quinta-feira, 5 de março de 2015

O Pecado para a Morte e a Blasfêmia contra o Espírito Santo


Por Augustus Nicodemus Lopes


Não são poucos os pregadores de linha pentecostal que ameaçam os críticos das atuais "manifestações espirituais" de cometerem o pecado sem perdão, a blasfêmia contra o Espírito Santo. Mas, será? O pecado para a morte é mencionado por João em sua primeira carta:

"Há pecado para morte, e por esse não digo que rogue (5.16c)".

A morte a que João se refere é a morte espiritual eterna, a condenação final e irrevogável determinada por Deus, tendo como castigo o sofrimento eterno no inferno. Todos os demais pecados podem ser perdoados, mas o “pecado para morte” acarreta de forma inexorável a condenação eterna de quem o comete, a ponto do apóstolo dizer: "e por esse não digo que rogue". E o apóstolo continua:

"Toda injustiça é pecado, e há pecado não para a morte (5.17; cf. 3.4)".

João não está sugerindo que a distinção entre pecado mortal e pecado não mortal implique na existência de pecados que não sejam tão graves assim.Todo pecado é contra o Deus justo, contra a sua justiça. Portanto, todo pecado traz a morte, que é a penalidade imposta por Deus contra o pecado. Mas, para que seus leitores não fiquem aterrorizados, João repete: há pecado não para morte (5.17b). Nem todo pecado é o pecado mortal. Há perdão e vida para os que não pecam para a morte. O Senhor mesmo convida seu povo a buscar o perdão que ele concede (Is 1.18).

O que, então, é o pecado para a morte? O apóstolo João não declara explicitamente a que tipo de pecado se refere. Através dos séculos, estudiosos cristãos têm procurado responder a esta pergunta. Alguns têm entendido que João se refere à morte física, e têm sugerido que se trata de pecados que eram punidos com a pena de morte conforme está no Antigo Testamento (Lv 20.1-27; Nm 18.22). Não adiantaria orar pelos que cometeram pecados punidos com a morte, pois seriam executados de qualquer forma pela autoridade civil. Ou então, trata-se de pecados que o próprio Deus puniria com a morte aqui neste mundo, como ele fez com os filhos de Eli (2Sm 2.25), com Ananias e Safira (At 5.1-11) e com alguns membros da igreja de Corinto que profanavam a Ceia (1Co 11.30; cf. Rm 1.32).

A Igreja Católica fez uma classificação de pecados veniais e pecados mortais, incluindo nos últimos os famosos sete pecados capitais, como assassinato, adultério, glutonaria, mentira, blasfêmia, idolatria, entre outros. Este tipo de classificação é totalmente arbitrário e não tem apoio nas Escrituras.

A interpretação que nos parece mais correta é que João está se referindo à apostasia, que no contexto de seus leitores, significaria abandonar a doutrina apostólica que tinham ouvido e recebido e seguir o ensinamento dos falsos mestres, que negava a encarnação e a divindade do Senhor Jesus. “Pode-se inferir do contexto que este pecado não é uma queda parcial ou a transgressão de um determinado mandamento, mas apostasia, pela qual as pessoas se alienam completamente de Deus” (Calvino).

Trata-se, portanto, de um pecado doutrinário, cometido de forma voluntária e consciente, similar ao pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo, cometido pelos fariseus, e que o Senhor Jesus declarou que não haveria de ter perdão nem aqui nem no mundo vindouro (cf. Mt 12.32; Mc 3.29; Lc 12.10). Em ambos os casos, há uma rejeição consciente e voluntária da verdade que foi claramente exposta.

No caso dos leitores de João, a apostasia seria mais profunda, pois teriam participado das igrejas cristãs, como se fossem cristãos, participado das ordenanças do batismo e da Ceia, participado dos meios de graça. À semelhança dos falsos mestres que também, antes, tinham sido membros das igrejas, apostatar seria sair delas (2.19), e se juntar aos pregadores gnósticos e abraçar a doutrina deles, que consistia numa negação de Cristo.

Tal pecado era “para a morte” por sua própria natureza, que é a rejeição final e decidida daquele único que pode salvar, Jesus Cristo. “Este pecado leva quem o comete inexoravelmente a um estado de incorrigível embotamento moral e espiritual, porque pecou voluntariamente contra a própria consciência” (J. Stott).

É provavelmente sobre pessoas que apostataram desta forma que o autor de Hebreus escreveu, dizendo que “é impossível outra vez renová-los para arrependimento, visto que, de novo, estão crucificando para si mesmos o Filho de Deus e expondo-o à ignomínia” (Hb 6.4-6). Ele descreve essa situação como sendo um viver deliberado no pecado após o recebimento do pleno conhecimento da verdade. Neste caso, “já não resta sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo e fogo vingador prestes a consumir os adversários” (Hb 10.26-27). Este pecado é descrito como calcar aos pés o Filho de Deus, profanar o sangue da aliança com que foi santificado e ultrajar o Espírito da graça (Hb 10.29), uma linguagem que claramente aponta para a blasfêmia contra o Espírito e a negação de Jesus como Senhor e Cristo (ver também 2Pd 2.20-22, onde o apóstolo Pedro se refere aos falsos mestres).

Não é sem razão que o apóstolo João desaconselha pedirmos por quem pecou dessa forma.

Alguém pode perguntar se Deus fecharia a porta do perdão se pessoas que pecaram para a morte se arrependessem. Tais pessoas, porém, não poderão se arrepender. Elas não o desejam. E além disto, o Senhor determinou sua condenação, a ponto de João não aconselhar que oremos por elas. “Tais pessoas foram entregues a um estado mental reprovável, estão destituída do Espírito Santo, e não podem fazer outra coisa senão, com suas mentes obstinadas, se tornarem piores e piores, acrescentando mais pecado ao seu pecado” (Calvino).

Notemos que nestes versículos João não chama de “irmão” aquele que peca para a morte. Apenas declara que há pecado para a morte e que não recomenda orar pelos que o cometem. É evidente que os nascidos de Deus jamais poderão cometer este pecado.

Portanto, não se impressione com as ameaças de pastores do tipo "você está blasfemando contra o Espírito Santo" se o que você estiver fazendo é simplesmente perguntando qual a base bíblica para cair no Espírito, rir no Espírito, a unção da leoa, e outras "manifestações" atribuídas ao Espírito Santo.
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Fonte: Blog O Tempora! O Mores!
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Em Cristo,
Mário César de Abreu

segunda-feira, 2 de março de 2015

A MENSAGEM DA CRUZ E AS MENSAGENS DOS HOMENS


Por Mário César de Abreu

"Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos." (I João 4 : 9)
Amados,esta é a mensagem do evangelho: "Deus manifestando seu amor ao homem enviou Jesus,que se ofereceu em sacrifício na cruz,para que haja vida em vez de morte".Herdando a natureza pecaminosa de Adão e por isso separado de Deus,o homem já nasce condenado a passar a eternidade no inferno."Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;" (Romanos 3 : 23).
"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor." (Romanos 6 : 23).
Somente o amor de Deus provê salvação em Cristo."Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." (João 3 : 17).E esta salvação é nos oferecida pela graça de Deus que é o favor não merecido de Deus para nós:"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." (Efésios 2 : 8).
Jesus já pagou o preço derramando na cruz o seu precioso sangue:Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores(Rom. 5:8).
Sendo rebelde e devedor a Deus que é Santo,o homem pecador não pode salvar a si mesmo e é aí que entra o infinito amor de Deus."Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (João 3 : 16).Mas o homem precisa aceitar esta salvação,precisa crer em Jesus e considerar sua obra de redenção.
O autor aos Hebreus escreve:"Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;" (Hebreus 2 : 3).
Apesar de ser esta,uma "tão grande salvação",tem muita gente trocando este evangelho por fábulas de homens.Veja o que Paulo diz na carta para Tito:"Não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade." (Tito 1 : 14).
Paulo  alerta a Tito a não dar ouvidos às doutrinas de homens que se desviam da verdade do evangelho,homens como existem nos dias atuais,pregando um falso evangelho que baseado na teologia da prosperidade,triunfalismo e outros desvios doutrinários desviam os homens do ensino principal do evangelho que é a salvação de nossas almas através da fé em Cristo.

Esta é a mensagem da cruz de Cristo,a única que resolve o grande problema da humanidade que não é a falta de dinheiro,posição social ou qualquer outra coisa senão que o homem precisa ser salvo de uma vida separada de Deus aqui e no inferno eternamente.
"Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?" (Mateus 23 : 33)
Estas palavras foram ditas por Jesus aos farizeus(seita judaica) que tanto o rejeitaram e eu pergunto o mesmo: como escapar do inferno rejeitando a Cristo,não atentando para tão grande salvação? Se Jesus é a unica fonte de vida,de que adianta crer em um evangelho onde o homem é o centro de tudo? De que adianta ser um famoso cantor "gospel" cantando no meio dos infiéis em programa de auditório,se misturando com o mundo?"Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?" (II Coríntios 6 : 14) De que adianta ajuntar muitos tesouros na terra e nemhum no céu?"Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam." (Mateus 6 : 20).

E então,o que vai ser: A mensagem da cruz ou as mensagens dos homens?

Em Cristo,

Mário César de Abreu

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

ATOS SIMBÓLICOS DO ESPÍRITO?

 Por Augustus Nicodemus Lopes


Canzis similares aos usados pelo profeta Jeremias

Não faz muito tempo Ana Paula Valadão provocou uma polêmica no meio evangélico ao se colocar de quatro no palco, durante um show em Anápolis, e começar a andar tentando imitar um leão. Enquanto isto, os membros da banda faziam gestos de “leão” ou de olhos fechados e mãos erguidas “abençoavam” a plateia, que gritava em delírio. O vídeo está no Yoube. Não quero voltar a este episódio, já tão batido, mas usá-lo como gancho para entender o quadro maior.


Isto de se imitar animais no palco sob a "unção" do Espírito Santo parece ter começado em 1995, na igreja do Aeroporto de Toronto, famosa por ter sido o berço da “bênção do riso santo”. Escrevi um artigo sobre isto em 1996. Naquele ano, um pastor chinês, líder das Igrejas chinesas cantonesas de Vancouver, Canadá, durante o período de ministração na Igreja do Aeroporto, começou a urrar como um leão. O pastor da Igreja, John Arnott, estava ausente do país, e foi chamado às pressas de volta, para resolver o problema. A liderança que havia ficado à frente da Igreja lhe disse que entendiam que o comportamento bizarro do pastor chinês era do Espírito Santo.


Arnott entrevistou o pastor chinês diante da congregação durante uma reunião, e para surpresa de todos, ele caiu sobre as mãos e os pés, e começou a rugir como um leão na plataforma, engatinhando de um lado para o outro, e gritando "Deixem ir meu povo, deixem ir meu povo!". Ao voltar ao normal, o pastor chinês explicou que durante anos seu povo tinha sido iludido pelo dragão, mas agora o leão de Judá haveria de libertá-los. A igreja irrompeu em gritos e aplausos de aprovação, e Arnott convenceu-se que aquilo vinha realmente do Espírito de Deus. Isto acabou provocando o desligamento desta igreja da sua denominação, a Vineyard Fellowship, que discordou que aquilo vinha de Deus. Mas, parece que a moda pegou.


A partir daí, os sons de animais passaram a fazer parte da "bênção de Toronto." Houve casos de pessoas rugindo como leão, cantando como galo, piando como a águia, mugindo como o boi, e gritando gritos de guerra como um guerreiro. Para Arnott, estes sons eram "profecias encenadas", em que Deus fala uma palavra profética à Igreja através de sons de animais. Arnott passou a admitir e a defender este comportamento como parte do avivamento em andamento na Igreja do Aeroporto.


Acredito que o argumento para “profecias encenadas” ou “atos proféticos” tão em voga hoje nos shows e cultos do movimento gospel e do pentecostalismo sincrético é que, no passado, Deus mandou seus servos transmitirem mensagens ao povo usando objetos e dramatizando a mensagem. Não é difícil achar exemplos disto no Antigo Testamento. Deus mandou que Jeremias atasse canzis (cangas) ao pescoço como símbolo do cativeiro do povo de Israel (Jer 27:2); mandou que comprasse um cinto de linho e o enterrasse às margens do Eufrates até que apodrecesse, como símbolo também da futura deportação dos judeus para a Babilônia (Jer 13:1-11); determinou que ele comprasse uma botija de barro e quebrasse na presença do povo, para simbolizar a mesma coisa (Jer 19:1-11). O Senhor mandou que Isaías andasse nú e descalço por três anos, como símbolo do castigo de Deus contra o Egito e a Etiópia (Is 20:3-4). Há outros exemplos demprofetas que poderiam ser citados.


No Novo Testamento, o único exemplo de um profeta falando a Palavra de Deus e ilustrando-a com um ato simbólico é o do profeta Ágabo, que usando um cinto, amarrou seus próprios pés e mãos para simbolizar a prisão de Paulo (At 21:10-11).


Ao tentarmos entender a “teologia” dos atos proféticos da Bíblia percebemos alguns traços comuns a todas as ocorrências.
Elas foram determinadas a profetas de Deus, como Isaías e Jeremias, os quais foram levantados por Deus para profetizar sobre o futuro da nação de Israel e a vinda do Messias. Ou seja, tais atos tinham a ver com a história da salvação, o registro dos atos salvadores de Deus na história.
Estes atos simbólicos ilustravam revelações diretas de Deus para o seu povo através dos profetas. No caso de Ágabo, tratava-se de uma revelação sobre a vida do apóstolo Paulo, homem inspirado por Deus, que o Senhor haveria de usar para escrever a maior parte do Novo Testamento. Portanto, a mensagem de todos aqueles atos proféticos se cumpriu literalmente, como os profetas disseram que haveria de acontecer.
Sem revelação direta, infalível e inerrante da parte de Deus, não há atos simbólicos. Eles eram ilustrações destas revelações. Uma vez que não temos mais profetas e apóstolos, que eram os canais destas revelações infalíveis, não temos mais estes atos proféticos que acompanhavam ocasionalmente tais revelações.
Nesta compreensão vai o autor de Hebreus, que relega ao passado aqueles modos de Deus falar ao seu povo. Agora, Deus nos fala pela sua dramatização maior e suprema, a encarnação em Jesus Cristo (Hb 1:1-3).
Tanto assim, que os únicos atos simbólicos que o Senhor Jesus determinou ao seu povo, e cuja mensagem é fixa e imutável, foi que batizassem os discípulos com água e comessem pão e bebessem vinho em memória dele. Tais atos ilustram e simbolizam nossa união com o Salvador. Fora disto, não encontramos qualquer outra recomendação do uso de atos simbólicos para transmitir a mensagem do Senhor.
Portanto, para mim, estes “atos proféticos” atuais e profecias encenadas nada mais são que uma tentativa inútil – para não ser crítico demais - de imitar os profetas e apóstolos, na mesma linha destes que hoje reivindicam, em vão, serem capazes de fazer a mesma coisa que aqueles fizeram.


Após Deus ter se revelado em Jesus Cristo, ter estado entre nós e transmitido ao vivo a sua Palavra, após os apóstolos terem registrado esta mensagem de maneira infalível e suficiente nas Escrituras, pergunto qual a necessidade de profecias encenadas e atos simbólicos para que Deus nos fale através deles. Se alguém não entende a fala de Deus registrada claramente na Bíblia vai entender através do simbolismo ambíguo de gestos e encenações de gente que alega falar no nome dele? Sola Scriptura!

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Fonte: http://tempora-mores.blogspot.com.br/
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Em Cristo,
Mário

domingo, 15 de fevereiro de 2015

O que você ainda está esperando?


Por Hernandes Dias Lopes



A proclamação do evangelho é uma missão imperativa, intransferível e impostergável. É sobre esses três aspectos da missão que escreverei
.

Em primeiro lugar, a proclamação do evangelho é uma missão imperativa. O próprio Jesus ordenou: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). A igreja de Deus não precisa esperar nenhum fato novo para proclamar o evangelho de Cristo em todo mundo e a toda criatura. Uma ordem já foi dada e deve ser obedecida. Quem deu a ordem foi o próprio Jesus, que morreu pela igreja e ressuscitou para sua justificação. Quem deu a ordem foi o próprio dono da igreja. O universo inteiro ouve a sua voz e obedece: o sol, as estrelas, o mar, o vento, os demônios e os anjos. Será que nós, povo remido pelo sangue de Cristo, seríamos os únicos a questionar sua voz, a adiar sua ordem e e desobedecer o seu mandato? Nosso papel não é discutir a ordem, mas obedecê-la. Nossa missão não é discutir a obra, mas fazer a obra. A salvação é obra de Deus. Tudo já foi feito. O banquete da graça já está pronto. Cabe a nós ir ao mundo, anunciar essa boa-nova e contar aos pecadores que Deus os amou e enviou seu Filho para salvá-los do pecado, da morte e do inferno. Você está pronto a obedecer?

Em segundo lugar, a proclamação do evangelho é uma missão intransferível. O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo.
Nenhuma outra instituição está credenciada a pregar o evangelho. Os anjos anelam esse sublime privilégio, mas Jesus comissionou apenas a igreja para cumprir essa missão. A igreja é o método de Deus para alcançar o mundo. Conta-se que, quando Jesus terminou sua obra salvadora na terra, morrendo pelos nossos pecados e ressuscitando para a nossa justificação, ao voltar ao céu para assentar-se no seu trono de glória, um anjo perguntou-lhe: “Senhor, tu concluíste tua obra na terra. Quem, porém, vai contar essa boa-nova para o mundo inteiro?”. Jesus respondeu-lhe: “Eu deixei doze homens preparados para cumprir essa missão”. O anjo, então, redarguiu: “Mas, Senhor e, se eles falharem?”. Jesus respondeu: “Se eles falharem, eu não tenho outro método”. Nós somos o método de Deus. Nós somos os atalaias de Deus a avisar ao mundo acerca de sua necessidade de se preparar para encontrar com Deus. Se o ímpio não for avisado e morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue. Não podemos calar a nossa voz. Deus nos constituiu ministros da reconciliação. Somos embaixadores em nome de Cristo, rogando aos homens que se reconciliem com Deus.

Em terceiro lugar, a proclamação do evangelho é uma missão impostergável. A proclamação do evangelho é uma missão urgente. Não pode esperar.
Quando John Kennedy foi assassinado em Dallas, no Texas, em 22 de novembro de 1963, em apenas doze horas, a metade do mundo, ficou sabendo. Jesus Cristo, o Filho de Deus, morreu na cruz pelos nossos pecados há dois mil anos e quase a metade do mundo, ainda não ouviu essa boa-nova do evangelho. Não podemos calar a nossa voz. Precisamos ganhar esta geração em nossa geração. Um jovem índio preparava-se para ser o líder de sua tribo, quando caiu gravemente enfermo. O jovem índio já desfalecido no colo de sua mãe, perguntou-lhe: “Mamãe, eu estou morrendo e estou com muito medo. Para onde irá a minha alma?”. A mãe, aflita, respondeu-lhe: “Meu filho, eu não sei”. Aquele jovem desesperado, partiu para a eternidade sem saber para onde ia. Meses depois, chegou àquela aldeia um missionário pregando o evangelho e falando das boas-novas da salvação. De uma cabana da aldeia, saiu uma anciã com os olhos vermelhos de tanto chorar, correu em direção ao missionário. Agarrou-o pelos braços e disse-lhe aos prantos: “Por que você não veio antes? Por que você não veio antes?” Era a mãe daquele que jovem que morreu sem saber para onde estava indo. O que você ainda está esperando? É tempo de proclamar o evangelho!
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Fonte: Blog

Palavra da Verdade
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Em Cristo, 
Mário César de Abreu

sábado, 14 de fevereiro de 2015

HINOS ANTIGOS I

BOM DIA IRMÃOS E AMIGOS,VEJAM O VIDEO E LEMBREM SE DOS HINOS QUE VERDADEIRAMENTE ENGRANDECIAM AO SENHOR E EDIFICAVAM O POVO DE DEUS,ESTE FOI GRAVADO EM 1975 PELO GRUPO VENCEDORES POR CRISTO.


EM CRISTO, MÁRIO

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

AO SENHOR TODA GLÓRIA

Por  Mário César de Abreu


"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus."(I Coríntios 10 : 31)



Amados,no verso acima o apóstolo Paulo,escrevendo aos coríntios,e portanto a crentes,os exorta  a fazerem tudo com o objetivo de glorificar ao Senhor. Esta mensagem vale para todos os crentes de todas as épocas.Não é somente no culto público que deve haver a conciência de dar a  Deus a glória e a honra devidas a Ele mas,em todos os momentos,em todos os lugares e nas mais diversas circunstâncias,os que professam a fé em Cristo,devem glorificar a Deus com suas vidas.Os pensamentos,as intenções do coração,as palavras e todas as obras precisam ter o fim principal de exaltar o nome do Senhor; vejam o que diz Pedro:"Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém."  (I Pedro 4 : 11).


Agora vejam o que diz Paulo à Timoteo:"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,"(II Timóteo 3:1,2)
.Notem que se os homens são amantes de si mesmos,eles não querem e não vão glorificar a Deus em suas vidas e tem muitos crentes que estão nesta situação,amando a si e nem de longe glorificando ao Senhor. E por que isso acontece até com crentes? Vários são os fatores que levam a isso,vou citar alguns.


Primeiro: O mundo de hoje vive o relativismo. O que seria isso? O relativismo é uma doutrina que prega que algo é relativo, contrário de uma idéia absoluta, categórica. Atitude ou doutrina que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos de cada lugar.(Wikipédia)

Nada é absoluto,tudo é relativo,cada um acredita ter sua própria verdade e faz suas próprias regras para dirigirem suas vidas,quando o verdadeiro é que a unica regra de" fé" e "conduta" é a bíblia, que é a revelação de Deus para o homem.O fato então, da sociedade estar sendo cada vez mais relativista, torna ainda mais difícil a compreenção por muitos crentes que não tem vigiado(nem orado) que "o importante e prioritário é a glória de Deus ou seja,Ele é soberano e deve ser glorificado em tudo.Estão vivendo como no tempo em que Israel possuía Juízes."Naqueles dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos." (Juízes 17:6)

Muitos professam a fé em Cristo mas,vivem como se Deus não existisse;"curtindo a vida",fazendo o que "dá na cabeça" e nem se lembram que Ele é o criador e mantenedor da vida e deve ser adorado e receber toda a glória.Seguem desapercebidos da realidade,imaginam que estão no controle de tudo,que sabem tudo,que o importante é ser crente vitorioso que canta,produz e vende Cds ou Dvds para entreterem os seus "fã clubes"; outros se auto-intitulam "apóstolos",bispos,etc e abrem ministérios que em vez de pregar a mensagem da cruz de Cristo,dão ênfase a milagres(milagres?) e outras coisas que chamam a atenção e assim,"faturam alto" com suas vítimas ou serão ovelhas? Ovelhas talvez mas,não de Jesus pois vejam o que o Bom Pastor diz de suas ovelhas: "Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos."
(João 10:5)




Segundo: As heresias hoje ensinadas.Outro obstáculo para se viver de modo a dar gloria ao Senhor são as muitas fábulas que se propagam pelo mundo e que adentraram às igrejas(denominações). A chamada teologia da prosperidade,por exemplo, ensina que o importante é a satisfação pessoal do homem e não a glória de Deus; ensinamento este contrário à sã doutrina do evangelho e que prega que o homem deve buscar sua vitória financeira como objetivo primeiro em sua vida e não o reino de Deus como ensina as escrituras- "Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."  (Mateus 6 : 33)-esta falácia tem levado muitos crentes a agirem como se  Deus fosse um "servo" do homem porque afirma, fundamentada em versículos isolados, que "plantando sementes"(ofertas financeiras) em algum ministério de homens mercenários e mentirosos,pode se receber de Deus muitas vezes mais do que foi "semeado", almejando com isso, as riquezas deste mundo através de supostas "barganhas" com Deus, blasfemando assim do evangelho-"E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita." (II Pedro 2:1-3). Segundo o texto acima,os falsos doutores, introduzem de modo "encoberto", heresias de perdição, são avarentos(amam o dinheiro) e fazem comércio do povo de Deus com palavras fictícias (invencionices) e desta forma, o caminho da verdade(evangelho) é blasfemado. Notem que nada disso pode glorificar a Deus, e quanta gente,que outrora serviu ao Senhor,hoje, por influencia destes líderes diabólicos,seguem como eles, apostatando das verdades essenciais do evangelho,negando ao Senhor que os resgatou,como diz Pedro. Existem vários outros ensinamentos errados que tem proposto que o que importa é o sucesso do homem e não a glória de Deus;a confissão positiva(decretar,determinar),o triunfalismo(todos nasceram para vencer),etc.


Terceiro: A negligência ao primeiro dos dois mandamentos que Jesus deixou. "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento."  (Marcos 12 : 30)Muitos já não se lembram,outros nunca entenderam o significado deste mandamento que coloca a Deus acima de tudo e de todos,seja bens,desejos e inclusive pessoas como: amigos,pais,filhos,cônjuges,etc. Somente o crente que ama a Deus desta forma,entende que deve almejar e se esforçar para glorifica-lo em tudo quanto faz; desde o levantar até ao deitar é preciso ter no coração o entendimento de que a glória de Deus é o dever primeiro e absoluto de todo homem que professa a fé cristã. O Senhor será propício àqueles que assim fizerem"E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos."  (Êxodo 20 : 6) mas,trará juizo sobre aqueles que  em vez de ama-lo,amam a si próprios não lhe dando glória."Dai glória ao SENHOR vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte, e a reduza à escuridão."  (Jeremias 13 : 16)

Pensem nisso!


Em Cristo,

Mário César de Abreu

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