segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma farsa chamada Chico Xavier




 Por Johnny T. Bernardo




Natural de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, Francisco Cândido Chavier (1910 – 2002), conhecido como “Chico Xavier”, começou a exercer a função de médium espírita psicógrafo aos 17 anos de idade. É autor de mais de 400 livros psicografados, além de inúmeros bilhetes e breves mensagens. A Federação Espírita Brasileira (FEB) apresentou pessoalmente Chico Xavier, com seus livros, por diversas cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, França, Itália e Portugal. Uma das mais destacadas consequências práticas dessas viagens foi a fundação do “Christian Spirit Center”, em Ellon College, Carolina do Norte (EUA).


A Trajetória de um louco


Marcel Souto maior relata que quando começou a ter as primeiras visões, ainda criança, Chico passou a ser chamado de louco pelo próprio pai e por moradores de Pedro Leopoldo. Só sua mãe o entendia, mas morreu cedo, quando Chico tinha apenas 5 anos. Logo depois da morte, ele começou a ver – e ouvir – o espírito da mãe no quintal da madrinha. Era com ela ( o espírito) que Chico desabafava. [1]


O próprio Chico confessou mais tarde com relação a sua iniciação mediúnica:


“Meu pai queria me internar em um sanatório para enfermos mentais (...) Devia ter suas razões; naquela época me visitavam também entidades estranhas perturbadoras”. [2]


Que entidades estranhas eram essas que visitavam Chico Xavier? Certamente eram os mesmos demônios que o acompanharam durante toda sua vida, e através dos quais ele foi iniciado no espiritismo. Os espíritos que Chico supostamente dizia ver e ouvir, eram na verdade demônios que assumiam a forma de pessoas mortas. Não é de estranhar, pois o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (2 Cor. 11.14).




O Cruzeiro


Quando começou a ganhar fama nacional, lá pelos anos de 1940, Chico Xavier foi procurado por um dos repórteres mais implacáveis da época, David Nasser, da revista “O Cruzeiro”. Cansado de ser alvo da desconfiança e da curiosidade dos repórteres, Chico tentou escapar a todo custo, mas foi vencido por um artifício usado por Nasser. O repórter enrolou a língua, começou a falar um francês arrastado e, com a ajuda de seu fotógrafo estrangeiro, Jean Manzon, convenceu Chico de que eles tinham vindo de muito longe, de Paris, só para entrevistá-lo.


Chico decidiu então dar a primeira entrevista internacional de sua vida e foi além. Reclamou do assédio da imprensa e dos visitantes, e pousou para fotos nas situações mais extravagantes. Até dentro de uma banheira ele apareceu em fotos de página inteira na revista “O Cruzeiro”.


Quando a edição chegou às suas mãos, Chico desabou. No meio da crise e do choro, viu seu guia, Emanuel, surgir no quarto:


- Por que você está chorando?
- Por quê? É muita humilhação, um vexame..
Emanuel encerrou a choradeira com um trocadilho:
- Jesus foi para a cruz. Você foi só para Cruzeiro. [3]


Chico foi uma fraude do começo ao fim. Ser entrevistado por um repórter francês seria uma oportunidade unica. A França é o berço do espiritismo moderno, onde Allan Kardec publicou seus primeiros escritos e a partir de onde o espiritismo se alastrou pelo mundo. Ter uma entrevista publicada em Paris seria bom para sua imagem: ele deixaria de ser alvo de críticas no Brasil, e seria reconhecido como médium e santo. Mas no lugar da honra, veio a desonra. O Brasil foi inundado por uma edição da revista “O Cruzeiro”, que trazia estampada na capa uma foto de Chico Xavier dentro de uma banheira numa posição extravagante. Para quem não sabe, Chico Xavier era homossexual e adorava pousar para fotos. Uma atitude estranha para alguém que dizia ser “iluminado pelas forças lá do alto”.


Um bilhete para o além


Marcel Souto Maior nos relata algo inusitado.


“Em 1996, Chico pendurou na porta do quarto um bilhete endereçado aos espíritos.O texto, escrito com letra miúda e trêmula, avisava: naquela noite ele dormia no quarto ao lado, por causa de uma obra na caixa d' água sobre o quarto. Se algum amigo espiritual quisesse fazer uma visita, deveria ficar à vontade. Chico teria muito prazer em recebê-lo no endereço provisório. Amanhã já voltarei ao meu próprio aposento”, comunicou no bilhete, antes de se despedir. [4]


Como diz o pastor Natanael Rinald: quem entende semelhante barafunda? Chico Xavier poderia ser animador de palco, não fosse um médium confuso. Mesmo supondo que um espírito poderia se comunicar com ele, o que aconteceria se um espírito vindo da Europa se deparasse com um bilhete escrito em português? E se fosse um japonês, um árabe ou um africano? Teria Chico um espírito tradutor a sua disposição? Um bilíngue?


A paranóia emocional de Chico chegou a um ponto tão alto que ele não sabia mais distinguir vivos de mortos.


“Na mesma época, uma senhora se aproximou de Chico no Grupo Espírita da Prece e foi cumprimentada por ele com uma pergunta preocupante:


- Desculpe, mas a senhora está viva ou morta?
- Viva, Chico.
- Graças a Deus. Suspirou Chico.


Era comum Chico confundir vivos e mortos e cumprimentar o invisível. [5]


O Médium é desmascarado


Como acontece com todos os falsos profetas, Chico Xavier não passou na análise crítica e cientifica e tornou-se desacreditado do ponto de vista religioso, científico e filosófico. Nada do que ele dizia ver e ouvir foi realmente comprovado, e suas alegações de “humildade”, “despreendimento”, “analfabetismo” e “pobreza” sabe-se não corresponder com a verdade.


Antes que qualquer especialista denunciasse Chico como impostor, ele foi denunciado por Amauri Pena, sobrinho e auxiliar do médium. Ele disse, em entrevista ao Diário de Minas, que “tudo o que ele psicografou foi criado por sua própria imaginação, sem que precisasse de interferência de almas do outro mundo. Resolvi contar toda a verdade por uma questão de consciência. Não denuncio meu tio como homem, mas como médium”. [6]


A resposta veio logo em seguida. Amauri Pena foi ridicularizado e denunciado pelo próprio pai como “alcoólatra” e “doente de alma”. Chico Xavier usou todos os recursos e influência que tinha para calar o sobrinho, alegando não ter qualquer relação com ele e que Pena nunca participou de nenhuma reunião ao lado dele. Mais uma vez o médium faltou com a verdade. Todos sabem que Amauri Pena era auxiliar e homem forte de Chico, sendo na época o indicado para substitui-lo futuramente no trabalho de psicografia.


Mal acabou de se recuperar, o médium sofreu um novo revés. A pedido do repórter Hamilton Ribeiro, Chico Xavier “psicografou” uma mensagem do “espírito” da mãe do sr. João Guignone, presidente da Federação Espírita do Paraná. Acontece que tudo não passou de uma artimanha de Ribeiro – a senhora “comunicante” estava viva em Curitiba. Ribeiro continua:


“Agora vou ler a receita psicografada do pedido que fiz hoje em nome de Pedro de Alcântara Gonçalves, Alameda Barão de Limeira, 1327, ap. 82, São Paulo (...)" Na letra inconfundível de Chico, lá esta: Junto dos amigos espirituais que lhe prestam auxílio, buscaremos cooperar espiritualmente ao seu favor. O que pensar disso? "Nem a pessoa com aquele nome, nem mesmo o endereço existem. Eu os inventei”. [7]




Referências Bibliográficas


1. As lições de Chico Xavier, Marcel Souto Maior, p. 10, editora Planeta
2. Jornal O Estado de São Paulo, 1986
3. As lições de Chico Xavier, Marcel Souto Maior, p. 21, editora Planeta
4. Ibidem, p. 24
5. Id. Ibidem, p.24
6. Diário de Minas, 20/1/1971
7. Revista Realidade, nov. 1971




Johnny T. Bernardo
FONTE: GENIZAH

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"EVANGELHO" PARA BOI DORMIR



A coisa está feia, irmãos. Não foi à toa que Deus nos advertiu, desde tempos idos, sobre o perigo da falta de conhecimento (Os 4:6). Quando estamos recém-convertidos, somos tal esponjas em poça d’água, absorvemos tudo, sem a devida noção de certo e errado, ávidos pelo novo de Deus. Mas, aqueles que prosseguem na caminhada, os mais atentos e questionadores, logo descobrem que nem tudo o que se ouve por aí tem fundamento bíblico - ou qualquer fundamento.






Veja bem: quero excluir desse comentário as clássicas quizilas teológicas entre arminianos e calvinistas, ou mesmo velhas pendengas doutrinárias entre assembleianos e presbiterianos, pentecostais e batistas tradicionais, as quais, via de regra, pairam no universo da hermenêutica, mas com seus respectivos amparos nas Escrituras Sagradas. Quero centrar fogo aqui nas invencionices que se vê por aí, fruto da “criatividade” ou da imaginação (in)fértil de certos pregadores. Chamo-as de “evangelho” para boi dormir, para enganar trouxa e desviar a atenção do Caminho.






Nessa seara, vemos os mais escabrosos absurdos, desde rosa ungida, “água benta” gospel, óleo santo do Monte das Oliveiras... entre outros amuletos, que em pouco se diferem de objetos místicos como pé de coelho, figa, trevo de quatro folhas ou cristais. Inventar talismãs milagrosos é contribuir com a formação de crentes supersticiosos, místicos, adestrados à idolatria de objetos e de falsos profetas.






Cito ainda pregações acerca de revelações miraculosas, no estilo toma-la-dá-cá, que garantem “bênção extra” àqueles que ofertarem altas quantias, sempre ao comando do “profeta” (estilo Mike Murdock, Morris Cerullo e Cia.).






Há ainda um perigo velado, alheio aos menos observadores e perfeito aos recebedores de bênçãos. Trata-se da prática de se pregar palavras ou idéias que não estão na Bíblia como se estivessem. Um exemplozinho clássico: “A Bíblia diz que o cair é do homem o levantar é de Deus”. Frases como essas são até “aceitáveis” dentro de um contexto ilustrativo, mas jamais precedida da afirmação “a Bíblia diz”, porque não diz. O que a Bíblia diz é: “(...)se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro” (Ap 22:18). E ainda: “Não acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que eu vos mando (Dt: 4:2).






Sei que essa conversa não é nova. Aliás, o assunto é recorrente entre apologistas e estudiosos cristãos (recomenda-se “Erros que os Pastores devem evitar”, de Ciro Zibordi). Mas, volta e meia, vale lembrar o compromisso que se deve ter com o bom ensino da Palavra, com a doutrina apostólica, com o evangelho genuíno. Dizer que a Bíblia diz o que ela não diz é enganar os ouvintes, é dar mau testemunho, sem falar no risco de o pregador parecer pouco conhecedor das Escrituras.






Como igreja, temos um papel crucial na formação de cristãos firmados na verdade de Cristo, na solidez do aprendizado constante da Palavra (Os 6:3). Nessa missão, inclua-se a postura de não se omitir acerca do evangelho da cruz, do arrependimento, o que se difere radicalmente do “evangelho” açucarado de alguns líderes, preocupados em garantir números e numerários pomposos a suas igrejas. Fico pensando se certos pastores (ou apóstolos, bispos, etc), com suas aeronaves, carros importados, gordas contas bancárias e seus milhões de seguidores, conseguirão passar pela porta estreita (Mt 7:13) com tanta gordura “santa” a queimar. Enfim, cada qual sabe a missão que tem. É ou não é?


***


Clóvis Cabalau é desenhista, pastor, jornalista e faz apologia do cristianismo no Púlpito Cristão


FONTE: PÚLPITO CRISTÃO

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

NÃO ESQUEÇA O PRINCIPAL




Conta a lenda, que certa vez uma mulher pobre com uma criança no colo, ao passar diante de uma caverna, escutou uma voz misteriosa que lá de dentro dizia: "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não esqueça o principal. Lembre-se porém de uma coisa: depois que você sair, a porta se fechará para sempre! Portanto, aproveite a oportunidade, mas não esqueça o principal..." A mulher entrou na caverna, e lá encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar ansiosamente tudo o que podia em seu avental. A voz misteriosa então, falou novamente: "Você só tem oito minutos." Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se então, que a criança ficara lá dentro e que a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco, e o desespero durou para toda a vida.


Pois é, o mesmo acontece às vezes conosco. Temos muitos anos para vivermos neste mundo e uma voz sempre nos adverte: "Não esqueça o principal!" E o principal são os valores espirituais, a oração,a vigilância, a família, os amigos, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto, que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: “Os tesouros da alma”.


Caro leitor, a luz deste pequeno conto gostaria que você respondesse para si mesmo dizendo o que o dinheiro tem significado para você?


Lembre-se que lamentavelmente por amor ao dinheiro, muita gente tem negociado seus valores, vendido a moral e abandonado a família e não são poucos que em virtude disto tem perdido seu lar e seus filhos.


Pense nisso!


FONTE: PÚLPITO CRISTÃO
POR RENATO VARGENS

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Heterofobia também é crime!


Lembra-se de Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1? Nem ele conseguiu escapar da fúria dos caçadores de homofóbicos, na Áustria! Segundo o jornal inglês The Guardian, o ex-piloto foi acusado de homofobia, recentemente, depois de ter criticado uma dança entre dois homens no quadro “Dança das Estrelas”, da TV austríaca ORF.


Em entrevista ao diário local Österreich, Lauda disse que não gostaria de explicar a seu pequeno filho por que dois homens estavam dançando juntos no horário nobre. “Há algumas boas tradições na nossa cultura. Uma delas é que homem não dança com homem. Em breve chegaremos ao estágio em que teremos que pedir desculpas publicamente por sermos heterossexuais”.


A declaração do ex-piloto enfureceu o grupo de direitos gays de Viena, que respondeu: “Estamos realmente chocados e muito surpresos que o senhor Lauda tenha tanto preconceito contra os homossexuais para fazer esse ataque injustificado”.


Pessoas que têm coragem de opinar sobre a homossexualidade, como Niki Lauda, vêm sendo duramente atacadas por grupos gays, na atualidade. Para estes, uma simples opinião contrária à sua “diferente forma de amar” já denota crime de discriminação e preconceito de sexo, de orientação sexual e de identidade de gênero.


No Brasil, tenho visto grupos de homossexuais e simpatizantes utilizarem o slogan: “Homofobia é crime”. Eles o empregam para influenciar a opinião pública, aproveitando-se também dos casos recentes de homossexuais que foram agredidos física e verbalmente por pessoas desequilibradas e maldosas. Mas não estariam certos grupos homossexuais, ao combaterem o que chamam de homofobia, respondendo de modo desproporcional às críticas e adotando um comportamento heterofóbico?


Há homossexuais que têm nojo dos heterossexuais e até os agridem verbalmente, sem nenhum constrangimento, como têm feito o astro Ricky Martin. Já pensou se houvesse grupos heterossexuais que resolvessem exigir que ele se retratasse publicamente? E, se os evangélicos, frequentemente taxados de homofóbicos, resolvessem lançar a campanha: “Heterofobia é crime”? Afinal, se existe a homofobia, também há a heterofobia — termo que identifica o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra heterossexuais e, consequentemente, contra a heterossexualidade, e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito.


Talvez seja interessante as emissoras de TV, as rádios, os jornais e revistas católicos romanos e evangélicos, que primam pelos valores familiares esposados na Bíblia Sagrada, começarem a combater a heterofobia. Isso poderá evitar que esse comportamento hostil e reprovável contra os heterossexuais se propague ainda mais.


Muitos evangélicos têm reclamado que a Rede Globo e outras emissoras defendem abertamente a homossexualidade, taxando os contrários a esse comportamento de homofóbicos. Entretanto, tais emissoras estão defendendo os ideais que consideram nobres. Se elas acham legítimo combater a homofobia (ou qualquer opinião contrária ao homossexualismo), é um direito que lhes assiste fazer isso.


Por outro lado, por que a Rede Record — emissora pretensamente cristã ou comandada por líderes supostamente evangélicos — não produz novelas contrárias ao comportamento heterofóbico? Por que os programas evangélicos de TV e a imprensa cristã não lançam uma campanha contra a heterofobia?


Ciro Sanches Zibordi
FONTE:BLOG DO  CIRO

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