de nosso ser algo chamado pecado. Se Rousseau acreditava que o homem era bom por natureza, e muitos chegaram a crer nisto, a Palavra já dizia o inverso: “somos pecadores, separados de Deus e carecemos dEle” (Rm 3.23) – qual o mais óbvio? Pense nisto.

Esta Verdade nos faz enxergar que muito embora alguns filósofos e pensadores tenham um caso de amor com a interpretação de mundo, as representações construídas, e que elas mudam de tempos em tempos, a essência do homem continua a mesma. E isto é fato! O homem continua a fazer o mal ao seu próximo, continua a cometer adultério, continua a desafiar a criação, continua se rebelando contra Deus. Por isso Cristo sempre será a Verdade! Conhecendo Ele, seremos novas pessoas que verão as coisas de outra forma, e a liberdade se fará dentro de nós!

*** * Antognoni Misael é historiador, músico e editor do Arte de Chocar.

FONTE: PULPITO CRISTÃO

EM CRISTO,

MARIO CESAR

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