terça-feira, 26 de maio de 2015

Líderes piedosos fazem a diferença

Por Rev. Hernandes Dias Lopes


Barnabé foi um grande homem, um dos maiores líderes da igreja primitiva. Sua piedade era notória. Seu exemplo e seu ministério fizeram diferença. Sua vida pode ser resumida nos seguintes termos: “Porque era homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé…” (At 11.24). Três verdades sobre Barnabé são colocadas em relevo e servem de inspiração para todos os líderes cristãos:


Em primeiro lugar, um líder cristão deve investir sua vida na vida de outros.Ser líder é ser servo; ser grande é ser pequeno; ser exaltado é humilhar-se. Barnabé é o único homem da Bíblia chamado de bom. E por que? É porque quase sempre, ele está investindo sua vida na vida de alguém. Em Atos 4.36,37 ele está investindo recursos financeiros para abençoar pessoas. Em Atos 9.27 ele está investindo na vida de Saulo de Tarso, quando todos os discípulos fecharam-lhe a porta da igreja, não acreditando em sua conversão. Em Atos 11.19-26, a igreja de Jerusalém o vê como o melhor obreiro a ser enviado para Antioquia e quando ele vê a graça de Deus prosperando naquela grande metrópole, mais uma vez ele investe na vida de Saulo e vai buscá-lo em Tarso. Em Atos 13.2 o Espírito o separa como o líder regente da primeira viagem missionária. Em Atos 15.37-41 Barnabé mais uma vez está investindo na vida de alguém; desta feita na vida de João Marcos. Precisamos de líderes que sejam homens bons, homens que dediquem seu tempo e seu coração para investir na vida de outras pessoas.


Em segundo lugar, um líder cristão deve esvaziar-se de si para ser cheio do Espírito Santo. Barnabé era um homem cheio do Espírito Santo. Sua vida, suas palavras e suas atitudes eram governadas pelo Espirito de Deus. Um líder cheio do Espirito tem o coração em Deus, vive para a glória de Deus, ama a obra de Deus e serve ao povo de Deus. Barnabé é um homem vazio de si mesmo, mas cheio do Espírito Santo. A plenitude do Espírito não é uma opção, mas uma ordem divina. Não ser cheio do Espírito é um pecado de negligência. Precisamos de líderes que transbordem do Espírito, homens que sejam vasos de honra, exemplo para os fiéis, bênção para o rebanho de Deus. Quando os líderes andam com Deus, eles influenciam seus liderados a também andarem com Deus. Por isso, a vida do líder é a vida da sua liderança. Deus está mais interessado em quem o líder é do que no que o líder faz. Vida com Deus precede trabalho para Deus. Piedade é mais importante do que performance.


Em terceiro lugar, um líder cristão deve colocar seus olhos em Deus e não nas circunstâncias. Barnabé era um homem cheio de fé. Ele vivia vitoriosamente mesmo diante das maiores dificuldades, porque sabia que Deus estava no controle da situação. A fé tira nossos olhos dos problemas e os coloca em Deus que está acima e no controle dos problemas. A fé é certeza e convicção. É certeza de coisas e convicção de fatos (Hb 11.1). É viver não pelo que vemos ou sentimos, mas na confiança de que Deus está no controle. A fé nos leva a confiar diante das dificuldades, não porque somos fortes, mas porque embora sejamos fracos, confiamos naquele que é onipotente. Precisamos de líderes que ousem crer no Deus dos impossíveis. Precisamos de líderes que olhem para a vida na perspectiva de Deus, que abracem os desafios de Deus e realizem grandes projetos no reino de Deus.


Fonte: Palavra da Verdade(Blog)


Em Cristo,


Mário

sexta-feira, 22 de maio de 2015

"Quando / Como recebemos o Espírito Santo?"

AMADOS, CONFIRAM O TEXTO E VEJAM OS TEXTOS BÍBLICOS ; NÃO TENHAM MAIS ESTA DÚVIDA. FAÇO MINHAS AS PALAVRAS EXPLICADAS ABAIXO, QUE RETIREI DO GOT QUESTIONS.  

MÁRIO

 O Apóstolo Paulo claramente ensinou que recebemos o Espírito Santo no momento em que cremos em Jesus Cristo como nosso Salvador. I Coríntios 12:13 diz: “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.” Romanos 8:9 nos diz que se uma pessoa não tem o Espírito Santo, não pertence a Cristo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Efésios 1:13-14 nos ensina que o Espírito Santo é o selo da salvação para todo aquele que crê: “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa. O qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.”

Estas três Escrituras deixam claro que o Espírito Santo é recebido no momento da salvação. Paulo não poderia dizer que nós todos fomos batizados por um Espírito e que a todos foi dado um Espírito para beber se todos os crentes de Corinto não tivessem o Espírito Santo. Romanos 8:9 é ainda mais forte. Se uma pessoa não tem o Espírito, esta não pertence a Cristo. Por esta razão, possuir o Espírito é fator de identificação em ter ou não a salvação. Além disso, o Espírito Santo não poderia ser o “selo da salvação” (Efésios 1:13-14) se Ele não fosse recebido no momento da salvação. Inúmeras Escrituras deixam muitíssimo claro que a salvação é assegurada no momento no qual recebemos a Cristo como Salvador.

Esta discussão é polêmica porque há bastante confusão entre dois dos ministérios do Espírito Santo. Receber o Espírito Santo (ou seja, passar a ser por Ele habitado) ocorre no momento da salvação. Estar cheio do Espírito é um processo contínuo na vida Cristã. Enquanto defendemos a posição de que o batismo do Espírito também ocorre no momento da salvação, alguns Cristãos não veem assim. Isto às vezes resulta em confusão entre o Batismo do Espírito Santo e “receber o Espírito” como um ato subsequente à salvação. Concluindo, como recebemos o Espírito Santo? Recebemos o Espírito Santo simplesmente crendo no Senhor Jesus Cristo como nosso Salvador (João 3:5-16). Quando recebemos o Espírito Santo? O Espírito Santo se torna nossa posse permanente no momento em que cremos.

Em Cristo,
Mário César de Abreu
Teologo e Apologista Cristão


 Fonte: www.GotQuestions.org/Portugues

domingo, 3 de maio de 2015

SILAS MALAFAIA E MORRIS....

PREZADOS IRMÃOS, A PAZ DO SENHOR!

VEJAM SÓ,O MALAFAIA TRAZ DE NOVO, O MORRIS PARA ROUBAR OS CRENTES BRASILEIROS(MATERIA ABAIXO),PELO MENOS OS INCAUTOS OU DESAPERCEBIDOS DO ENGODO QUE ESTES MINISTROS DE SATANÁS FAZEM CONTRA DEUS E SEU POVO. MAS, LEIA O QUE DIZ PEDRO A RESPEITO DELES:


2Pe 2:1 ​Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.

2Pe 2:2 ​E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade;
2Pe 2:3 ​também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.

E AGORA VEJA  PAULO FALANDO DOS FALSOS APÓSTOLOS QUE TAMBÉM TRAZIAM E TRAZEM AINDA HOJE, HERESIAS E ENGANO, E FALA DE "TANTOS OUTROS" QUE  "MERCADEJAM A PALAVRA"


2Co 11:13 ​Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo.
2Co 11:14 ​E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.
2Co 11:15 ​Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras.
2Co 2:17 ​Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus.


 PAULO OS CHAMA DE MINISTROS DE SATANÁS E ISSO SERVE PRA TODO QUE PREGA A HERESIA E O ENGANO AO POVO DE DEUS. EM SEU TEMPO PAULO E PEDRO OS REJEITARAM COMO A IGREJA DE ÉFESO TAMBÉM O FEZ (VEJA APOCALIPSE 2) NO TEMPO DO PROFETA ELIAS,ELE TAMBÉM REJEITOU JEZABEL E OS PROFETAS DE BAAL QUE OPRIMIAM AO POVO DE DEUS COM MORTE AOS PROFETAS DO SENHOR E ENGANO AO POVO.
PORTANTO COMO PAULO DIZ :


Gl 1:8 ​Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.
Gl 1:9 ​Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.(lit. maldito)

O PRÓPRIO PAULO DIZ ; SE ELE OU UM ANJO DE LUZ...PORTANTO, QUALQUER QUE PREGA O ERRO SEJA EU ,VOCE OU O SILAS,PREGA CONTRA DEUS E ESTÁ SENDO MINISTRO DE SATANAS.

EM CRISTO,

MÁRIO CÉSAR DE ABREU
TEÓLOGO E APOLOGISTA CRISTÃO

LEIA A MATÉRIA ABAIXO E ENTENDA:


Subject: [Novo post] Silas Malafaia já colocou preço na “nova” unção financeira de Morris Cerullo: de R$ 500,00 a R$ 10.0000,00

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Nova publicação em Uma estrangeira no mundo

Silas Malafaia já colocou preço na “nova” unção financeira de Morris Cerullo: de R$ 500,00 a R$ 10.0000,00

by Estrangeira
POP-UP_02052015O tempo passa, mas a venda de indulgências sempre volta. Que o diga o (im)pastor Silas Malafaia, que mais uma vez traz ao seu programa o (im)pastor/profeta de deus/doutor Morris Cerullo, um claro adepto da demoníaca Teologia da Prosperidade, aquela que age como um Judas moderno, vendendo Jesus e as bênçãos de Deus em troca de muito dinheiro.
Desde 2009, o enredo é o mesmo:
Morris Cerullo (ou Mike Murdock)  falam no programa do Malafaia que o deus deles revelou para eles que tem três bênçãos especiais para distribuir para quem tem fé. Uma dessas bênçãos - e a principal - é sempre na área financeira, tipo enriquecer o fiel. As demais variam: cura de todas as doenças, salvação de toda a família, unção espiritual especial, medida extra de alguma coisa, etc.
Mas, para receber tais bênçãos, é necessário um "sacrifício", uma prova de fé do fiel: ter que desembolsar, a favor da Associação Vitória em Cristo (ADVec), uma quantia preestipulada, que varia de acordo com a situação econômica do Brasil e com a voracidade dos lobos em pele de cordeiro: R$ 900,00, R$ 911,00, R$ 1.000,00, R$ 610,00, R$ 10.000,00, R$ 12.000,00.
uncaoAtualmente estamos em clara recessão da nossa economia, e por isso a oferta (ou melhor, o pagamento pelas bênçãos) varia de R$ 500,00 a R$ 10.000,00. Mas não adianta querer economizar!!! Quem dá as maiores ofertas, segundo os (im)pastores, terá as maiores bênçãos também.
O Malafaia está ficando espertinho. Em anos anteriores, a essa hora já teria liberado o vídeo da pregação e nós colocaríamos um artigo mais completo. Mas tudo bem, fica aqui essa introdução, e mais tarde colocamos outro artigo analisando a fala do Cerullo e sua proposta indecorosa gospel.
E enquanto isso, reveja as outras vindas do Cerullo no programa do Malafaia. Acredite, em nada será diferente. Apenas o preço do produto que eles estão comerciando. O problema é que Deus e Suas bênçãos não podem ser comerciadas, que o diga satanás.
"Mas é grande ganho a piedade com contentamento.
Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele.
Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.
Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.
Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas." - 1 Timóteo 6:6-12
Voltemos ao Evangelho puro e simples,
O $how tem que parar!

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Homens de honra

Por: Rev. Hernandes Dias Lopes


Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem!” (1Rs 2.2).

A família, a igreja e a sociedade precisam de homens de verdade, homens de honra. Esse foi o conselho de Davi a Salomão, seu filho, antes de morrer. Há muitos homens famosos, ricos, cultos, influentes, mas escasseiam os homens de honra. Homem de honra é aquele cuja vida é irrepreensível, cujas palavras são irresistíveis e cujas obras são irrefutáveis. Homem de honra é aquele que teme a Deus, ama a família e serve ao próximo. Homem de honra é aquele que, embora pobre enriquece a muitos; embora anônimo, abençoa a muitos; embora longe dos holofotes, ilumina a muitos.

Precisamos de homens de honra, homens que tenham a coragem de amar a esposa como Cristo amou a igreja. Homens que tenham o compromisso de ensinar os filhos pelo exemplo mais do que pelas palavras. Homens que não terceirizam a liderança de sua casa nem se esquivam do sacerdócio do seu lar. Precisamos de homens como Abraão que levantou altares para adorar a Deus. Precisamos de homens como Josué que disse para sua nação: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Precisamos de homens como Neemias que teve coragem de chorar e jejuar pelo seu povo e se colocar nas mãos do Altíssimo para erguer do pó a sua cidade. Precisamos de homens como Paulo, que dispôs sua vida para servir a Cristo na saúde e na doença, na riqueza e na escassez. Precisamos de homens que não se dobrem diante da sedução dos prazeres nem das perseguições do mundo. Homens que enaltecem a verdade e combatem a mentira. Homens cuja vida é o avalista de suas palavras.

Precisamos de homens de honra na política, nos tribunais, na educação, na saúde, na igreja, no comércio, na indústria, e sobretudo, na família. Somente homens de honra inspiram os mais jovens à integridade. Chega dos discursos hipócritas daqueles que estadeiam virtude no palco e rasgam todos os códigos da decência nos bastidores. Precisamos de exemplo e não de palavras, pois palavras sem vida são propaganda enganosa, trovão sem chuva, árvores cheias de folhas, mas desprovidas de frutos.

O conselho de Davi a Salomão nos ensina a necessidade de prepararmos nossos sucessores. Davi está morrendo, mas Salomão precisa pegar o bastão e continuar sua obra. Davi está morrendo, mas os princípios que governaram sua vida devem continuar na vida de Salomão, seu sucessor. Os homens de honra do presente precisam se inspirar nos homens de honra do passado, pois a história deve ser nossa pedagoga e não nossa coveira. Os melhores dias do passado podem ser medidas mínimas do que Deus pode fazer no presente.

Rev. Hernandes Dias Lopes                   Blog. A Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Como vencer os obstáculos da vida


A vida é uma corrida e uma corrida com obstáculos. Nossa trajetória não se dá, entretanto, num estádio iluminado, com pistas aplainadas e uma plateia entusiasmada nos ovacionando. Não raro, cruzamos solitariamente desertos tórridos, navegamos por mares revoltos e atravessamos pinguelas estreitas sobre pântanos ameaçadores. Os vencedores são aqueles que a pesar de suas fragilidades, tiram seus olhos das circunstâncias, para colocá-los em Deus.

A Escritura diz que Deus faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Deus levanta do pó o abatido, do monturo o necessitado e o faz assentar-se entre príncipes. Deus é quem adestra nossas mãos para a batalha. É ele quem faz com que a mulher estéril seja alegre mãe de filhos. É ele quem nos toma pela mão direita, nos guia com seu conselho eterno e nos recebe na glória. Nossos problemas podem ser insolúveis, se olharmos para as nossas fraquezas. Porém, se olharmos para Deus, aquilo que nos era impossível, torna-se realidade, pois para Deus não há impossível em todas as suas promessas.

A história humana está crivada de exemplos de pessoas que superaram suas fraquezas, triunfaram sobre sua limitações e conquistaram retumbantes vitórias. Thomas Alva Edson, o maior inventor de todos os tempos, somente frequentou o colégio três meses. A escola devolveu-o por concluir que não tinha condições de acompanhar seus pares. Sua mãe investiu em sua educação e fez dele um dos maiores cientistas do mundo. Henry Ford, o maior fabricante de carros do mundo, estudou apenas até o primeiro ano do secundário. Inobstante as limitações de sua educação formal, foi uma das mentes mais brilhantes, criativas e empreendedoras da história. John Milton ficou completamente cego aos cinquenta anos de idade. Para todos os que estavam à sua volta, era o fim de sua carreira, o epílogo triste de um homem que mergulhava na escuridão. Porém, sob o manto da cegueira, escreveu o grande clássico, “O paraíso perdido”. O grande compositor Ludwig Van Beethoven, depois de uma surdez progressiva, ficou completamente surdo aos quarenta e seis anos de idade. Para todos, a surdez irreversível parecia ser o fim de sua brilhante carreira musical. Entrementes, apesar desse fato doloroso, ele compôs mais cinco sinfonias, suas músicas mais excelentes. Fanny Crosby, a maior compositora evangélica de todos os tempos, ficou cega na sexta semana de vida e viveu noventa e dois anos na escuridão da cegueira. Mas, essa mulher extraordinária compôs mais de oito mil hinos traduzidos e cantados no mundo inteiro, músicas que têm espargido abundantemente a luz de Cristo Jesus. Todas essas pessoas enfrentaram imensos obstáculos, ultrapassaram barreiras humanamente impossíveis, mas venceram.

Talvez seus obstáculos são outros. Talvez você tem uma limitação física, ou emocional, ou mesmo espiritual. Talvez você esteja enfrentando uma crise conjugal, um drama familiar, uma tempestade financeira. Talvez você esteja amargando uma derrota fatídica por causa de um vício que o escraviza. Você se sente inadequado diante de desafios imensos, de ameaças concretas, de obstáculos superiores às suas forças. Nessas horas você é tentado é entregar os pontos, a jogar a toalha, a se dar por vencido. Porém, encorajo você a olhar para cima, a olhar para Deus. Não há causa perdida quando a colamos nas mãos de Deus. Não há vida irrecuperável para o Filho de Deus. Ele fez prodígios ontem e continua fazendo maravilhas hoje. Ele é o nosso refúgio. Nele está a nossa esperança. Dele vem o nosso socorro. É ele quem nos faz mais do que vencedores!
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Rev. Hernandes Dias Lopes  
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Em Cristo,
Mário

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O que é o compatibilismo?




Pergunta: "O que é o compatibilismo?"

Resposta: O compatibilismo é uma tentativa de conciliar a proposição teológica de que cada evento é causalmente determinado, ordenado e/ou decretado por Deus (ou seja, determinismo, para não ser confundido com o fatalismo) com o livre-arbítrio do homem. Promulgada inicialmente a partir de um ponto de vista filosófico pelos estoicos gregos e mais tarde por vários filósofos como Thomas Hobbes e David Hume, e de um ponto de vista teológico por teólogos como Agostinho de Hipona e João Calvino, o conceito do livre-arbítrio compatibilista afirma que, embora o livre-arbítrio do homem pareça inconciliável com a proposição do determinismo, ambos existem e são "compatíveis" um com o outro.

A base do conceito compatibilista do livre-arbítrio é o meio pelo qual o "arbítrio" será definido. Do ponto de vista teológico, a definição do arbítrio é visto à luz das verdades bíblicas reveladas sobre o pecado original e a depravação espiritual do homem. Estas duas verdades definem o "arbítrio" em relação ao homem caído como sendo enlaçado "de iniquidade" (Atos 8:23), um "escravo do pecado" (João 8:34, Romanos 6:16-17) e sujeito apenas ao seu "mestre", que é o pecado (Romanos 6:14). Como tal, apesar do arbítrio do homem ser "livre" para fazer o que quiser, ele deseja agir de acordo com a sua natureza, e já que a natureza do arbítrio caído é pecaminosa, cada intenção dos pensamentos do coração do homem caído é "má continuamente" (Gênesis 6:5, cf. Gênesis 8:21). Ele, sendo naturalmente rebelde ao que é espiritualmente bom (Romanos 8:7-8, 1 Coríntios 2:14), "não busca senão o mal" (Provérbios 17:11). Essencialmente, o homem é "livre" para fazer o que quiser, e faz exatamente isso, mas o homem simplesmente não pode fazer o que é contrário à sua natureza. O que o homem "deseja" fazer está sujeito e determinado unicamente pela sua natureza.

Aqui é onde o compatibilismo faz a distinção entre o homem tendo um livre-arbítrio e sendo um "agente livre." O homem é "livre" para escolher o que é determinado pela sua natureza ou pelas leis da natureza. Para ilustrar, as leis da natureza proíbem o homem de ser capaz de voar, mas isso não significa que o homem não seja livre. O agente, o homem, só é livre para fazer o que a sua natureza ou as leis da natureza permitem que faça. Teologicamente falando, embora o homem natural seja incapaz de submeter-se à lei de Deus (Romanos 8:7-8) e incapaz de vir a Cristo se o Pai não o trouxer a Ele (João 6:44), o homem natural ainda atua livremente no que diz respeito à sua natureza. Ele livremente e ativamente suprime a verdade em injustiça (Romanos 1:18) porque a sua natureza torna-o incapaz de fazer o contrário (Jó 15:14-16, Salmo 14:1-3; 53:1-3, Jeremias 13:23; Romanos 3:10-11). Dois bons exemplos da confirmação de Jesus deste conceito podem ser encontrados em Mateus 7:16-27 e Mateus 12:34-37.

Com a distinção entre o livre-arbítrio e livre agência definida, o compatibilismo então aborda a natureza da livre agência do homem em relação à proposição teológica conhecida como determinismo e / ou à verdade bíblica da natureza onisciente de Deus. A questão fundamental é como o homem pode ser responsabilizado por seus atos se suas ações sempre iriam ocorrer (ou seja, o futuro não está sujeito a alterações) e não poderia ter sido qualquer coisa diferente do que ocorreu. Embora existam numerosas passagens da Escritura que se referem a este problema, há três principais passagens para examinar.

A história de José e seus irmãos
A primeira é a história de José e seus irmãos (Gênesis 37). José foi odiado por seus irmãos porque seu pai, Jacó, amava a José mais do que qualquer de seus outros filhos (Gênesis 37:3) e por causa dos sonhos de José e sua interpretação (Gênesis 37:5-11). Em um momento oportuno, os irmãos de José o venderam como escravo para mercadores midianitas viajantes. Em seguida, eles mergulharam a sua túnica no sangue de um bode morto para enganar seu pai a pensar que José havia sido atacado por um animal (Gênesis 37:18-33). Depois de muitos anos, durante os quais José foi abençoado pelo Senhor, os irmãos de José conheceram-no no Egito e José se revela a eles (Gênesis 45:3-4). É a discussão de José com seus irmãos que é mais pertinente para a questão:

“Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como governador sobre toda a terra do Egito” (Gênesis 45:8).

O que torna esta afirmação surpreendente é que José havia dito anteriormente que seus irmãos tinham, de fato, vendido-o no Egito (Gênesis 45:4-5). Alguns capítulos depois, o conceito do compatibilismo é apresentado:

"Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; Deus, porém, o intentou para o bem, para fazer o que se vê neste dia, isto é, conservar muita gente com vida" (Gênesis 50:20).

A história de Gênesis nos conta que, de fato, os irmãos venderam José para o Egito. No entanto, José deixa claro que Deus é quem o tinha feito. Aqueles que rejeitam o conceito de compatibilismo diriam que este versículo está simplesmente afirmando que Deus "usou" as ações dos irmãos de José para o bem. No entanto, isso não é o que diz o texto. De Gênesis 45-50, somos informados de que (1) os irmãos de José enviaram José para o Egito, (2) Deus enviou a José para o Egito, (3) os irmãos de José tinham más intenções em enviar José para o Egito, e (4) Deus tinha boas intenções em enviar José para o Egito. Então, a pergunta fica: quem enviou José para o Egito? A resposta desconcertante é que ambos (os irmãos de José e Deus) o fizeram. Foi uma só ação sendo realizada por duas entidades, os irmãos e Deus, simultaneamente.

A comissão da Assíria
A segunda passagem que revela o compatibilismo é encontrada em Isaías 10, uma passagem profética de advertência ao povo de Deus. Assim como divinamente prometido em Deuteronômio 28-29, Deus está enviando uma nação para punir o seu povo dos seus pecados. Isaías 10:6 diz que a Assíria é a vara da ira de Deus, "enviada" contra o Seu povo para "tomar o despojo, para arrebatar a presa, e para os pisar aos pés, como a lama das ruas." Note, no entanto, o que Deus diz sobre a Assíria:

“Todavia ela [Assíria] não entende assim, nem o seu coração assim o imagina; antes no seu coração intenta destruir e desarraigar não poucas nações” (Isaías 10:7).

A intenção de Deus na invasão assíria é infligir o Seu julgamento justo contra o pecado, e a intenção dos assírios é "destruir e desarraigar muitas nações". Dois propósitos diferentes, duas entidades diferentes agindo para realizar esse efeito com uma única ação. Como lemos ainda, Deus revela que, embora essa destruição seja determinada e decretada por Ele (Isaías 10:23), Ele ainda vai punir os assírios por causa da "arrogância do seu coração e a pomba da altivez dos seus olhos" (Isaías 10:12, cf. Isaías 10:15). Embora o próprio Deus tivesse infalivelmente determinado o julgamento de um povo rebelde, Ele enxerga aqueles que trouxeram o julgamento como os responsáveis por suas próprias ações.

A crucificação de Jesus Cristo
A terceira passagem da Escritura que fala do compatibilismo é encontrada em Atos 4:23-28. Como revelado em Atos 2:23-25, a morte de Cristo na cruz foi realizada pelo "determinado conselho e presciência de Deus". Atos 4:27-28 revela ainda que as ações de Herodes, de Pôncio Pilatos, dos gentios e do povo de Israel tinham sido determinadas e decretadas pelo próprio Deus a ocorrerem quando "ajuntaram-se contra o Senhor" Jesus e fizeram "tudo o que a tua mão e o teu conselho predeterminaram que se fizesse." Embora Deus tivesse determinado que Cristo havia de morrer, os responsáveis por sua morte ainda eram culpados por suas ações. Cristo foi condenado à morte por homens maus, mas "foi da vontade do Senhor esmagá-lo" (Isaías 53:10). Mais uma vez, a resposta para a pergunta "quem colocou Jesus à morte?" é Deus e as pessoas ímpias - dois propósitos realizados por duas entidades dentro de uma única ação.

Há outras passagens da Escritura que dizem respeito ao conceito de compatibilismo, como Deus endurecendo os corações dos indivíduos (por exemplo, Êxodo 4:21, Josué 11:20, Isaías 63:17). Embora o compatibilismo pareça desconcertante para nós (Jó 9:10, Isaías 55:8-11, Romanos 11:33), esta verdade foi revelada pelo próprio Deus como o meio pelo qual Seu decreto soberano se reconcilia com a vontade do homem. Deus é soberano sobre todas as coisas (Salmo 115:3, Daniel 4:35, Mateus 10:29-30), Deus sabe todas as coisas (Jó 37:16, Salmo 147:5, 1 João 3:19-20), e o homem é responsável pelo que faz (Gênesis 18:25; Atos 17:31; Judas 1:15). Verdadeiramente, os Seus caminhos são insondáveis (Jó 9:10, Romanos 11:33), e por isso devemos confiar no Senhor de todo o coração e não nos apoiar em nosso próprio entendimento (Provérbios 3:5-6).

Fonte: http://www.gotquestions.org/Portugues/compatibilismo.html#ixzz3WXlPCMUL
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Em Cristo,
Mário

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