segunda-feira, 6 de maio de 2013

Aprendendo com Jesus na escola da oração



Convido você a matricular-se na escola da oração. O nosso mestre maior é o próprio Filho de Deus. Aprendamos com ele! Destacamos três fatos acerca do ministério de oração de Jesus.

1. O cansaço físico não impedia Jesus de orar – Jesus levantou-se alta madrugada, depois de um dia intenso de trabalho, e foi para um lugar deserto para orar. Ali ele derramou o seu coração em oração ao seu Pai Celeste. Jesus entendia que intimidade com o Pai devia preceder o exercício do ministério. Jesus deu grande importância à oração. Ele mesmo orou quando foi batizado (Lc 3.21). Orou uma noite inteira antes de escolher os doze apóstolos (Lc 6.12). Ele se retirava para orar quando a multidão o procurava apenas atrás de milagres (Lc 5.15- 17). Ele orou antes de fazer uma importante pergunta aos discípulos (Lc 9.18) e também orou no Monte da Transfiguração, quando o Pai o consolou antes de ir para a cruz (Lc 9.28). Ele orou antes de ensinar seus discípulos a “Oração do Senhor” (Lc 11.1). Jesus orou no túmulo de Lázaro (Jo 11.41-42). Orou por Pedro, antes da negação (Lc 22.32). Orou durante a instituição da Ceia (Jo 14.16; 17.1-24). Orou no Getsêmani (Mc 24.32), na cruz (Lc 23.34) e também após a ressurreição (Lc 24.30). Hoje ele está orando por nós (Rm 8.34; Hb 7.25). Se Jesus que era santo, inculpável, puro e apartado dos pecadores orou continuamente, quanto mais nós que somos sujeitos à fraqueza! Se ele foi encontrado necessitando orar com alto clamor e lágrimas (Hb 5.7), quanto mais nós devemos clamar por nós, que ofendemos a Deus diariamente de tantas formas!

2. A oração para Jesus era intimidade com o Pai e não desempenho diante dos homens – Jesus buscava mais intimidade com o Pai do que popularidade (Mc 1.35). Ele era homem do povo, mas não governado pela vontade do povo. Sempre que os homens o buscavam apenas como um operador de milagres, viu nisso uma tentação, mais do que uma oportunidade e refugiava-se em oração. O evangelista Marcos registra três momentos quando Jesus preferiu o refúgio da oração: Primeiro, depois do seu bem-sucedido ministério de cura em Cafarnaum, quando a multidão o procurava apenas por causa dos milagres (Mc 1.35-37); segundo, depois da multiplicação dos pães e peixes, quando a multidão o queria fazer rei (Mc 6.46) e terceiro, no Getsêmani, antes da sua prisão, tortura e crucificação (Mc 14.32-42).

3. Jesus dava mais valor à comunhão com o Pai do que ao sucesso diante dos homens – A multidão deseja ver a Jesus novamente, mas não para ouvir sua Palavra, porém, para receber curas e ver operações de milagres (Mc 1.37). Certamente Pedro não discerniu a superficialidade da multidão, sua incredulidade e sua falta de apetite pela Palavra de Deus. Todo pregador é fascinado com a multidão, mas Jesus algumas vezes, fugiu dela para refugiar-se na intimidade do Pai através da oração. A intimidade com Deus em oração é mais importante do que sucesso no ministério. O pregador que busca intimidade com Deus mais do que popularidade diante dos homens sabe ir ao encontro das multidões e também fugir delas. É tempo de nos matricularmos na escola de oração de Jesus e aprendermos com ele a nos deleitarmos em Deus numa vida abundante de oração!


Rev. Hernandes Dias Lopes      Blog: Palavra da Verdade
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Em Cristo,
Mário


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