Ultimamente no Brasil, o que mais vemos em nossas igrejas é a multiplicação de pastores que tomaram para si o título de apóstolo.
Confesso que estou absolutamente impressionado com quantidade de líderes eclesiásticos que acreditam que foram comissionados por Deus ao ministério apostólico. Nessa perspectiva é possível encontrar em quase todas as denominações brasileiras gente que advoga que foram ungidos por Cristo para o desenvolvimento de um ministério diferenciado dos demais pastores.
Isto posto, gostaria de elencar quatro motivos que podem levar um pastor a se autointitular apóstolo:
1-) Ignorância bíblica/teológica. Acredito que boa parte dos que se autointitularam apóstolos o fizeram por desconhecer a Palavra de Deus. Na verdade, penso que existam muitos irmãos que tomaram para si este título por ignorarem o que as Escrituras dizem a respeito do ministério apostólico. Digo mais, creio que os irmãos em questão tivessem conhecimento bíblico jamais teriam sido “consagrado” apóstolos.
2-) Modismo eclesiástico. Infelizmente devido a falta de profundidade bíblica, parte da Igreja brasileira se move influenciada por modismos diversificados. Repare que a inconsistência teológica de muitas pastores tem contribuído para o aparecimento periódico de revelações, comportamentos e doutrinas escalafobéticas, cujo objetivo final é impactar a igreja. Um claro exemplo disso é uma última onda neopentecostal cuja ênfase se encontra no ministério apostólico.
4-) Uma eclesiologia errada. Muitos dos pastores possuem uma visão errada do conceito bíblico “Eclesia”. Para estes, a essência da Igreja deve ser fundamentada numa estrutura hierarquica e não a “Communion Sanctos”. Para os líderes em questão, o fundamento e a base de uma Igreja bem sucedida é uma forte hierarquia ministerial cujo foco se encontra na obediência inquestionável de seus pastores. Nessa perspectiva não existe espaço para o desenvolvimento do sacerdócio de todos os santos, bem como o relacionamento desprovido de títulos, pompas e domínio eclesiástico.
4-) Mau-caratismo – Muitos dos pastores tomaram para si o titulo apóstolos não porque desconhecem as Escrituras, ou pela ingenuidade de se deixarem levar pelos modismos eclesiásticos., nem tampouco por possuírem um eclesiologia errada. Não. Muitos destes, o fizeram por mau-caratismo e desonestidade. Na verdade, tais líderes em questão sabem que estão errados, todavia, preferem continuar no erro apostólico a arrepender-se de seus delitos e pecados.
Caro leitor, vale a pena ressaltar que acredito que os motivos elencados acima podem agir na vida do líder separadamente e em alguns casos conjuntamente. Nessa perspectiva é até possível o pastor se autointitular apóstolo por ignorância, como também pelo modismo eclesiástico de seu tempo. Todavia, se o faz por mau-caratismo isso automaticamente exclui todas as razões anteriores.
Que Deus tenha misericórdia da Igreja evangélica brasileira.
Renato Vargens
P.S: Os que desejarem ler mais sobre os “apóstolos da Modernidade sugiro a leitura do livro: “Reforma Agora. O antídoto para a confusão evangélica no Brasil.” publicado pela editora Fiel (aqui)
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Fonte: Blog do Renato Vargens.
Confesso que estou absolutamente impressionado com quantidade de líderes eclesiásticos que acreditam que foram comissionados por Deus ao ministério apostólico. Nessa perspectiva é possível encontrar em quase todas as denominações brasileiras gente que advoga que foram ungidos por Cristo para o desenvolvimento de um ministério diferenciado dos demais pastores.
Isto posto, gostaria de elencar quatro motivos que podem levar um pastor a se autointitular apóstolo:
1-) Ignorância bíblica/teológica. Acredito que boa parte dos que se autointitularam apóstolos o fizeram por desconhecer a Palavra de Deus. Na verdade, penso que existam muitos irmãos que tomaram para si este título por ignorarem o que as Escrituras dizem a respeito do ministério apostólico. Digo mais, creio que os irmãos em questão tivessem conhecimento bíblico jamais teriam sido “consagrado” apóstolos.
2-) Modismo eclesiástico. Infelizmente devido a falta de profundidade bíblica, parte da Igreja brasileira se move influenciada por modismos diversificados. Repare que a inconsistência teológica de muitas pastores tem contribuído para o aparecimento periódico de revelações, comportamentos e doutrinas escalafobéticas, cujo objetivo final é impactar a igreja. Um claro exemplo disso é uma última onda neopentecostal cuja ênfase se encontra no ministério apostólico.
4-) Uma eclesiologia errada. Muitos dos pastores possuem uma visão errada do conceito bíblico “Eclesia”. Para estes, a essência da Igreja deve ser fundamentada numa estrutura hierarquica e não a “Communion Sanctos”. Para os líderes em questão, o fundamento e a base de uma Igreja bem sucedida é uma forte hierarquia ministerial cujo foco se encontra na obediência inquestionável de seus pastores. Nessa perspectiva não existe espaço para o desenvolvimento do sacerdócio de todos os santos, bem como o relacionamento desprovido de títulos, pompas e domínio eclesiástico.
4-) Mau-caratismo – Muitos dos pastores tomaram para si o titulo apóstolos não porque desconhecem as Escrituras, ou pela ingenuidade de se deixarem levar pelos modismos eclesiásticos., nem tampouco por possuírem um eclesiologia errada. Não. Muitos destes, o fizeram por mau-caratismo e desonestidade. Na verdade, tais líderes em questão sabem que estão errados, todavia, preferem continuar no erro apostólico a arrepender-se de seus delitos e pecados.
Caro leitor, vale a pena ressaltar que acredito que os motivos elencados acima podem agir na vida do líder separadamente e em alguns casos conjuntamente. Nessa perspectiva é até possível o pastor se autointitular apóstolo por ignorância, como também pelo modismo eclesiástico de seu tempo. Todavia, se o faz por mau-caratismo isso automaticamente exclui todas as razões anteriores.
Que Deus tenha misericórdia da Igreja evangélica brasileira.
Renato Vargens
P.S: Os que desejarem ler mais sobre os “apóstolos da Modernidade sugiro a leitura do livro: “Reforma Agora. O antídoto para a confusão evangélica no Brasil.” publicado pela editora Fiel (aqui)
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Fonte: Blog do Renato Vargens.
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Em Cristo,
Mário
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