terça-feira, 17 de abril de 2012

DEVEMOS AMAR E ORAR PELOS NOSSOS INIMIGOS


Amados esta é uma republicação de um post do Pastor Ciro S. Zibordi que eu estou apresentando novamente aos irmãos pois é um assunto muito atual.
Algumas composições como " Sabor de mel" e algumas atitudes de alguns mostram e pregam a vingança,quando nosso sentimento tem que ser de amor e piedade.


Por Ciro Sanches Zibordi


Leia abaixo um trecho da obra Erros que os Adoradores Devem Evitar, editada pela CPAD, pela qual se analisa biblicamente vários hits, como a canção “Sabor de mel”:




“Um grande vitorioso sem “cara de vencedor” foi João Batista, que saboreava mel com alguma frequência (Mt 3.4), até ser encarcerado por dizer a verdade (Mt 14.3,4). Certo dia, uma jovem dançou “no palco” e agradou a Herodes, que estava “entre a plateia”. E ele atendeu a um inusitado pedido da moça, oferecendo-lhe a cabeça de João num prato. Este homem de Deus não teve a “nobre” oportunidade de tripudiar diante de seus inimigos “no palco”. Acabou sendo degolado na prisão (Mt 14.10,11). Não foi uma vitória triunfal, digamos, com “sabor de mel”, mas ele venceu, pois quem ama verdade (cf. Jo 10.41) sempre vence, ainda que morra por causa dela




Será que os inimigos de Estêvão, “entre a plateia” — Paulo (também chamado Saulo) era um deles! —, achavam que ele tinha “mesmo cara de vencedor”? Não! Mesmo vendo o rosto dele como de um anjo (At 6.15), não quiseram ouvir a sua exposição em sua defesa, uma das mais belas pregações cristocêntricas da História! Em vez de aplaudi-lo, o arrancaram “do palco” e o apedrejaram. Mas esse vencedor foi recebido pelo Senhor Jesus, sendo observado, com certeza, por uma seleta “plateia angelical” (At 7.55-60)!




O maior vencedor que já existiu também não tinha “cara de vencedor”! Ele, na verdade, “não tinha parecer nem formosura; e olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum” (Is 53.2,3). Cristo, o Vencedor, “quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” (1 Pe 2.23). Sim, Ele foi crucificado no maior “palco” do mundo por aqueles que estavam “entre a plateia”. E, apesar do gosto amargo de vinagre, Ele venceu, dando na cruz o brado da vitória: “Está consumado” (Jo 19.30)! (...




Será que um servo de Deus precisa mesmo mostrar aos seus desafetos que ele venceu? Existe a necessidade de o Senhor conservar os nossos inimigos vivos para verem a nossa vitória? Não seria melhor desejarmos o bem deles? O que melhor combina com a vida cristã: o sentimento de vingança ou o sentimento de compaixão? Quem seria o nosso modelo, nesse caso, pregadores e cantores triunfalistas e vingativos, ou o amoroso Senhor Jesus? Se somos cristãos verdadeiros, temos de observar o que está escrito em 1 João 2.6: “Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou”.




Infelizmente, o sentimento de vingança, em voga no meio evangélico, tem levado cristãos a quererem mostrar aos outros que eles são vencedores, e seus inimigos derrotados. Mas, pergunto novamente: Quem são os nossos inimigos? Seria bom que todos os compositores lessem as palavras de Jesus registradas em Mateus 5.44: “Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem”. (...)




Lembremo-nos mais uma vez de Jesus e também de seu seguidor Estêvão, dois vencedores que saíram de “entre a plateia” e subiram “no palco”. Qual era o sentimento deles, em cima daquele “palco” nada atraente, diante da multidão enfurecida? É difícil suportar os nossos inimigos, não é? Como, pois, reagiríamos ante o comportamento hostil e zombeteiro daqueles que estão “entre a plateia”? No mínimo, permaneceríamos em silêncio. No máximo, pediríamos para Deus fazer justiça e castigá-los. Qual dessas opções deveríamos escolher? Nenhuma das duas, pois ambas são extremadas.




Aprendamos com Estêvão e principalmente com Jesus. O primeiro, ao ser apedrejado “no palco”, não ficou em silêncio nem desejou o mal de seus inimigos. Antes, pôs-se de joelhos e clamou: “Senhor, não lhes imputes este pecado” (At 7.60). Já o nosso Senhor — que, como Filho de Deus, podia ter pedido ao Pai que fizesse justiça, castigando os seus algozes — intercedeu por eles: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34).




Diante desses piedosos exemplos, por que eu deveria dizer “aleluia” ou “glória a Deus” quando alguém tripudia diante de seus inimigos, por pior que eles sejam? Seria bom revisarmos os nossos conceitos acerca do louvor a Deus. Acredito que muitos cristãos não têm percebido os desvios contidos em letras de composições “evangélicas” da atualidade em razão de desconhecerem algumas características do louvor esposadas na Bíblia.”


FONTE: BLOG DO CIRO


Em Cristo,


Mário César de Abreu

6 comentários:

  1. Bela postagem.
    Não é essa mensagem bíblica que vemos na famosa canção SABOR DE MEL. Esta, aliás, nos incentiva a "devolvermos com a mesma moeda" a ofensa recebida.
    Mais uma vez, só tenho a agradecer a Deus por verdadeiros defensores da Bíblia, como você, caro Mário(e outros), que, em pequena quantidade, há nesses últimos dias.

    Em Cristo,

    M. B. Matos!

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    Mário

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  4. A paz do Senhor irmão,passei por aqui para avisar que eu coloquei em meu blog a imagem dessa postagem,mais não se preocupe coloquei os devidos créditos,se puder dar uma olhadinha e se puder siga,eu ja segui o seu blog,ah parabéns pelo trabalho virtual.O blog é um ótimo meio de evangelização...Deus abençoe

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  5. A o link é http://elenaofalha-caren.blogspot.com

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  6. A Paz do Senhor Amada!

    Obrigado por visitar o blog e deixar o seu endereço virtual,estarei passando por lá. Quanto à figura ou qualquer postagem que a irmã desejar usar e reproduzir,fique a vontade mas, fique atenta pois, muitas são de outras pessoas e não minhas,para que vc dê os devidos créditos a eles.

    Em Cristo,
    Mário

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